Desbaste

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Moderador: Filipe Graciosa

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João dee Deus
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#46 Mensagem por João dee Deus » segunda mar 21, 2005 9:44 pm

Companheiros.

Hoje é o primeiro dia da Primavera,e aqui,o primeiro dia de chuva.

A Primavera é uma época especial para quem gosta de Cavalos,por eles mesmo,sem se interessar,nem os valorizar pelo que eles "sabem" fazer.

Dez dias depois da minha última intrevenção,fui "visto" por 243 vezes.
Considero que embora não tivesse nenhum Feed-back,as minhas considerações foram consideradas de interesse.

Vou falar de Equilibrio

O equilibrio do Cavalo e depois do Conjunto são a base (literalmente)para se arrancar para novos movimentos.
Se formos a passo,já equilibrado,(base)ao partirmos para o trote,provoca-se um "desiquilibrio"(com o avanço do centro de gravidade),que é imediatamente rectificado pelo Cavalo,para ficar outra vez equilibrado.

Uma posição fixa a Cavalo,(que só se obtem com muitas horas a Cavalo)é fundamental para para se ser exigente.Este pormenor só é razoavel na Dressage,onde se deve reduzir o contacto do "assento",sentando-nos nos Elíacos,para que depois o Cavalo "sinta " a "ajuda" do assento quando o peso passa momentâneamente para as nádegas.

Costumo dar como exemplo o seguinte:
Imaginemos que pomos à cabeça um cesto com Maçãs,institivamente rocuramos o equilibrio,ajeitando o ponto de apoio,e com o andamento,compensamos com movimentos do pescoço.Se fizermos isto todos os dias com o mesmo cesto,torna-se fácil.Se um dia se alterar a disposição das Maçãs no cesto (outro Cavaleiro)vamos andar outra vez "às aranhas"para procurar o equilibrio.

Isto é um pormenor mais para a Dressage.

Aos meus Alunos eu digo que depois de estar a Cavalo,da cintura para baixo,passa a pertencer ao Cavalo,fazendo um "bloco".A cintura é a articulação que "compensa" os choques de movimentos entre o "bloco"
e o tronco do Cavaleiro.

O tronco do Cavaleiro,o pescoço e a cabeça do Cavalo,são as partes "Móveis",sendo o bloco o resto do Conjunto.

O Cavalo compensa com o peso da cabeça,colocando-a,onde julga necessário,para conseguir o equilibrio do Conjunto.

Agora aqui surge o principal problema da Equitação.

Há dois Cérebros a decidir onde deve estar a cabeça do Cavalo,o do Cavaleiro,e o do Cavalo,e estas duas decisões,que por vezes são diferentes "chocam-se" nas Embocaduras.

A engenharia das embocaduras,é um campo ilimitado,mas felzmente veêm-se ainda Cavaleiros que fazem Grandes Prémios de Obstáculos com um simples Bridão,o que garante,Sabedoria e Harmonia no Conjunto.


Sobre o equilibrio por agora é tudo.

No outra intervenção,quando falei do olharesqueci-me de mensionar que uma das principais preocupações dos instrutores de Saltos,(embora por vezes não saibam porquê) é dizer aos alunos para que quando "se recebem"num salto olhar imediatamente para o salto seguinte.Este é o promeiro sinal que o Cavalo (vê nos olhos do Cavaleiro)tem de para onde deve seguir.

Um abraço.
Continuo neste Fórum, agora com a intenção de ver se aprendo alguma coisa, mas com o teclado avariado... LOL...

MARIA ANTÓNIA SERRA
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Desbaste

#47 Mensagem por MARIA ANTÓNIA SERRA » segunda mar 21, 2005 11:08 pm

Boa noite Sr. João de Deus,

Na minha opinião a sua participação tem sido extremamente positiva e interessante.

Espero que continue. Até que enfim alguém com vontade de ensinar e partilhar conhecimentos.

Faço votos das suas melhoras.
Antónia Serra

Joana Abreu
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#48 Mensagem por Joana Abreu » terça mar 22, 2005 12:33 am

Sr.João Deus, antes de mais, desejo-lhe as melhoras...

Quanto à discordância aqui vai:
é dizer aos alunos para que quando "se recebem"num salto olhar imediatamente para o salto seguinte.Este é o promeiro sinal que o Cavalo (vê nos olhos do Cavaleiro)tem de para onde deve seguir.
Não concordo consigo quando diz (foi assim que entendi das suas palavras) com a razão que dá, como sendo a razão pela qual o cavaleiro deve olhar imediatamente para outro obstáculo.

