Anemia Infecciosa Equina (AIE)

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JM-6
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Anemia Infecciosa Equina (AIE)

#1 Mensagem por JM-6 » quarta abr 13, 2005 9:54 am

"Confirmado um caso de AIE em França
(2005-04-08)


Um cavalo de 10 anos alojado num centro hípico em Eure-et-Loire, França, testou positivo no início deste mês a Anemia Infecciosa Equina (AIE), uma doença altamente contagiosa.

Esta doença é produzida por um vírus presente no sangue, saliva e urina. É mais frequente em terrenos baixos e mal drenados ou em zonas húmidas.

TRANSMISSÃO

É feita principalmente por insectos (moscas e mosquitos). As mucosas nasal e oral, intactas ou feridas, podem ser portas de entrada do vírus.

O uso sem assepsia de material cirúrgico, por pessoas não habilitadas, também aumenta a probabilidade da infestação. O animal, uma vez infectado, torna-se um portador permanente.

SINTOMAS

Há uma forma aguda e outra crónica. Contudo o vírus pode estar presente no sangue do animal sem produzir qualquer sintoma.

A forma aguda é assim caracterizada:

• a) Febre que chega a 40,6c;
• b) Respiração rápida;
• c) Abatimento e cabeça baixa;
• d) Debilidade nas patas, de modo que o peso do corpo é passado de um pé para outro;
• e) Deslocamento dos pés posteriores para diante;
• f) Inapetência e perde de peso.

Se o animal não morre em três a cinco dias, a doença pode tornar-se crónica.
Na forma crónica observa-se ataques com intervalos variáveis de dias, semanas ou meses. Quando o intervalo é curto, em geral a morte sobrevêm depois de algumas semanas.

Com ataques há grande destruição dos glóbulos vermelhos do sangue, o que resulta em anemia.

A doença pode acometer equídeos (burros, zebra, etc.), de qualquer raça, sexo e idade.

PROFILAXIA

Combate aos insectos e manutenção de boas condições sanitárias; drenagem nos pastos alagados e fiscalização das aguas e bebedouros, a fim de que os animais não bebam água estagnada;

TRATAMENTO

Ainda não é bem conhecido qualquer tratamento eficaz. Aumentar a resistência do animal, desintoxicar o fígado e fortalecer o coração, intensificar o metabolismo. Existem estudos recentes, mas por enquanto o animal que apresentar Teste de Coggins (analise ao sangue) positivo deve ser sacrificado.

CONTROLE

• Isolar os animais com sintomas suspeitos (analises ao sangue);
• Retestar periodicamente todos os animais;
• Evitar a entrada na fazenda de animais vindos de zonas enzoóticas sem os testes negativos recentes de imuno difusão;
• Drenar as zonas pantanosas e controlar os insectos transmissores;
• Todo material usado nos animais (para cirurgia, injecções, abre-bocas etc) deve ser esterilizado por fervura durante 30 minutos;
• A possibilidade de uma vacina é remota, pois muitas já foram experimentadas e até o momento nenhuma apresentou resultados satisfatórios."

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