Thoroughbred

Fórum da raça

Moderador: Filipe Graciosa

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DB
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Thoroughbred

#1 Mensagem por DB » segunda ago 07, 2006 10:57 pm

Distribuição:
Originalmente criados em Inglaterra, os Thoroughbred, sao a raça mais internacional de todas. Os países principais de criação continua a ser a Inglaterra, e alem disso a Irlanda, a França e a Alemanha.
Do outro lado do Atlântico é a América que tem maior numero de criadores de puro-sangues ingles, porem, tb a Australia e ate o Japao sao paides onde se criam puros-sangues ingleses.

Breve historia sobre as suas origens:
A raça surgiu graças a euforia dos ingleses por cavalos e corridas de cavalos. Durante o reinado de Jaime I(1556-1625) foram construidos os primeiros hipodromos e instauradas as distancias a percorrer assim como as classes de peso e idade para os cavalos de competiçao. O seu sucessor, Carlos I (1600-1649), mandou construir um hipodromo na vila de New Market, q é hj o maior da Europa. Com a construçao dos hipordromos e a regulamentaçao dos desportos hipicos, a importancia da criaçao equina em Inglaterra passou, como é evidente, a ser ainda maior. O rei adorava corridas hipicas- a nobreza criava cavalos. Como nao podia deixar de ser, naquela altura tb os ingleses começaram a cruzar os cavalos de corrida uns com os outros. No entanto, a raça equina mais veloz do mundo, só surgiu qd eguas inglesas tiveram opurtunidade de ter um rendez-vous com 3 senhores do Oriente. O 1º a chegar a inglaterra foi o Akhal-Teke Byerly Turk,foi introduzido na criaçao inglesa pela primeira vez em 1689 e foi um exito imediato. Sucederam-lhe o garanhao Berbere Godophin Barb e o Árabe Darley Arabian. Após isto fechou-se o registo de pedigree o q significa q nh cavalo, cujos antepassados nao constem deste registo, possa ser introduzido na criaçao dos puro-sangues. Significa, tb, que o trio vindo do Oriente aparece no pedigree de qq Thoroughbred- frequentemente ate mais q uma vez.
OS puro-sangue foram levados pela europa, onde os criadores rapidamente se aperceberam que nao so corriam velozzmente, como tinham o dom de legar a beleza e dureza ás proximas geraçoes, ainda q o cruzamento fosse com eguas de outras criaçoes.
Deste modo, tb a criaçao americana, ainda nos seus inicios, lucrou com os puro-sangue. A raça Quarto de Milha,hj a maior raça do mundo, herdou a sua velocidade do puro-sangue. Ainda hj se reconhece traços dos puro-sangue nas raças nobres dos Estados do Sul- sejam elas os American Saddlebreds, ou Tenesse Walking Horses ou mesmo os Missouri Foxtrotting Horses.

Caracter:
OS puro-sangue trazem bastante temperamento na massa do sangue, o cavaleiro de um puro-sangue é o q sabe. Além disso sao extremamente inteligentes, mas tb sensiveis e tendem a ser nervosos. Esta raça foi especificamente selecionada para corridas nos hipodromos de curtas e medias distancias, podendo atingir a velocidade de 60km/h. Os puro-sangue prestam-se pra provas de obstaculos, algs entre eles podem ate ter um talento proprio para adestramento e se tiverem um cavaleiro com mutia experiencia, ate demonstram multiplas qualidades.

Caraacteristicas:
Embora nc tenha sido essencial na sua criaçao, o seu aspecto, mas antes o nivel da sua velocidade, os puro-sangue sao sem sombra de duvidas uns senhores de uma suprema elegancia entre os cavalos. O seu corpo musculado, com uma espadua grande e musculada, pernas perfeitas e cascos rijos, dorso forte e uma garupa q demonstra ter as qualidades necessarias pra produzir um arranque perfeito e a sua cabeça é fina e nobre com uns grandes olhos.
As cores caracteristicas da raça é o castanho e o Alazao, mas tb surgem exemplares preto e tordilho. A sua altura varia entre os 155 a 170cm.

