100 anos da Sociedade Hípica Portuguesa - Jockey

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100 anos da Sociedade Hípica Portuguesa - Jockey

#1 Mensagem por Filipe Graciosa » quinta mar 25, 2010 12:42 pm

Caros Forenses,

Gostaria de informar que a Sociedade Hípica Portuguesa, também conhecida como "Jockey" ou Hipódromo do Campo Grande, fez 100 anos.

http://www.sociedadehipica.pt

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Re: 100 anos da Sociedade Hípica Portuguesa - Jockey

#2 Mensagem por Filipe Graciosa » quinta mar 25, 2010 12:51 pm

Clipping das notícias sobre os 100 anos da SHP:
O “Jockey” celebrou 100 anos
Diário Económico
25/03/10 00:05

A Sociedade Hípica Portuguesa celebrou 100 anos de ensino, competição equestre e de grandes amizades.

A Sociedade Hípica Portuguesa celebrou os 100 anos com um ‘cocktail ‘para os seus sócios, na passada terça-feira, em Lisboa. Além da idade, a Sociedade tem razões para celebrar também o lugar que conquistou na história da cidade de Lisboa, no hipismo nacional e o facto de se ter tornado o espaço nobre daquela modalidade, quer pelo ensino quer pelas provas e prémios que promove.

Falar da Sociedade Hípica Portuguesa é também falar de 100 anos de gerações que por lá passaram. De bisnetos a avós, de pais a filhos e a netos, todos guardam na memória muitas histórias que, de geração em geração, quase nunca se perderam. Na memória de quem ali cresceu estão as lembranças do restaurante com as suas mesas entre boxes, iluminadas por quebra luzes encarnado; do balcão do bar feito em pedra e madeira; das amizades que se criaram e que se mantiveram no tempo. Menos inesquecíveis são também os concursos hípicos; a qualidade indiscutível do ensino deste desporto; as aulas no imponente picadeiro; e o ambiente de confraternização e de convívio que sempre existiu para lá das provas e das horas passadas na garupa dos cavalos.
In: http://economico.sapo.pt/noticias/o-joc ... 85078.html
Parabéns à SHP

A Sociedade Hípica Portuguesa (SHP) assinalou o seu 100.º aniversário com um cocktail para sócios e amigos.

Compareceram muitas personalidades, tendo o responsável da paróquia do Campo Grande, Padre Feitor Pinto, as honras de efectuar um discurso onde enalteceu as virtudes desta instituição de carácter público. De seguida, o Presidente em exercício, Filipe Figueiredo (Graciosa) agradeceu a presença de todos e apresentou, sucintamente, aquilo que vai ser o Calendário Hipico do ano do centenário.

Há 100 anos atrás, no dia 23 de Março de 1910, nasceu no coração de Lisboa, no Turf Club, a SHP, fruto da ideia de um grupo de sócios, com o intuito de reunir todos os que cultivam o desporto hípico, ou que por ele se interessavam, de modo a promover o seu desenvolvimento. Um século depois, o objectivo mantém-se.
In: http://www.equitacao.com/singleNews.do?id=7546
Sociedade hípica centenária

A instalação da escola de equitação e do centro de hipoterapia, junto ao Hipódromo do Campo Grande, é um dos sonhos da Sociedade Hípica Portuguesa, que hoje comemora cem anos. "Queremos continuar a divulgar o hipismo e a dar apoio às várias disciplinas equestres", diz o presidente, Filipe Graciosa. Os cem anos comemoram-se com um cocktail no Hipódromo do Campo Grande.
In: http://www.ojogo.pt/26-82/artigo855157.asp

http://abemdanacao.blogs.sapo.pt/234499 ... iew=227075

http://biclaranja.blogs.sapo.pt/148346.html

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Re: 100 anos da Sociedade Hípica Portuguesa - Jockey

#3 Mensagem por Filipe Graciosa » domingo mar 28, 2010 11:44 pm

Sociedade Hípica Portuguesa, no Campo Grande em em Lisboa, faz hoje 100 anos

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Re: 100 anos da Sociedade Hípica Portuguesa - Jockey

#4 Mensagem por Filipe Graciosa » terça jun 01, 2010 7:19 pm

Jornal Público 26-05-2010 Escreveu:Ninguém fecha a porta à chave na aldeia dos cavalos

Nasceu há 100 anos e há 80 que se encontra nas suas actuais instalações. A Sociedade Hípica Portuguesa é hoje uma verdadeira aldeia no coração de Lisboa. Recebe milhares de visitantes todos os dias, mas há mesmo quem viva lá dentro e que acorde com o chilreio dos pássaros. Como no campo. Por Luís Francisco


Hoje a Sociedade Hípica Portuguesa conta com cerca de 2500 sócios e no Campo Grande tem 400 cavalos em permanência

Lisboa, século XXI. A cidade cresce para o que em tempos foram os subúrbios. A pouco e pouco, os campos, as quintas e as vivências da província vão sendo engolidos pela mancha urbana. Todos os espaços livres são absorvidos pelo asfalto e pelo betão armado. Todos? Não. Em pleno Campo Grande, entre a Segunda Circular e o Estádio Universitário, mantém-se viva uma réstia dos tempos que foram. Cada vez mais viva. Bem vindos às instalações da centenária Sociedade Hípica Portuguesa.

