Formação - Turismo Equestre / TREC

[cervantes]

Amigo João de Deus,

Mais uma vez concordo consigo no geral e discordo no particular.
A avaliação/preparação de um cavalo para TE é um dos temas abordados e esmiuçados na formação do Guia.
Passam pela minha mão cerca de 8.000 “Turistas” por ano. Graças a Deus até hoje (TOC! TOC! TOC!) bati na madeira 3 vezes! Nunca tive necessidade de accionar o seguro.
O meu conceito de TE é espelhado na realidade Francesa – Quem nunca montou NÃO PODE fazer TE. E ponto final.
Pode “dar” um passeio a cavalo ACOMPANHADO de preferência à mão!

O TE esta reservado aos Randonneurs – homens e mulheres do mundo que montam e fazem desta a sua pratica Turística, aqui ou na Índia.
A ANTREC (à semelhança da FFE) dispõe de um livro de “Randonneur”, que é carimbado em cada “caminho” que faz!

Devemos distinguir o TE do “Passeio a Cavalo” e da “Rando de formação”.

Não concebo alguém que nunca montou fazer uma Rando de 1, 2 ou mais dias! Mesmo num cavalo de moedinha. O meu amigo João sabe melhor que eu a essência do cavalo: Predado, Alerta e sujeito ao meio ambiente.

Em tudo o resto… subscrevo.


Cumprimentos TRECeiros,


Virgílio Cervantes

[luis pedro]

Olá Cervantes,
Acabei de ler o regulamento das Selas de Plena Natureza e como pensava são semelhantes (em termos de organização) ás restantes Selas, ao contrário daquilo que transparece no seu esclarecimento as Selas dizem respeito apenas aos praticantes/concorrentes e apenas são exigidas como condição de admissão aos vários graus profissionais, ou seja ter por exemplo a sela 7 não habilita ninguém a trabalhar ou dar aulas, tal como se passa com as selas das outras disciplinas.

Aliás o título é: - Programa Oficial de Formação de Praticantes de Plena Natureza (o sublinhado é meu). Quanto á formação de profissionais ela está referida no índice do POFFE (Programa Oficial de Formação de Formadores de Equitação) no Volume II e o programa existente no site da FEP termina no Volume I.

Cumprimentos,
Luis Pedro

[João dee Deus]

Cervantes

Aprendi mais uma ,e esta importante:

Aminha ocuação é proporcionar passeios a Cavalo não TE.

Fiquei muito mais aliviado pois já não me podem confundir.

Andava à procura de uma argumentação para o efeito,e eis senão quando me cai de bandeja.

Em 2004.mais de 80 % das pessoas que aqui andaram comigo,nunca o tinham feito,segundo elas.(passeios de uma hora)
Considero que tenho feito um optimo trabalho na introdução e aparecimento de novos cavaleiros.

saudações Marialvas

[cervantes]

Amigo João de Deus,

A meu ver o serviço então que prestou foi "TE de Formação".
Diferente de alugar cavalos. O Aluguer de cavalos sem apoio para mim é para "ser servido nas feiras".

Pelo que jà conheço do meu bom amigo, tenho a certeza que não é o caso.

O que se deve discutir com caracter de urgência, são os conceitos e respectivas denominações. Vamos começar a chamar as coisas pelo seu nome e PASSEIOS A CAVALO não é sinonimo de TURISMO EQUESTRE. Duas realidades - duas denominações.

Um abraço,

Virgilio Cervantes

[cervantes]

Caro Luis,

Claro esta que o POFPPN diz respeito a PRATICANTES, no entanto ESTABELECE patamares de ACESSO PROFISSIONAL.

Quanto ao Programa de Formação de Formadores, esse (quer o da FEP quer o da ANTREC) são espelhados no Plano da FFE.

Mas mesmo assim, este POFPPN a MEU VER esta a "mandar para canto" aqueles (12) que são os verdadeiros FORMADORES DE FORMADORES de PLENA NATUREZA.

So isso!

Cts Cavaleiros


Virgilio Cervantes

[João dee Deus]

Cervantes

Pois...há um longo trabalho de defenição de função,entre outros..