Relembro que um percurso de obstáculos bem feito, tem de ter uma precisão igual ou superior à Dressage.
E a razão pela qual um cavaleiro deve olhar para o próximo obstáculo, é porque ajuda é a definir a melhor trajectória para o próximo obstáculo.

Da mesma forma que na Dressage, quando se apanha a linha do meio (entre A e X por exemplo), no canto anterior, se começa a espreitar pelo o canto do olho a linha que se vai fazer.


Não concordo consigo também quando afirma que os cavalos estão sempre a olhar para nós.
É verdade que isso acontece quando eles não confiam totalmente em nós (por exemplo enquanto são poldros)
Mas fica um exemplo, quando um cavalo aborda um obstáculo de 1,60m, ele tem de concentrar toda a atenção no obstáculo.

Quanto ao restante que tem escrito concordo na generalidade.

Mais uma vez, as melhoras.

João dee Deus
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#49 Mensagem por João dee Deus » terça mar 22, 2005 2:30 pm

Olá Joana Abreu !

Senti a sua falta,folgo saber que na generalidade estamos de acordo.

Olhar para o próximo obstáculo,ajuda efetivamente o Cavaleiro a defenir a melhor trajéctoria,mas eu referia-me à informação que o Cavalo colhe,vendo para onde o Cavaleiro está a olhar,e que depois facilita a intervenção da rédea do mesmo lado.

Recordo o Ditado Árabe que diz que o Cavalo sem um lider não sabe para onde ir.Eles confiam cegamente(quando hà inter-acção)no Cavaleiro e estão sempre a recolher informação daquilo que o Cavaleiro quer,e a maneira mais rápida e que antecede as outras ajudas,é o olhar.
Numa prova como é a dos obstáculos em que as coisas se sucedem a uma velocidade estonteante,o Cavalo está tão dependente do Cavaleiro,que só não faz o que lhe for de todo impossível.Estou a falar de um Cavalo generoso, que está bem metido aos saltos e faz o percurso "na mão".
A concentração necessária para fazer a apróximação a um obstáculo,é indiscutível seja qual for a altura a passar.
Quando um Cavalo se recebe deve sentir ao mesmo tempo apoia as mãos no chão,o apoio predominante, da rédea do lado para onde deve virar,se for o caso.
Pode crer que os Cavalos uma vez intruzados com o Cavaleiro,"gostam" de agradar,e de estabelecer uma ligação visual.
Passo muito tempo junto dos meus Cavalos quando estão a pastar,e estou sempre a fazer esperiências como deslocar-me uns metros e sentar-me numa pedra.Eles continuam a pastar mas na minha direcção e dali a alguns minutos estão ao pé de mim.É bonito não é?Temos que pôr o Coração dentro destas coisas.

Agradeço os desejos de melhoras.Isto está quase bom.

Saudações.
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Joana Abreu
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#50 Mensagem por Joana Abreu » terça mar 22, 2005 6:23 pm

Quando um Cavalo se recebe deve sentir ao mesmo tempo apoia as mãos no chão,o apoio predominante, da rédea do lado para onde deve virar,se for o caso.
Estamos aqui em desacordo...

Na recepção do obstáculo (depois do obstáculo ser transposto) o apoio predominante deve ser da rédea de fora, pois esta é a rédea de equilibrio.

Claro que a rédea do onde do lado para onde se pretende "virar" tem de ter apoio... mas se este apoio for predominante o cavalo desequilibra-se e descai na volta sobre a espádua de fora.

Note-se, que a encurvação deve ser ao lado de dentro, contudo pode-se fazer isso com o apoio predominante sobre a rédea de fora.

João dee Deus
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#51 Mensagem por João dee Deus » terça mar 22, 2005 9:48 pm

Joana.

