Pontuação dos cavalos não deveria ser fixa?

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Isabel da Franca
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Pontuação dos cavalos não deveria ser fixa?

#1 Mensagem por Isabel da Franca » terça nov 06, 2007 10:15 am

Fazer uma avaliação para pontuar foi sem dúvida, um passo decisivo, no progresso de avaliar os cavalos, ao condicionar a admissão de reprodutores aos requisitos mínimos e dando origem a um generalizado e criterioso trabalho de selecção, facultando o conhecimento aprofundado das genealogias, permitindo perpetuar e tirar partido das linhas formadas a partir da insistência em determinados reprodutores e só são inscritos poldros filhos de animais já aprovados como reprodutores e aos quais já tenha sido feito testes de confirmação da paternidade. Ao atingirem a idade adulta, os animais são submetidos a uma inspecção realizada por uma Comissão de Peritos da Raça, e caso atinjam os parâmetros mínimos estabelecidos, passarão ao Livro de Reprodutores, podendo assim os seus filhos ser inscritos no Livro. A este ciclo que rege o normal funcionamento do Livro Genealógico da Raça Lusitana, têm vindo a ser adicionadas provas funcionais.

No entanto não sera mais fiavél e aceitavel que os animais vão sendo pontuados ao longo da vida? Dando-se á nascença uma pontuação de acordo com os seus progenitores e sua conformação, e á medida que o animal vai crescendo e dando provas da sua aptidão, vão sendo-lhe acrescentado pontos.

Isto fará com que animais irmãos tenham pontuações diferentes com a mesma idade, uma vez que estes animais são avaliados anualmente, e pontuados tanto por a sua ascendencia como por a sua descendência.

Vamos lá debater este tema....que vai dar muito que falar

João dee Deus
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#2 Mensagem por João dee Deus » terça nov 06, 2007 4:46 pm

Isabel

Antes de mais,já tardavam as suas intervenções.....e como já habituou e depois desabituou pela ausencia...cá apareceram.

É um tema muito pretinente.(E vai dar muito trabalhinho aos Vets...eheheh)

Mas é preciso, e esse sim faz muita falta.

No meu entender e especialmente para machos,as pontuações deveriam ser aos 3 meses,aos 2 anos, aos 4 já montados,e aos 8 anos já com o respectivo curriculum desportivo junto.

Como razões principais.

As primeiras duas para se ter uma noção posteriormente das potencialidades fisicas manifestadas nelas,terem sido ou não alcançadas.

A terceira para ver como "absorveu" os primeiros ensinamentos (a tal cabeça),porque há Cavalos que "assumem" mais tarde que outros a função.

E a ultima para confirmação não só do "prometido" pela ferfeição da função,mas tambem do conseguido pelo curriculum junto,.....seja ele qual for porque não hexiste só o Ensino classico das provas de dressage.

Pronto ..para já foi a minha contribuição à sua ideia.

Com certeza que depois de pensar mais sobre isto, outras coisas surgirão...inclusivamente a negação destas que agora sairam....LOLOLOL

saudações Marialvas.
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J.Paralta
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#3 Mensagem por J.Paralta » quarta nov 07, 2007 5:37 am

Meus amigos

O Studbook do PSL está fechado.

Filho(a) de Lusitano e de Lusitana é Lusitano(a).

Para quê pontuações, que até dizem que são......

O criador escolhe o garanhão que a sua experiência lhe diz produzir cavaços a seu gosto.

Escolheu bem vende, escolheu mal não vende e terá que rever a sua posição.

Por acaso as éguas que tenho seleccionado para substituição, portanto para ficarem em minha casa até são as menos pontuadas de todas.
Elas escolhem o dia, eles escolhem a hora.

luis pedro
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#4 Mensagem por luis pedro » quarta nov 07, 2007 6:47 am

Olá,

As provas funcionais deveriam seguir o figurino usado em alguns países da Europa, nomeadamente na Alemanha, e também usado em Portugal durante o século passado.

O excerto seguinte refere-se às provas funcionais destinadas aos PSA, o modelo era idêntico para os lusitanos se bem que menos exigente (não consegui saber alturas e distancias).

Excerto retirado de:
http://www.coudelaria-mh.com/partigo_015.htm

"Esta preocupação, que foi responsável pela grande qualidade da criação de Cavalos Árabes em Portugal, levou as autoridades oficiais a, desde 1934 e até 1972, procederem a uma selecção dos reprodutores extremamente severa e sem precedentes.