Pelos vistos,e já notei noutros casos,ninguém gosta do termo aluguer de Cavalos.

Estes Marialvas são uns provocadores

Um grande abraço deste seu amigo que o compreende, mas que não é por isso que o deixa de questionar.

saudações

[cervantes]

Caro João de Deus,

Por desde logo ambos assumirmos a "liberdade" da divergência e o "crescimento" na opinião do proximo, também desde logo "criamos" esta amizade que se traduz no respeito e analise do que pode parecer contraditorio. é assim que se faz o "verdadeiro debate", é assim que devem ser tratadas estas pequenas questões do nosso mundo equestre. Não com arrogancias e atitudes despotas a que infelizmente, QUASE nos habituamos...

Como diria o Filosofo, A razão é a coisa mais bem distribuida no mundo...

Um abraço


Virgilio Cervantes

[João dee Deus]

Cervantes

Já faz tempo que descobri o valor da troca de impressões sobre qualquer assunto.

Por vezes uma qualquer palavra ou trejeito faz desencadear dentro de nós uma infenidade de descobertas,que tanto podem ser nefastas se o nosso intimo for mau,como pode ser de grande utilidade se esse intimo for construtivo por natureza. Às vezes com os "copos" acontece o mesmo.
Serve isto para dizer,que estou sempre à espera que um dos meus interlocutores me desperte essa possibilidade uma vez que não sou por natureza agressivo.O meu génio,que todos teremos,no sentido de "aladino",Ego,Anjo da guarda,Espirito protector,ou simplesmente a parte do cérebro que sabemos que existe, mas ainda não completamente o que ela faz, está sempre alerta, mas se a excitarmos com desafios ela desenvolve-se.Como qualquer coisa viva.
A ignorância será atrevida mas é deliciosamente desafiante,e os desafios é que caracterizam a evolução.As tais "transições".Isto foi deformação profissional quando descobri na algebra de Bull as variações entre zero e um que são a razão de ser de qualquer evolução.Mesmo na Equitação.
Outras maneiras de descobrir isto haverão,e vocês terão as suas ,mas esta foi a minha.

saudações Marialvas

saudações Marialvas

[luis pedro]

Olá Cervantes,
Infelizmente e por não estar ainda disponível para consulta, no site da FEP, não posso concordar ou deixar de concordar com o Programa de Formação de Formadores de Plena Natureza. Estranho até que já saiba que está espelhado no da Federação Francesa pois tanto quanto consegui averiguar ainda se encontra na mão do Director da ENE e possívelmente ainda nem se encontra na forma definitiva a publicar. Quanto ao da ANTREC provávelmente terá de ser aprovado pela FEP (ENE) para poder ter reconhecimento no nosso País.

Relativamente aos Formadores, formados em França, penso que serão reconhecidos como tal logo que a FEP (ENE) esteja em condições (ainda não está) de o fazer, por outro lado concordo que se são os únicos que já tem formação para poder formar Formadores de Plena Natureza não deveriam estar afastados do processo.

Cumprimentos,
Luis Pedro

[luis pedro]

Cervantes

Pois...há um longo trabalho de defenição de função,entre outros..

Pelos vistos,e já notei noutros casos,ninguém gosta do termo aluguer de Cavalos.

Estes Marialvas são uns provocadores

Um grande abraço deste seu amigo que o compreende, mas que não é por isso que o deixa de questionar.

saudações

Olá João,
Isso do aluguer de cavalos depende qual é o objectivo pois alugam-se cavalos para fazer concursos nacionais, campeonatos da europa, do mundo, etc., etc., e (nestes casos) ninguém acha mal.
Cumprimentos,
Luis Pedro

[João dee Deus]

Luis

Realmente essa realidade passava.me ao lado.

Ainda bem que assim é,porque me ajuda a desmistificar a função.Sendo muito mais nobre e precisa a minha,porque contribuo para a divulgação da actividade criando novos aficionados.
Tem sido muito gratificante patra mim mostrar na prática às pessoas que isto de andar a Cavalo é o mais natural possivel e já se faz hà mais de quatro mil anos,quando apenas à cem é que começaram a ser postos de parte.

saudações Marialvas

[cervantes]

Também se alugam cavalos para frequentar e fazer provas de Monitor de Equitação (a peso de ouro), fazendo com que estes cursos se traduzam numa "analise de maquinas". Conheço alguns cavalos que fizeram "N" de cursos de monitor.... uns atras dos outros.

