Formação - Turismo Equestre / TREC

Fórum da modalidade e de Turismo Equestre

Moderadores: Filipe Graciosa, cervantes, Mena

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João dee Deus
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formação

#61 Mensagem por João dee Deus » quinta out 19, 2006 5:38 pm

Caro Cervantes...


É prafrentemente!!!!!!

Saudações e felicidades
Continuo neste Fórum, agora com a intenção de ver se aprendo alguma coisa, mas com o teclado avariado... LOL...

carlos sousa
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#62 Mensagem por carlos sousa » segunda out 30, 2006 11:21 pm

A minha alma, e a de muitos forista, está parva :shock:
A bem do TREC acabaram-se as rivalidades.
Bem dizia um grupo de monitores de equitação, num encontro informal:na equitação como em qualquer outro desporto, quem quer faz, quem gostaria de querer...associa-se a quem faz!
Podem os amantes do TREC ficar descansados, apartir de agora quem preparou a nossa representação no campeonato da europa e conseguiu bons resultados, parabéns, fê-lo de forma brilhante na boca dos até então detratores.
Estações há quatro e devemos agasalharmo-nos de acordo com o clima!
Eu como muitos dos adeptos desta modalidade, continuaremos a brincar ao Trec, é mais saudável!

Sousa

João dee Deus
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#63 Mensagem por João dee Deus » terça out 31, 2006 3:46 am

Carlos

Esta tua declaração.?? está muito confusa e com um português arrevesado.

Explica melhor e não tenhas medo de ser mais concreto.

"A partir de agora" ...o quê...não disseste.

Quatro estações...brincar ao TREC....acho que não tens coragem suficiente para esclareceres...ou tens e estás-te a guardar :wink:

Como adepto e concorrente desta modalidade tenho o máximo interesse em perceber o que queres dizer.

saudações Marialvas
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Detratores?!

#64 Mensagem por cervantes » quarta nov 01, 2006 7:45 am

O carissimo CARLOS SOUSA ou é B.. ou então está a tentar tirar o curso!

Tenha lá juízo e seja oportuno, para quem se registou neste forum há tanto tempo, escolheu a PIOR altura para mandar "BITAITES".

Olhe lá que o TREC é no mínimo para PONEIS, os Burros, mulas e "machos", ficam de fora.

Tenho dito.

Elevados cumprimentos TRECeiros,


Virgílio Cervantes

carlos sousa
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#65 Mensagem por carlos sousa » sábado nov 04, 2006 1:18 am

Caro João de Deus, quando as águas do TREC estiverem limpas, e isso acontecerá quando,para que os futuros filhos não saiam ao pai, educarem quem se intitula como "Pai do TREC", poderemos todos os que veem nesta modalidade prazer/competição escrever/falar sem receio de ser enchovalhados!
O Cervantes é FORMADOR?!
Para bem da equitação, afastem de uma actividade tão nobre, gente tão mal formada!

Sousa

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#66 Mensagem por cervantes » segunda nov 06, 2006 8:44 pm

carlos sousa Escreveu:Caro João de Deus, quando as águas do TREC estiverem limpas, e isso acontecerá quando,para que os futuros filhos não saiam ao pai, educarem quem se intitula como "Pai do TREC", poderemos todos os que veem nesta modalidade prazer/competição escrever/falar sem receio de ser enchovalhados!
O Cervantes é FORMADOR?!
Para bem da equitação, afastem de uma actividade tão nobre, gente tão mal formada!

Sousa
De quando em quando aparece um ou outro "iluminado" protegido pela capa do anonimato ou de um qualquer nome falso, com o unico objectivo de me incomodar, ou de pelo menos, despertar o meu (reconhecido) mau feitio face a injustiças e palhaçadas.

Ao contrario desta gente, as minhas opiniões por vezes revestidas de indignação ou sentido critico profundo, são partilhadas neste forum ou em outros, respeitando os limites de liberdade e educação, sem prejuizo de um ou outro "toque de cabeção" a que por vezes de forma determinada e clara recorro. Mas a vida e em especial a participação civica empenhada é mesmo assim.