Assim, para testar o valor real dos animais, a Coudelaria Nacional fazia uma primeira selecção dos poldros e poldras aos 3 anos, e dos garanhões aos 6 anos, só admitindo como reprodutores os cavalos que obtivessem uma nota satisfatória na arvore genealógica, no modelo, nos andamentos e nas provas funcionais. Estas, na sua fase mais dura, eram constituídas por:

- um cross de 3.000 m com 15 obstáculos, até uma altura máxima de 1,20 m, a percorrer à velocidade mínima de 600 m/minuto;
- um steeple de 2.500 m, à velocidade mínima de 700 m/minuto;
- uma prova de salto de obstáculos, com 12 esforços, a uma altura máxima de 1,20m;
- uma prova de estrada de 70 km, à velocidade de 20 km/hora;
- uma prova de ensino, semelhante ás utilizadas em CCE, para melhor avaliar as qualidades mentais e motoras do animal;
- um exame clínico pormenorizado.

Naturalmente, os cavalos eram sujeitos a um treino específico por cavaleiros experimentados e orientados (no caso acima referido) pelo Picador da Coudelaria Nacional.

As provas a realizar pelos Lusitanos existem, concerteza, nos arquivos do extinto Serviço Nacional Coudélico - Não é necessário inventar nada.

luis pedro

João dee Deus
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#5 Mensagem por João dee Deus » quarta nov 07, 2007 7:02 am

Luis

O seculo passado é o 20.?

Era curioso saber as provas para os Lusitanos porque essas descritas acima,não estão ao alcance deles.
Talvez menos curioso era saber porque foram abandonadas....

saudações Marialvas
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Nuno Avelar
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#6 Mensagem por Nuno Avelar » segunda nov 19, 2007 7:24 am

ola. concordo com o Sr Luis Pedro. discordo com o sr anterior ao Sr Luis Pedro.
"Quem criar bem vende, Quem criar mal n vende." Nem sempre é verdade. Vao mts cavalos para a europa maus, estes cavalos maus vao dar má imagem a nossa raça. onde quem falar bem vende e quem falar mal n vende. Certo??

Se hoje em dia sao os cavalos alemaes os melhores, porque é que n vamos tentar saber PK??
será da raçao ou da lingua que falam com eles?? acho que nao.

Julgo eu que é a exigencia que eles têm. quanto a mim é má mentalidade pensar cada 1 por si. quem criar bem vende que n o fizer n vende. ate é verdade. Mas quem paga isso?? o tao falado PURO SANGUE LUSITANO, que ira ser mal dirigido caso se venha a tornar ainda mais liberado a sua selecçao. N se esqueçam que mts criadores de lusitanos n sabem nada de cavalos.apenas que 1 é branco e que o outro é preto. sabem apenas contar as notas que tem no banco.

Tb é certo que cada 1 faz o que bem quer com essas notas. mas quem paga é o LUSITANO. N é???

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Nuno Avelar
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#7 Mensagem por Nuno Avelar » segunda nov 19, 2007 7:33 am

Apenas 1 coisa que me esqueci. o sr joao de deus disse - Selecionar apenas os machos!!!?? qual e diferença entre macho e Femea?? Se for pesquisar no Stud-book vai ver que muitas das linhas femininas sao aque deixam boas descendencias.
Onde trab n ha 1 unica egua a entrar n reproduçao que n tenha sido montada. e so ai e se tiverem sido boas entram para a eguada.
Acho eu que n podemos pensar so na morfologia. Os cavalos 100% bem feitos nao sao 100% funcionais. Existe atualmente 1 trab que diz isso mesmo. os cavalos vencedores de concursos n sao vencedores em provas funcionais (Salvo pequenas excepcoes).

João dee Deus
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#8 Mensagem por João dee Deus » segunda nov 19, 2007 4:54 pm

Nuno

Quando me referi aos machos,foi sem desprimor às femeas, que considero como tu, muito importante o seu papel.

Ainda esta Goelgã a falar com um dos melhores cavaleiros de Dressage nacionais,ele me dizia que lá fora,os criadores elogiam os garanhões dos colegas e servem-se deles para melhorar os seus.

Parece simples????...talvez não para estas terras,onde a maioria quer trabalhar isoladamente, o que reduz as suas potencialidades.

Acerca das funcionalidades,e para que se perceba melhor,o exemplo dos cães de caça é evidente,só uma pequena parte dos que ganham concursos de beleza,põem os pés no campo a caçar.

Voltando ao tema,uma avaliação progressiva em pelo menos 3 fazes da vida de um Cavalo.... ou Ègua,( :o ),pode dar uma ideia, e ao mesmo tempo um reconhecimento do trabalho feito (e conrespondido),durante a vida de um animal.

saudaç~es Marialvas
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