Quando da abordajem a um obstáculo donde se sabe que depois temos de sair por exemplo para a esquerda,essa abordajem deve ser feita de modo a que o Cavalos salte não de frente(perpendicular) para o obstáculo mas ligeiramente enviozado,entrar da direita para a equerda.Logo, quando se recebe,já está no "caminho"donde sai com a mão esquerda,(equilibrado)e a rédea de fora(oposição(apoio) e contrária) controla a velocidade,dando a indicação de que é para a esquerda,segurando a respetiva espádua.A predominãncia da rédea esquerda(ligeiramenta aberta e baixa) claro que é ligeira,estamos a falar de Cavaleiros "sensíveis" e de Cavalos bem metidos.Acabeça do Cavaleiro deve estar também no lado esquerda do pescoço do Cavalo.(neste caso)Pessoalmente prefiro precursos baixos e com muita "mão".
O treino de Cavalos saltando baixo (90 cm)mas enviozado,fazendo percursos deste género,dobrando-se,tem resultados em termos de tempo(segundos) quando for a sério.

É assim que eu digo para fazerem,embora nunca tenha apanhado um Cavaleiro à altura de o fazer,pelo menos até agora.

Saudações

Com esta técnica
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Joana Abreu
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#52 Mensagem por Joana Abreu » terça mar 22, 2005 10:41 pm

Quando da abordajem a um obstáculo donde se sabe que depois temos de sair por exemplo para a esquerda,essa abordajem deve ser feita de modo a que o Cavalos salte não de frente(perpendicular) para o obstáculo mas ligeiramente enviozado,entrar da direita para a equerda.
O que escreveu não está correcto.
Deve-se sempre abordar o salto na perpendicular exceptuando:
- Se a prova é ao cronómetro e desta forma desenha a trajectória mais curta e ganha tempo. (mas note-se que nem todas as provas são ao cronómetro)
- Ou se quando o obstáculo é uma ria cruzada (a vara de entrada é mais alta do lado direito do que do esquerdo, e a vara de saída é mais alta do lado esquerdo do que o direito)

Porquê que não está correcto garantir a passagem de mão com salto enviezado:
-Porque ao abordar um salto de través (ou enviezado) aumenta exponencialmente o risco de toque, e em certas provas (sem cronómetro) o risco não compensa.

Para ensinar o cavalo a receber-se na mão desejada deve trabalhar o dominio da encurvação da coluna do cavalo (do pescoço não chega).
E assim dessa forma, com treino sobre varas no chão, conseguirá ensinar a passagem de mão sobre o obstáculo.

Outra nota:
Deve-se evitar fazer rédeas de oposição durante um percurso de obstáculos, pois tendem a atravessar os cavalos.

A rédea de dentro indica a direcção ao cavalo, mas não pode ser predominante pois desequilibra (como já expliquei noutro post)

João dee Deus
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#53 Mensagem por João dee Deus » terça mar 22, 2005 11:16 pm

Joana

Claro que há excepções,e são aquelas que citou,e possívelmente se pensar-mos bem decerto encontraremos mais.
O que disse foi de uma maneira geral,uma vez que cada caso é um caso senão só haveria um tipo de obstáculos.
A rédea de oposição de que falei,tive o cuidado de salientar que era de apoio,só me esqueci de salientar que era alta.
Provas de saltos sem cornómetro,pessoalmente não me dizem nada,e as de potência deviam ser proibidas,(6 barras etc.)aprecio provas de 1.30/40
e técnicamente bem feitas.Para ser sincero o que realmente gosto é de CCE pela sua complementaridade,e que sendo de um metro e dez,tem as virtudes e as dificuldades de um trialto.Claro que Cavaleiros para estas provas não pode ser qualquer um.

O que eu escrevi não está errado,será talvêz novo.Reserve-me pelo menos o benefício da dúvida.

Saudações.
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Joana Abreu
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#54 Mensagem por Joana Abreu » quarta mar 23, 2005 10:53 am

Provas de saltos sem cornómetro,pessoalmente não me dizem nada
Normalmente as provas sem cronómetro, servem de apuramento para uma barrage ao cronómetro.
E é por isso que são importantes.
Normalmente são assim que são disputados os Grandes Prémios em Portugal e no Estrangeiro.

O que é entende por rédea de oposição?
Parece-me que está falar doutra coisa, porque não entendo como é que se usa uma rédea de oposição para se apoiar?

João dee Deus
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#55 Mensagem por João dee Deus » quarta mar 23, 2005 2:20 pm

Joana.