Quando me refiro a "Beltrano" ou "Cicrano" nestas intervenções, estes visados CONHECEM-ME, SABEM QUEM SOU... e claro está, podem da mesma forma efectuar o seu contraditório. Este é o espirito democrático que SEMPRE segui. A participação activa num forum como este implica RESPONSABILIDADE DEMOCRATICA.

Este Sr. Carlos? que agora aparece a carregar lenha para uma fogueira que se tende a extinguir, aparece apenas com um objectivo: PREJUDICAR O TREC, tentando criar confusão e destabilizar processos em curso com objectivos bem definidos que visam DESENVOLVER esta modalidade.

A "limpeza" das aguas passa por "correr" com gente como este anónimo da modalidade, apesar de eu acreditar que este Sr. NADA TEM A VER com o TREC.

Espero ter esclarecido.

Cumprimentos TRECeiros

Virgílio Cervantes

João dee Deus
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#67 Mensagem por João dee Deus » segunda nov 06, 2006 9:12 pm

Carlos

Todas as pessoas que de alguma maneira estão a par do TREC podem perceber que estás dentro dos problemas......QUE POR NÃO SEREM SÓ DE AGORA E JÁ ESTARES NO FORUM DESDE ABRIL....é estranho, e de certo modo desvalorizo o que dizes porque na altura mais propria "ficaste nas covas", e agora que já se fala mais abertamente graças a quem falou desde sempre...vens com comentários já ultrapassados....fulgo..." bater no morto".

Depois da lebre levantada todos podem correr atrás dela.....mas quem a levantou é que correu os riscos de não o conseguir arriscando a sua propria reputação num meio que como sabes é pequeno.

Há mais problemas para resolver e tens de comentar esses, com sugestões e uma participação contributiva de melhoramento futuro e não perderes tempo com coisas já ultrapassadas.

saudações Mariaslvas
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TREC EM PORTUGAL

#68 Mensagem por cervantes » quinta nov 09, 2006 9:18 am

É verdade amigo João, tenho sofrido mais com esta “coisa” do TREC que qualquer outro! Em primeiro lugar porque AMO O TREC, em segundo porque acredito que se não fosse o meu empenho e o empenho do Engº Mena em “oficializar” o TREC e o Turismo Equestre junto da FEP, ainda hoje destes só ouvíamos falar… de lá fora… faz-se isto e aquilo!....
Depois… sou “acusado” em circular da FEP de incompatibilidades????? (como quem diz: interesses privados)!
Nasceu a ANTREC – Associação sem fins lucrativos, neste tempo já com MEDALHAS GANHAS A TODOS OS NÍVEIS; até no TURISMO EQUESTRE EM QUE A FEP OU A COMISSÃO TÉCNICA NADA FEZ ATÉ HOJE… e somos então somos “detractores”!...
Face… a privados. ORA BOLAS!

Por muito que pessoalmente goste do Cor. Camacho Soares como pessoa, a verdade é que entendo que o seu Reinado CHEGOU AO FIM. Entendo que a partir de agora, quando a Selecção Nacional for a um Campeonato da Europa venha como VENCEDOR NACIONAL DO CAMPEONATO DA EUROPA, OU MEDALHA DE PRATA DO CAMPEONATO DA EUROPA ou TRAGA SIMPLESMENTE O ULTIMO LUGAR, e não como EQUIPA DE Sta Barbara MEDALHA DE PRATA DO CAMPEONATO DA EUROPA. Isto sim, são conflitos de interesse!

Enquanto Presidente da ANTREC – MAIOR ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE TREC, estou certo de que a FEP vai MUDAR O ESTADO DE COISAS. Tiro o meu chapéu ao Cor. Camacho pela equipa de Juniores, em França e em Inglaterra… apesar ... , mas acredito… está na hora de entregar o seu cargo a outro.

