O que se passa na Festa Brava?

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Espora de pontas
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O que se passa na Festa Brava?

#1 Mensagem por Espora de pontas » quarta set 22, 2010 11:41 am

João Moura Júnior foi vítima de uma carga policial quando se encontrava num bar em Elvas - e não de um acidente com um cavalo na sua quinta, como ontem de manhã constou e como aqui noticiámos, de acordo com o relato de Carlos Barreto, membro da sua equipa.
O mesmo Carlos Barreto, já ao final da manhã e algumas horas depois do nosso primeiro contacto, telefonou-nos aclarando a verdade do que acontecera e justificando a versão anterior por se encontrar acompanhado de várias pessoas aquando do nosso primeiro contacto telefónico, não podendo por isso falar e pormenorizar o sucedido.
Moura Jr. encontrava-se num bar em Elvas, onde decorre a Feira de São Mateus, acompanhado pela sua quadrilha e também por seu primo João Augusto Moura, quando se verificou uma cena de pancadaria "entre vários miúdos" - explicou Barreto.
Pouco depois e segundo também declarações do apoderado Julian Alonso ao site "mundotoro", entrou em cena a PSP de Elvas, distribuindo bastonadas a eito. Como não era nada consigo, Moura Jr. terá permanecido junto ao balcão, enquanto outros se puseram em fuga. Foi atingido na cara e fracturou a cana do nariz, razão pela qual não actuará hoje em Talavera, onde estava anunciado. O toureiro admite agora a hipótese de interpor um processo e um pedido de indemnização à PSP de Elvas.

Apesar da enorme expectativa que continua a rodear o incidente de ontem à tarde na Moita, o ganadeiro Dr. Joaquim Grave continua em silêncio e não veio ainda a público - como se justificava e exigia - comentar o sucedido com o seu toiro, uma autêntica estampa que acusou 598 quilos e entrou na arena, como a imagem documenta, aos trambolhões, acabando por desfalecer no centro da arena e ser arrastado para dentro, provavelmente já sem vida.
Há quem fale de uma fractura na coluna - motivada por quê? E quem fale de coisas piores...
Aguarda-se a todo o momento uma tomada de posição de Joaquim Grave sobre este estranho acontecimento que condicionou - e muito - o (in)sucesso da tourada de ontem e, sobretudo, a prestação de Venttura, a quem cabia a lide deste toiro.

Ontem: escaramuça nos curros da Moita entre director Garçoa e o bandarilheiro Pedro Gonçalves

O director de corrida António Garçoa acusa o bandarilheiro Pedro Gonçalves (na foto da direita) de o ter desrespeitado ontem quando decorria o sorteio para a última corrida da Feira da Moita e já elaborou um relatório sobre o incidente, que amanhã de manhã deverá entregar na Inspecção-Geral das Actividades Culturais (IGAC).
A contenda ocorreu no momento de afeitar os cornos aos seis novilhos-toiros das ganadarias Nuñez del Cuvillo, João Moura e Carlos Falé Filipe, com que o novilheiro João Augusto Moura se ia encerrar no derradeiro espectáculo da feira moitense.
Segundo divulga hoje o site "tauródromo" de Flávio Oliveira, o bandarilheiro Pedro Gonçalves, alegando a segurança do seu toureiro e da própria quadrilha, uma vez que os toiros não eram picados, exigiu a Garçoa que os mesmos fossem afeitados para lá do que obriga o Regulamento (12 mm). Gonçalves chegou mesmo a tirar a bitola das mãos do director de corrida e a arremessá-la para a arena, ameaçando que Augusto Moura não actuaria se as coisas não fossem como queria. O diestro tentou apaziguar os ânimos e Garçoa chamou os empresários da praça para que afastassem Pedro Gonçalves de cena...
"Se os espanhóis chegam aí e afeitam os toiros como querem e muito bem entendem, porque é que nós, portugueses, nos temos que sujeitar a uma cornada inglória?" - disse hoje Pedro Gonçalves ao "Farpas", para justificar a sua atitude.
Os toiros, segundo Gonçalves, foram afeitados de acordo com as exigências do toureiro e não como Garçoa pretendia. O relatório segue dentro de momentos na IGAC...

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