A forma como essas grandes e principais provas são organizadas, têm uma vertente de espetáculo,que só cansam os Cavalos,e deixam de fora por pequenos "azares"alguns bons conjuntos.Quanto a mim pecam por excesso de esforços,não é preciso tanto salto para ver quem etá melhor naquele dia.
Os nomes clássicos de acção de rédea,foram atribuidos pelos grandes Mestres,para situações em que os Cavalos têm as quatro patas no chão,(dressage),ora quando se vai a voar,literalmente,sobre um obstáculo,elas,as acções,tal como são conhecidas,têm de se ajustar a uma nova realidade.
Admito que não lhe sôe bem uma rédea de oposição alta,em vêz de paralela à lnha do Cavalo,possívelmente não vem nos livros,mas o meu instinto,que tantas alegrias me tem dado,assim me orienta.
Para ser mais preciso é:Rédea de oposição ,contrária e alta e se possíval com a mão do Cavaleiro apoiada no pescoço do Cavalo,com a "parte móvel" do Cavaleiro do lado esquerdo.(no caso em questão)
Como sabe não hà formulas para estas coisas,são tudo apróximações à ultrapassagem das necessidades.De outro modo isto seria uma Ciência e nâo uma Arte. Além do mais,não sou um Cavaleiro clássico no sentido de aprendizagem,sou antes empírico,e com todos os meus erros ,que os tenho, como os outros(clássicos),tenho muita honra em ter conseguido tudo sózinho.Já reparou que na minha web eu me proponho a ensinar saltos até ao nível C e na Dressage ao níva E.
Mais, não cobro nada por ensinar,só cobro a utilização dos meus Cavalos,se o Cavalo for do Aluno não cobro nada a não ser que tenha de o montar.Ao contrário do que a Joana disse acerca do Desbaste que quem quisesse saber mais teria de pagar,nisto estamos em campos diferentes.Será por nisso que não vi nada escrito por si,a ensinar algo.
Tenho perfeita noção das minhas limitações e considero que até já fui bastante longe.Estou aqui neste Forum não tanto para entrar em zonas "cinzentas"mas para,como já disse algures,abrir prespectivas na observação do Mundo dos Cavlos.
Quando todos os utlizadores do Forum souberem tanto como eu,aí ,eu retiro-me coma noção de dever cumprido.Porque isto agora "sabe-me " a dever.Acho que já fiz o "boneco" da minha pessoa.

Outra coisa.Enviesado (obrigado)

Saudações
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AnaE
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Gogue

#56 Mensagem por AnaE » quarta mar 23, 2005 2:50 pm

Olá Sr. João de Deus... espero que o seu dedo já vá bem a caminho dos 100%!

Obrigada pelas sugestões e indicações que me deu relativamente aos problemas de cadência do meu cavalo. A verdade é q ele já n é novo e tb nunca foi montado com muito aprumo, e neste ultimos 2 anos em que ele me faz companhia só agora posso estar com ele todos os dias, e trabalhar com regularidade, numa base de que a coisa seja boa para os dois.
Posto isto, gostaria de lhe perguntar (e à audiência do forum em geral) se me pode dar algumas recomedações sobre a utilização do Gogue... ou se não recomenda.

obrigada, e saudações equestres

mateus
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#57 Mensagem por mateus » quarta mar 23, 2005 3:31 pm

Olá amigo João,

Espero que esteja melhor, mais uma vês venho felicitá-lo pela intervenção neste forum. È com muito interesse que leio os seus artigos, tenho muita pena de estar tão longe.
Não gosto muito de retirar frases de um texto, tenho receio de lhe dar outro sentido, mas não resisti e aqui vai, desde já peço-lhe desculpa se modifico a interpretação que lhe queria dar no texto original...
João dee Deus Escreveu:
Mais, não cobro nada por ensinar,só cobro a utilização dos meus Cavalos,se o Cavalo for do Aluno não cobro nada a não ser que tenha de o montar.Ao contrário do que a Joana disse acerca do Desbaste que quem quisesse saber mais teria de pagar,nisto estamos em campos diferentes.Será por nisso que não vi nada escrito por si,a ensinar algo.
Tenho perfeita noção das minhas limitações e considero que até já fui bastante longe.Estou aqui neste Forum não tanto para entrar em zonas "cinzentas"mas para,como já disse algures,abrir prespectivas na observação do Mundo dos Cavlos.
Quando todos os utlizadores do Forum souberem tanto como eu,aí ,eu retiro-me coma noção de dever cumprido.Porque isto agora "sabe-me " a dever.Acho que já fiz o "boneco" da minha pessoa.
Este texto que acabou de enviar, revela a sua ''paixão'' pelos cavalos o interesse que tem em que as modalidades praticadas com eles evoluam e principalmente a forma desinteressada que partilha o que sabe, sem cobrar nada é de uma grandeza incalculável. A forma construtiva como intervém neste fórum, acredite, não é fácil encontrar pessoas assim! Se existissem mais pessoas com o seu saber e principalmente com a sua vontade de partilha-lo com os outros, certamente que teríamos participações internacionais em maior numero e com melhores resultados. Mais, não menospreze a sua sabedoria é bom ter a humildade de reconhecer que não se sabe tudo, mas quem me dera saber metade daquilo que o meu amigo sabem. Continue a ter intervenções neste fórum com o mesmo sentido construtivo como até aqui, garanto-lhe que não vou deixar de ler e principalmente tentar aprender com elas...