Já AGORA aproveito para informar TODA A GENTE que o TREC (a sério) em Portugal não nasceu com a participação da equipa de Juniores em França como tem sido dito, nasceu BEM ANTES! ANTES DISSO O COR. CAMACHO SOARES TAL COMO EU E OUTROS (MILITARES E CIVIS) andou a treinar para o CAMPEONATO DO MUNDO DE 2004!!!! Só não foi lá (à Alemanha) quem não quis - dos seleccionados! EU NÃO ANDEI A BRICAR NEM A PERDER TEMPO, NEM OS OUTROS. Pelo menos houve seriedade e veracidade na informação prestada aos envolvidos.
Valores mais altos se levantaram então (Digo EU), superiores ao simples "representar a Bandeira" (a convite) e aos miseros 400 Éolicos que coube a cada um - antecipadamente informados!

Bom, o que eu quero dizer é que estou e está a ANTREC, Associação a que Presido disponível para participar no CAMPEONATO de 2007 e a fazer do TREC um MUST em PORTUGAL. ISTO… Desde que as COISAS MUDEM!

Agora, OS INTERESSADOS QUE SE MANIFESTEM e que se MEXAM!....

Cts TRECeiros,


Virgílio Cervantes

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Post Scriptum

#69 Mensagem por cervantes » quinta nov 09, 2006 9:26 am

P.S.:

Não estou no entanto disponivel para neste momento ocupar QUALQUER CARGO na FEP. Mas... acho que poderei aconselhar substitutos de RECONHECIDO VALOR e acima de tudo ISENTOS (SEM INTERESSES PRIVADOS, SE ME PERGUNTAREM).

Cts TRECeiros,

Virgílio Cervantes

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#70 Mensagem por João dee Deus » quinta nov 09, 2006 5:30 pm

Todas as coisas teem uma sequencia já sobejamente reconhecida, que se repete todas as vezes, e nós é que teimosamente pensamos que aquela onde estamos metidos vai ser diferente.

O historial destas evoluções passa por diversas individualidades e é tão bom como essencial que assim seja.

Ou seja,estão sempre a nascer novos participantes e dirigentes,no que só teremos é que lhes proporcionar uns "partos sem dor".

Ninguém é capaz de manter uma taxa de evolução por muito tempo porque se esgota nela.....tão simples quanto isto.

Quando alguém se mantem muito tempo num cargo de chefia,,... estamos na presença de um caso que não é mais do que a constactação da falta de exigencia dos chefiados o que pode conduzir a uma estagnação ou mesmo paz podre.

O TREC vai seguir o seu caminho com a colaboração de todos os que são e os que eram...o que não imopede e já aconteceu,que os que eram evoluam para mais tarde o tornarem a ser.
A vida em sociedade tem esta vantagem ....que receio ser a unica
:lol: :lol: :lol:

saudações marialvas
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Portugal... onde se pode fazer tudo...

#71 Mensagem por cervantes » sábado nov 18, 2006 4:21 am

... Até alterar o espirito das suas LEIS!

Caros amigos Foristas,

Estou boquiaberto com a ultima circular da FEP:

Quote...

Circular Nº 32 / DIR / 2006 - Autonomia da Escola Nacional de Equitação – ENE
17/11/2006 17:29



ASSUNTO: AUTONOMIA DA ESCOLA NACIONAL DE EQUITAÇÃO – ENE


1. Coincidindo com o ciclo administrativo de controlo e apoio do Instituto do Desporto de Portugal – IDP – que tem a duração de um ano, com início em 1 de Dezembro, e dando cumprimento ao disposto no nº 1 do artigo 4º dos estatutos da Escola Nacional de Equitação, na qual a FEP é sócio com estatuto especial, a partir do próximo dia 1 de Dezembro “o processo de formação dos recursos humanos do desporto equestre e dos recursos humanos relacionados com o desporto equestre”, da responsabilidade da FEP, passa a ser delegado, por inteiro, na ENE.

2. Até essa data e desde a fundação da Escola, em 16 de Março de 2005, já existia essa delegação determinada pelos estatutos, no entanto a mesma não abrangia a parte financeira, por impedimentos de carácter jurídico-administrativos da ENE. Assim, a FEP delegava a execução das acções, mas continuava a assumir a sua administração formal, recebendo todos os proveitos e pagando os respectivos custos.