João dee Deus
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Psi

#2 Mensagem por João dee Deus » terça ago 08, 2006 4:44 am

OK Daniela

Foi uma boa descrição mas as éguas inglesas de que falas seriam Irlandesas.?
E foi tudo depois de 1500.

Vê se encontras algo relativo à importação de cavalos Argentinos para Inglaterra com datas.

Eu não estou ainda muito à vontade a navegar na net. :roll:

saudações
Continuo neste Fórum, agora com a intenção de ver se aprendo alguma coisa, mas com o teclado avariado... LOL...

luis pedro
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#3 Mensagem por luis pedro » terça ago 08, 2006 8:32 am

Olá João,

Encontrei isto em http://www.caballoscriollos.com/histoset.html
veja se ajuda

Antecedentes Históricos da Raça de Cavalos Crioulos

Em 1493, os cavalos espanhóis pisam pela primeira vez em terra americana, na ilha La Española, hoje São Domingos, e são os antepassados diretos, de todos os cavalos "crioulos" americanos. Uma vez aclimatados ao novo ambiente e incrementada sua criação com as importações realizadas posteriormente, reproduziu-se com rapidez, em poucos anos, estendeu-se para as outras Antilhas e passou ao Continente. Panamá e a Colômbia parece que foram as primeiras regiões em importância na produção de rebanhos. Do Panamá passaram ao Perú, levados por Pizarro e ali começaram a multiplicar-se a partir de 1532, e é também ali que chegam, em 1538, cavalos provenientes da criação de Santiago de Uruba (Colômbia). Charcas se transforma assim, em um importante centro produtor de equinos. Contemporaneamente, Pedro de Mendoza (1535) e Alvar Núñez Cabeza de Vaca (1541), introduzem cavalos diretamente da Espanha, no Rio da Prata e no Paraguai. Alonso Luis de Lugo se compromete a levar da Espanha, para conquista de Nova Granada, "duzentos cavalos" e Hernando de Soto sai de San Lúcar de Barrameda (1538), com "cem cavalos" para sua expedição na Flórida. A partir deste momento começa no continente, que nos abrangeu, a colonização espanhola e especialmente no sul-americano, um verdadeiro intercâmbio de rebanhos equinos entre as distintas regiões. Procedem de Charcas as que Valdivia, 1541, levou ao Chile e em 1548 Diego de Rojas para Tucumam, e daí, em 1573, Luis de Cabrera para Córdoba e logo à Santa Fé. Nesta zona, mais ou menos na mesma época, chegam cavalos paraguaios, trazidos por Garay, descendentes dos que há 30 anos antes, Cabeza de Vaca introduziu diretamente da Espanha e dos que, em 1569, Felipe de Cáceres levou do Perú.