Mais um tipo de aluguer de cavalos

Cts Cavaleiros

[João dee Deus]

São os chamados Cavalos de moeda,mas convém ter um bolso cheio delas para poder escolher a que funciona.
Porque tem de funcionar à primeira.

saudações Marialvas

[luis pedro]

Olá,
Acerca do aluguer de cavalos para fazer os cursos, parece-me não ter problema algum pois os alunos são avaliados ao longo de todo o curso ( penso que 3 anos nas escolas profissionais) o que permite ter, por um lado, um conhecimento profundo da capacidade equestre do aluno, e por outro, se o aluno não tiver essa capacidade não há cavalo (por mais moedinha que seja) que resista a tres anos de asneiras e no final faça as provas. Quanto aos exames (reciclagens) destinados a profissionais, alguns com muitos anos de experiencia, parece-me não haver forma de controlar, só se exigissem que o candidato fizesse prova de que era proprietário do cavalo (estão a imaginar a bronca que dava). De qualquer forma julgo que o último exame feito nestas condições foi realizado o ano passado e destinado a instrutores.
Cumprimentos,
Luis Pedro

[cervantes]

Caro Luis Pedro,

Ainda bem que levanta a questão das Reciclagens de monitores. Frequentei a 1a leva de reciclagens em Alter do Chão levando comigo não uma mala de cartão, nem um "Cadilac" mas duas poldras "a andar para a frente" e muita vontade de aprender. Até ja dava umas "aulitas" de equitação, tinha mais de 30 cavalos e considerava-me um "self-horse made man".
Qual o meu espanto, ao segundo ou terceiro dia o Mestre Balula Cid diz que eu e uns dois ou três outros não estavamos ali a fazer nada!
Ploq! Caiu tudo.
No entanto... fui falar com ele e disse-lhe: Apesar de tudo, é nossa intenção continuar até ao fim. - E assim foi.
Frequentamos o curso até ao ultimo dia. Para mim foi um privilégio ter como referências e poder "beber" da sabedoria de Homens como os Srs. Cor. Balula Cid, Martins de Abrantes, Almeida e Sousa, (entre outros).... hoje cito quase diariamente os seus "pontos-chave".
Mais tarde, em Mafra voltei a encontrar alguns destes Mestres e confirmei a minha opinião, moldei a minha "representação" profissional enquanto docente de equitação pela sua imagem (muito pessoal, abstracta mas muito interiorizada) e continuo a seguir os seus "ensinamentos pedagogicos".
Para mim esta reciclagem não foi importante... FOI FUNDAMENTAL.
Numa qualquer missima das que me são diariamente dirigidas, alguém outro dia me dizia: - pois que eu não sai de uma "reciclagem", andei 3 anos no queima-pestana (penso eu tratar-se de um "puto" de Alter ou Mouriscas), tentando menosprezar aqueles que como eu obtiveram "o papel" numa destas acções de formação.
Na altura, não me dei sequer ao trabalho de lhe responder, sou Homem adulto, de cavalos 24 horas por dia... coordeno monitores, instrutores e até palafreneiros... tenho muita "ganapada" também para tomar conta (pois os seus pais confiam em mim até para os levar para o estrageiro). Responsabilidades, sabe como é. Se calhar ao contrario deste "camarada" que apos 3 anos do tal "queima-pestana" anda apenas "por ai".
Moral da estoria: Pena é que estas reciclagens não se continuem ainda a fazer a bem da Equitação Nacional. Hà tantos "bons-homens (e mulheres) de cavalos" que não tiveram a sua oportunidade! Pois porque este novo "modelo" de cursos, CONDICIONA quem TRABALHA!

Cpts Cavaleiros,


Virgilio Cervantes


P.S. Não posso deixar de falar em ALTER sem fazer uma referência ao Sr. Ten. Manuel Henriques... Exemplo para todos! Bem-haja.