Saudações equestres

João dee Deus
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#58 Mensagem por João dee Deus » quarta mar 23, 2005 3:57 pm

Olá Ana

Gostei de saber que finalmente (suponho)estás a "viver"o teu Cavalo.
Não há nada mais gratificante,mas depois dessa grande ausência deves comaçar pelo princípio,como se ele não soubesse nada.É bom restabelecer uma "linha" de aprendizagem que embora tenha algumas repetições o Cavalo não se importa,e para ti é mais fácil porque "ordenas",no sentido de alinhar,as operações não deixando nada para tráz.Isto é muito importante,porque o Cavalo já sabe responder a algumas,e fica encorajado para novos desafios,além de que fica a confiar em ti.Ao mais pequeno sinal de incapacidade de resposta da parte dele,tens é de parar,acalmar,e começar de novo.
Não deixes "passar"nada em branco,na expectativa de que depois se resolve.Se esbarrares num determinado exercício,volta a repetir outro exercício já conseguido,pára ,arruma,e vai para casa pensar como conseguir.Troca impressões sobre o assunto com quem achares melhor,e podes ter a certeza de que todas as Engenharis Cavalares são substituíveis pelo conhecimento de causa.
Diz-me qual é o problema que queres resolver,e eu te responderei se souber.

Obrigado pelas melhoras,mas os 100% já não pode ser pois só cá tenho cerca de 40% do dedo.

Saudações,e estou às ordens.
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#59 Mensagem por João dee Deus » quarta mar 23, 2005 4:23 pm

Pedro Miguel

Obrigado pelas tuas palavras,que neste momento da minha vida são o "dinheiro"que eu preciso.

Estou a pensar que lá para Maio,quando os meus Cavalos mudarem de pêlo,porque agora estão muito feios,juntar aqui na Quinta,para um passeio a Cavalo seguido de uma Tertúlia,o Pessoal do Forum ,pelo menos aqueles que têm inter-agido comigo,até porque "tenho aqui umas latas de Sardinha que estão quase fora de prazo" e assim aproveitam-se.
Tirei isto de um grande amigo Alentejano,que me respondia sempre assim quando eu lhe telefonava a dizer que ia lá à caça.


Um abraço
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Joana Abreu
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#60 Mensagem por Joana Abreu » quarta mar 23, 2005 6:07 pm

Deu-me uma ideia interessante...
... fui visitar o seu site, e para quem tem cavalos de forma desinteressada, não está mal:
PREÇOS
Passeios normais: 12€ / hora / pessoa
Passeios de um dia: 50€ / pessoa
Ensino de cavalos
Custos a combinar consoante o caso
Ensino de cavaleiros
No picadeiro: 8 lições – 96€ (Lições personalizadas)
Cavalos a penso
Baias – 150€ / mês
Boxes – 200€ / mês
“Mexer” cavalos – 50€ / mês
Não tem mal nenhum cobrar o seu trabalho
Mas poupe-me a hipocrisia.

Disse também no seu post:
Para ser mais preciso é:Rédea de oposição ,contrária e alta e se possíval com a mão do Cavaleiro apoiada no pescoço do Cavalo,com a "parte móvel" do Cavaleiro do lado esquerdo.(no caso em questão)
Isto também está incorrecto, nenhuma das mãos do cavaleiro devem estar apoiadas no pescoço.
Durante o obstáculo (no ar) ambas as mãos do cavaleiro têm de ser móveis acompanhando a boca do cavalo (fica aqui um ensinamento gratuito).
E o que descreve, não é uma rédea de oposição.

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