Do Paraguai procederam, também, os rebanhos equinos que chegaram à Buenos Aires, 1580, levados por Juan de Garay e Adelantado Juan Torres de Vera e Aragón a Corrientes, em 1588. Do Chile chegam à Argentina, 1561, através de Cuyo, rebanhos tra zidos por Francisco de Aguirre, Castillo e outros. Entra no Chile, em 1605, os que levou do Rio da Prata o governador do Chile, Garcia Ramos, e os que, em 1601, levou de Tucumam o Capitão López Vasques Pestaña. Verifica-se (Goulart, 1964) que a criação de cavalos se inicia nas reduções do Rio Grande do Sul, em 1634, com os trazidos pelos padres jesuítas Cristóbal de Mendonza e Pedro Romero, desde Corrientes, onde os levou, em 1588, Alonso de Vera e Aragón, desde Assunção. Paralelo a este movimento de rebanhos mansos, seja por abandono ou fuga dos domesticados ou porque, com o correr dos anos, o número destes foi aumentando na forma tal que superou as possibilidades ou as necessidades dos primeiros habitantes, de mante-los sob controle, no norte e no sul do continente americano, este primitivo rebanho crioulo se dispersou, formando enormes rebanhos selvagens, que no México e Estados Unidos chamaram de "mesteños" e "mustangs" e "cimarrones" nas ilhas e América Central. No Rio da Prata os designaram como "baguales", o "kaitá" dos índios pampas que acompanharam o Dr. Zeballos (1834) em sua viagem ao Chile, ou "saguá" dos indios do noroeste argentino. Dos dispersados, os "cimarrones" que habitaram os "lençóis dominicanos" ou "planos da Venezuela", se diz que eram caçados no primeiro quarto século XVIII. Roberto Cunninghame Graham (1946) diz em seu livro que, por esses anos, nos planos da Venezuela, era o único lugar da América onde podiam encontrar-se cavalos "cimarrones". O "mustang" americano ou o "mesteño" mexicano tem origem parecida. Cabrera (1937 e 1945) e Denhardt (1947) explicam que não podiam ser cavalos abandonados ou perdidos pelas expedições de Cabeza de Vaca (1528, 1537) ou de Soto (1539, 1543), ou pela de Coronado (1540, 1542), porque a primeira não levava cavalos e as duas últimas praticamente perderam todas suas montarias, mortas por fadiga da viagem ou pelos índios.
Acredita-se que foi Juan de Oñate, aproximadamente em 1595, quem levou ao sudoeste dos Estados Unidos, os antepassados do "mustang". Parte daqueles cavalos domesticados se dispersou posteriormente das missões, fazendas ou "ranchos" atacados pelos índios e constituiram o que a literatura americana chamou de "cavalos selvagens", que eram cavalos mansos que viraram selvagens, "cimarrones" ou "baguales", segundo as denominações que lhes deram nos "lençóis dominicanos" ou na "pampa sul americana". Dos originais "ginetes" andaluzes, possivelmente muitos morreram durante as conquistas, mas outros, sem dúvida, se reproduziram e seus descendentes, aclimatados pelo meio americano durante muitas gerações, forjaram essas populações crioulas, constituídas pelo "pequeno grande cavalo da América",como acertadamente batizou Guilherme Echenique.Antecedentes Históricos da Raça de Cavalos Crioulos.