Quando, em 1910, um grupo de cidadãos decidiu criar um clube que agregasse os adeptos dos desportos equestres, a cidade não era o que é. A sede esteve na Rua Ivens, no Chiado, o picadeiro andou pela Palhavã (onde agora é a Fundação Gulbenkian) e por Sete Rios (nos terrenos do actual IPO). Em 1930, a Sociedade Hípica Portuguesa (SHP) instalou-se no Campo Grande. E nunca mais de lá saiu, apesar de ter perdido terrenos - de um lado devido à construção da Segunda Circular, a mais importante via rodoviária de Lisboa, do outro, por causa da expansão da Cidade Universitária.

Do lado de fora, o horizonte era vasto e generoso em espaço. E isso durou décadas. "Nos anos 60, saía a cavalo do Colégio Militar e podia ir a Odivelas, ou Monsanto, antes de chegar aqui, sempre a cavalgar pelo campo", recorda Luís Xavier de Brito, mais de 40 anos de sócio e uma boa década extra de frequência da SHP, onde actualmente é mestre de equitação. Lá dentro também havia mudanças, mas mantinha-se o essencial: a atmosfera de aldeia em que todos se conhecem e são, por assim dizer, parte da família.

Isso nota-se logo à entrada. Tal como acontece nas pequenas terras de província, passar por alguém sem dar os bons-dias é sinal de má educação. As pessoas não fecham as portas à chave. Automóveis só na rua principal, a que leva à junta de freg... perdão, à secretaria. Mesmo ao lado, o bar dos funcionários - o "Café Central", como lhe chama Fernando Patrício, 47 anos, encarregado do pessoal e morador da "terra".

Sim, há quem more aqui, entre os animais e o campo, nesta pacata aldeia onde o silêncio só é quebrado pelo chilreio dos pássaros, o relinchar dos cavalos e o zumbido distante dos automóveis. Mas não é o ruído das máquinas que marca o início de cada dia, como sucede a umas centenas de metros em quase todas as direcções. Na aldeia da Sociedade Hípica é o ritmo da vida que dá o toque de despertar. Galos? "Não. Os cavalos é que dão logo sinal, têm fome", conta Fernando Patrício.

Segue-se um dia de trabalho, nos mais diversos ofícios ligados à actividade de um clube desta dimensão. Manuel Carvalho Martins, vice-presidente desportivo da SHP, desfia os principais números: "Temos à volta de 2500 sócios, cerca de 400 cavalos em permanência, duas escolas de equitação com 350 alunos, hipoterapia, duas clínicas veterinárias, serviços de apoio, restaurante... Todos os dias passam por aqui milhares de pessoas."

O "vírus" da equitação

Passada a invasão diária, muitos dos habitantes - os humanos, entenda-se - das instalações da SHP encontram-se ao fim da tarde no bar, para um copo e dois dedos de conversa, como em qualquer aldeia que se preze. E, à semelhança do que se passa nas pequenas terras, todos se conhecem. As gerações sucedem-se. Entre os sócios da SHP, onde algumas famílias já vão na quarta geração, mas também entre os funcionários residentes. "Os meus filhos cresceram aqui", diz Patrício. "Às vezes traziam cá outros miúdos, colegas da escola, e eles nem queriam acreditar..."

Nesta aldeia com várias dezenas de habitantes (os números variam, mas serão certamente mais de 50 pessoas), há também quem por lá passe o dia a trabalhar e regresse às suas casas ao fim do dia. António Joaquim Silva, tratador. Manuel Marques, sapateiro. Ataíde Neves, correeiro. Entre muitos outros. Alguns, como Francisco Caldeira, são também sócios. O antigo cavaleiro olímpico e ex-seleccionador nacional, é o responsável pela escola de equitação, um corrupio de gente que só tem pausas aos domingos à tarde e segundas de manhã. "Os cavalos também têm de descansar", explica.

"E, no Verão, organizamos estágios para os miúdos. São tantos que temos de os dividir em dois grupos e fechámos as inscrições." A nobreza dos cavalos, a aventura de ajudar em tarefas de que talvez só tenham ouvido falar aos avós e o puro fascínio de estar ao ar livre explicam este sucesso. E é nestas idades, entre os sete e os dez,que se pode desenvolver a paixão pelo mundo da equitação. Principalmente se o "vírus" tiver raiz familiar.

"Há muitas relações que se estabelecem aqui: casamentos, baptizados", explica Henrique Salles da Fonseca, 65 anos, 50 de sócio. Antes de vir para aqui, ele já montava, na Póvoa de Santo Adrião, com o mestre Nuno Oliveira - "O melhor cavaleiro do mundo de equitação erudita do século XX", faz questão de salientar.