3. Com as alterações estatutárias estabelecidas na escritura pública de 07/11/2006, criaram-se as condições para que a ENE pudesse assumir a responsabilidade administrativa e financeira da gestão, ainda que obedecendo às linhas gerais de orientação da FEP, entidade que mantém a responsabilidade perante o Estado pelos resultados da referida formação profissional.

4. Para possibilitar o cumprimento desta delegação, houve necessidade, como já foi referido, de proceder a alguns ajustamentos nos estatutos, criando-se a figura de sócio individual, especialmente destinado a formandos e formadores, mas não exclusivamente a estes. Todos os sócios individuais são isentos do pagamento de jóia, sendo obrigados apenas ao pagamento de uma quota anual de valor meramente simbólico. Deste modo e nestes casos, as propinas das acções de formação não são oneradas do IVA.

5. Tal como já acontecia anteriormente a ENE só deverá admitir como formandos e formadores, indivíduos federados na FEP.
Exceptua-se o caso dos docentes médicos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicólogos, formadores de marketing e gestão e outros docentes pontuais de áreas não afectadas especificamente à actividade equestre.

6. Todos os discentes de qualquer curso deverão ser sócios individuais da ENE, desde que estejam no pleno gozo dos seus direitos.
Exceptuam-se os alunos das Escolas Profissionais de Desenvolvimento Rural e das Escolas Superiores Agrárias, que sejam sócios colectivos da ENE, cobertos pelo pagamento da formação prestada, nos termos dos respectivos protocolos.

7. Nenhum sócio individual é obrigado a manter essa qualidade para além do período mínimo de um ano e podem voltar a filiar-se sempre e quando tal lhe convier.
Exceptuam-se desta prerrogativa os formadores do Corpo Docente, os membros do Conselho Superior Pedagógico e da Direcção, que se devem manter sócios enquanto desempenharem essas funções.

8. Estas disposições entram em vigor para todas as acções de formação (módulos, reciclagens, cursos, estágios, clínicas, etc.) a partir do dia 1 de Dezembro de 2006.


Drª Anabela Vaz dos Reis
Vice-Presidente para a Formação

... Unquote.

Nada tenho contra a existência da ENE, BEM PELO CONTRARIO!

Tenho é contra o CALCAR CONSTANTE DAS NORMAS por parte da FEP (até das normas do Estado).


O processo de formação dos recursos humanos do desporto equestre e dos recursos humanos relacionados com o desporto equestre é atribuido à FEP pelo Estado, pois esta encontra-se revestida de UTILIDADE PUBLICA DESPORTIVA:

UTILIDADE PÚBLICA DESPORTIVA

O estatuto de utilidade pública desportiva atribui a uma federação desportiva, em exclusivo, a competência para o exercício, dentro do respectivo âmbito, de poderes de natureza pública, bem como a titularidade de direitos especialmente previstos na lei.

Têm natureza pública os poderes das federações exercidos no âmbito da regulamentação e disciplina das competições desportivas, que sejam conferidos pela lei para a realização obrigatória de finalidades compreendidas nas atribuições do Estado e envolvam, perante terceiros, o desempenho de prerrogativas de autoridade ou a prestação de apoios ou serviços legalmente determinados.

Apesar destes poderes públicos as federações desportivas são independentes do Estado, dos partidos políticos e das instituições religiosas e organizam-se e prosseguem as suas actividades de acordo com os princípios da liberdade, da democraticidade e da representatividade.

No entanto, a Administração Pública pode fiscalizar o exercício de poderes públicos e da utilização de dinheiros públicos, nos termos da lei, mediante a realização de inspecções, inquéritos e sindicâncias.

A atribuição do estatuto de utilidade pública desportiva é feita, a pedido da federação interessada, em requerimento dirigido ao Primeiro-Ministro e entregue no Instituto do Desporto de Portugal.