Em 1493, os cavalos espanhóis pisam pela primeira vez em terra americana, na ilha La Española, hoje São Domingos, e são os antepassados diretos, de todos os cavalos "crioulos" americanos. Uma vez aclimatados ao novo ambiente e incrementada sua criação com as importações realizadas posteriormente, reproduziu-se com rapidez, em poucos anos, estendeu-se para as outras Antilhas e passou ao Continente. Panamá e a Colômbia parece que foram as primeiras regiões em importância na produção de rebanhos. Do Panamá passaram ao Perú, levados por Pizarro e ali começaram a multiplicar-se a partir de 1532, e é também ali que chegam, em 1538, cavalos provenientes da criação de Santiago de Uruba (Colômbia). Charcas se transforma assim, em um importante centro produtor de equinos. Contemporaneamente, Pedro de Mendoza (1535) e Alvar Núñez Cabeza de Vaca (1541), introduzem cavalos diretamente da Espanha, no Rio da Prata e no Paraguai. Alonso Luis de Lugo se compromete a levar da Espanha, para conquista de Nova Granada, "duzentos cavalos" e Hernando de Soto sai de San Lúcar de Barrameda (1538), com "cem cavalos" para sua expedição na Flórida. A partir deste momento começa no continente, que nos abrangeu, a colonização espanhola e especialmente no sul-americano, um verdadeiro intercâmbio de rebanhos equinos entre as distintas regiões. Procedem de Charcas as que Valdivia, 1541, levou ao Chile e em 1548 Diego de Rojas para Tucumam, e daí, em 1573, Luis de Cabrera para Córdoba e logo à Santa Fé. Nesta zona, mais ou menos na mesma época, chegam cavalos paraguaios, trazidos por Garay, descendentes dos que há 30 anos antes, Cabeza de Vaca introduziu diretamente da Espanha e dos que, em 1569, Felipe de Cáceres levou do Perú.
Do Paraguai procederam, também, os rebanhos equinos que chegaram à Buenos Aires, 1580, levados por Juan de Garay e Adelantado Juan Torres de Vera e Aragón a Corrientes, em 1588. Do Chile chegam à Argentina, 1561, através de Cuyo, rebanhos tra zidos por Francisco de Aguirre, Castillo e outros. Entra no Chile, em 1605, os que levou do Rio da Prata o governador do Chile, Garcia Ramos, e os que, em 1601, levou de Tucumam o Capitão López Vasques Pestaña. Verifica-se (Goulart, 1964) que a criação de cavalos se inicia nas reduções do Rio Grande do Sul, em 1634, com os trazidos pelos padres jesuítas Cristóbal de Mendonza e Pedro Romero, desde Corrientes, onde os levou, em 1588, Alonso de Vera e Aragón, desde Assunção. Paralelo a este movimento de rebanhos mansos, seja por abandono ou fuga dos domesticados ou porque, com o correr dos anos, o número destes foi aumentando na forma tal que superou as possibilidades ou as necessidades dos primeiros habitantes, de mante-los sob controle, no norte e no sul do continente americano, este primitivo rebanho crioulo se dispersou, formando enormes rebanhos selvagens, que no México e Estados Unidos chamaram de "mesteños" e "mustangs" e "cimarrones" nas ilhas e América Central. No Rio da Prata os designaram como "baguales", o "kaitá" dos índios pampas que acompanharam o Dr. Zeballos (1834) em sua viagem ao Chile, ou "saguá" dos indios do noroeste argentino. Dos dispersados, os "cimarrones" que habitaram os "lençóis dominicanos" ou "planos da Venezuela", se diz que eram caçados no primeiro quarto século XVIII. Roberto Cunninghame Graham (1946) diz em seu livro que, por esses anos, nos planos da Venezuela, era o único lugar da América onde podiam encontrar-se cavalos "cimarrones". O "mustang" americano ou o "mesteño" mexicano tem origem parecida. Cabrera (1937 e 1945) e Denhardt (1947) explicam que não podiam ser cavalos abandonados ou perdidos pelas expedições de Cabeza de Vaca (1528, 1537) ou de Soto (1539, 1543), ou pela de Coronado (1540, 1542), porque a primeira não levava cavalos e as duas últimas praticamente perderam todas suas montarias, mortas por fadiga da viagem ou pelos índios.
Acredita-se que foi Juan de Oñate, aproximadamente em 1595, quem levou ao sudoeste dos Estados Unidos, os antepassados do "mustang". Parte daqueles cavalos domesticados se dispersou posteriormente das missões, fazendas ou "ranchos" atacados pelos índios e constituiram o que a literatura americana chamou de "cavalos selvagens", que eram cavalos mansos que viraram selvagens, "cimarrones" ou "baguales", segundo as denominações que lhes deram nos "lençóis dominicanos" ou na "pampa sul americana". Dos originais "ginetes" andaluzes, possivelmente muitos morreram durante as conquistas, mas outros, sem dúvida, se reproduziram e seus descendentes, aclimatados pelo meio americano durante muitas gerações, forjaram essas populações crioulas, constituídas pelo "pequeno grande cavalo da América",como acertadamente batizou Guilherme Echenique.

Luis Pedro

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#4 Mensagem por DB » terça ago 08, 2006 9:02 am

S. João de Deus,

Relativamente ás éguas serem irlandesas ou inglesas, a nível de literatura o que faz menção é que as mesmas eram inglesas e a primeira data mencionada é sempre depois de 1500.

Quanto aos cavalos argentinos vou pesquisar e logo lhe digo alguma coisa.

No entanto, fica aqui um site que encontrei sobre os Thoroughbred.
http://www.imh.org/imh/bw/tbred.html#hist
http://www.tbheritage.com/HistoricSires ... Sires.html

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