Salles da Fonseca não pertence a qualquer órgão social da Sociedade Hípica Portuguesa, mas está sempre disponível para ajudar. Fá-lo, nomeadamente, quando aceita "pupilos", ou seja, pessoas que lhe pedem que "olhe para eles" quando montam. "Os que têm cavalo próprio não pagam nada, os outros pagam uma lição à SHP. Eu não recebo nada."

Os tempos vão mudando. Em 100 anos de história, que a SHP faz questão de comemorar com um preenchido programa de actividades (e que terão o seu ponto alto esta semana - de amanhã a 30 de Maio - com a organização do 90.º Concurso Internacional de Saltos de Lisboa), há episódios que são repetidos vezes sem conta e nunca perdem a graça: "Lembras-te daquela vez que o camião de bananas se despistou na Segunda Circular e aterrou aqui em cima?"

Enfim, não há quem não tenha um ou outro problema de vizinhança... Mas, no caso da SHP, o cenário até parece composto. "A presença da Sociedade aqui é positiva para a cidade, é um pólo de desenvolvimento", enfatiza Manuel Carvalho Martins. "Oferece um serviço educativo e terapêutico. É um espaço verde no coração de Lisboa. Tem bons acessos para os alunos e complementa o Estádio Universitário, que fica aqui ao lado."

Proibido discutir política

E não são apenas os alunos a gostar dos acessos. Os funcionários e comerciantes - os que não moram lá dentro, está bom de ver - também saem beneficiados pela localização central da SHP. Que o diga António Joaquim Silva, o tratador de piada sempre ao dispor e conhecimento profundo dos cavalos. Ele já morou nas instalações da Sociedade, agora vive em Odivelas. Entra ao serviço, normalmente, às oito da manhã, mas também pode chegar antes dessa hora, "se alguém precisar de montar mais cedo". Ou seja: "Não tenho horário."

Manuel Marques, ali perto, sai de uma porta emoldurada por dois vasos pendurados de lado e um chapéu preto suspenso de um prego em cima. Para dizer que está "em final de carreira". Pesam-lhe os 73 anos, principalmente sabendo que começou a trabalhar "desde os 11 ou 12"? Não. É o mundo que o deixa desiludido. Manuel é sapateiro e garante que lhe sai mais caro "o material para fazer um par de botas do que umas já feitas vindas do estrangeiro".

Umas botas feitas à mão levam-lhe uns cinco dias a completar e custam 400 euros. "Metade é para o material. Se não for material de primeira, pode ficar por uns 300." O negócio não anda bom e o pior é que muito do trabalho de Manuel consiste em fazer arranjos em calçado comprado no "pronto-a-calçar". Ironias do destino. Ou sinal de tempos em que "quase toda a gente tem problemas nos pés, por andar toda a vida com sapatos de pano".

A manhã está no fim, mas ainda há que visitar a loja do lado, a de Ataíde Neves, correeiro, 47 anos e sem mãos para as encomendas. "Não consigo dar conta do recado. Há muitas reparações, encomendas do estrangeiro. E não encontro quem me ajude, o que é pena, porque este ofício é espectacular e tem futuro." Na sua oficina, ao lado da loja, alinham-se estribos e arreios, selas e cabeçadas. Tudo feito à mão. E sozinho, desde que, em Novembro passado, se tornou proprietário do sítio onde trabalhava há 31 anos. "Eram quatro sócios, agora tenho de fazer o trabalho deles todos..."

Numa coisa, Ataíde e Manuel, Fernando e António, cavaleiros e dirigentes, todos estão de acordo: aqui vive-se como numa família. Talvez porque, lembra Henrique Salles da Fonseca, nos estatutos ainda vigora a proibição de discutir política ou religião - "Era uma coisa da I República, para evitar confusões...", esclarece. A avaliar pela centenária história da Sociedade Hípica Portuguesa e pelo ambiente que se sente nesta ilha de campo no coração de Lisboa, o mínimo que se pode dizer é que a regra parece ter feito todo o sentido.
In Jornal Público 26-05-2010: http://jornal.publico.pt/noticia/26-05- ... 474958.htm

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Re: 100 anos da Sociedade Hípica Portuguesa - Jockey

#5 Mensagem por Filipe Graciosa » sábado jun 12, 2010 7:52 pm

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JANTAR DE GALA DO CENTENÁRIO DA S.H.P.

No próximo dia 25 de Junho, a Sociedade Hípica Portuguesa vai festejar o seu centenário com um jantar de Gala que contará com a actuação de José Cid, seguida de baile.

Convidamos todos os sócios da SHP e amigos, para estarem presentes neste grande festejo.

Reserve já a sua mesa, através dos seguintes contactos: Telefone 217817410 e email [email protected]

Traje - smoking / fato escuro
(jantar, espectáculo e bar aberto 75€ /pessoa - A partir das 23:30 espectáculo e bar aberto 25€ /pessoa)
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