A atribuição do estatuto de utilidade pública desportiva é decidida em função dos seguintes critérios:
a) Democraticidade e representatividade dos órgãos federativos;

b) Independência e competência técnica dos órgãos jurisdicionais próprios;

c) Grau de implantação social e desportiva a nível nacional;

d) Enquadramento em federação internacional de reconhecida representatividade.
As regras de instrução do processo para a concessão de utilidade pública desportiva constam da Portaria n.º 595/93, de 19 de Junho.

Este estatuto de utilidade pública desportiva, regulado pelo Decreto-Lei n.º 144/93, de 26 de Abril, destinado exclusivamente a federações desportivas que venham a cumprir os requisitos para a sua concessão, não pode ser confundido com a declaração de utilidade pública, regulada pelo Decreto-Lei n.º 460/77, de 7 de Novembro, que se destina a associações de carácter desportivo ou não, que desenvolvam os seus fins cooperando com a Administração Central e Local.
Desde 1993, o Estado delegou nas federações desportivas poderes de natureza pública para organizar e promover a prática das suas modalidades desportivas. Este facto resultou numa ampla autonomia das federações que constituem o “movimento desportivo” e são o coração da organização do desporto em Portugal. Elas fazem a gestão e animam um conjunto de actividades desportivas das suas disciplinas, quer no âmbito do desporto não profissional, quer profissional, ou do desporto de alta competição ou do desporto de lazer.

AMIGOS A FEP NÃO PODE DELEGAR ESTA COMPETÊNCIA NA ENE (Associação sem Utilidade Publica Desportiva), a competência PERTENCE-LHE!

ESTE É O MODELO DE FORMAÇÃO DO IDP PARA AS FEDERAÇÕES DESPORTIVAS:

ENQUADRAMENTO:

Planear é simular o futuro desejado e estabelecer previamente as acções necessárias e os meios adequados para atingir o pretendido. Assim, pressupõe a definição de objectivos e das estratégias para os alcançar, de acordo com orientações e intenções definidas para o sector da formação.

Atendendo às finalidades de um plano anual de formação, este deve ser um processo integrado que implica a interligação de processos, pessoas, estrutura organizacional, cultura da modalidade, sistemas de informação e os próprios recursos materiais, de modo a tornar possível a obtenção de resultados visíveis.
Esquema das principais operações para a elaboração de um Plano de Formação Adaptado de Plano e Relatório de Actividades - Instrumentos de Apoio (Presidência do Conselho de Ministros - Secretariado para a Modernização Administrativa)

Após um primeiro enquadramento conceptual apresentam-se de seguida, e de uma forma mais adaptada e pormenorizada, um conjunto de linhas orientadoras para a elaboração de um plano anual de formação, com referência às áreas em que o mesmo se deverá constituir e respectivos conteúdos.

Os aspectos apresentados são de extrema importância e deverão constar efectivamente do plano anual de formação dos recursos humanos a ser submetido ao Instituto do Desporto de Portugal. Garante-se assim a informação necessária para análise e decisão fundamentada dos apoios a conceder e a definir posteriormente em contrato-programa. No entanto, este modelo deverá ser encarado com toda a flexibilidade necessária no sentido de responder às particularidades de cada modalidade e à sua realidade.
Linhas orientadoras para a elaboração de um Plano Anual de Formação:
Introdução:

Descrever de forma sumária os pontos em que o plano anual de formação se organiza.

Caracterização da Actividade da Federação:

Apresentar a estrutura orgânica e respectivo enquadramento de um departamento de formação e/ou identificação de um técnico/dirigente responsável pela formação de recursos humanos.

Dados caracterizadores da modalidade:

Caracterização do quadro desportivo actual, bem como o seu historial recente (referente à última década, se possível):

n.º de praticantes;

n.º de clubes;

n.º de Associações e sua implantação espacial;

n.º de treinadores;

n.º de árbitros;

n.º de dirigentes.

Proceder a uma caracterização mais específica dos treinadores e árbitros por níveis de formação e de acordo com outros critérios tais como: por região, por sexo, por escalão competitivo, etc.

Dados caracterizadores da Formação:

Modelos de formação adoptados (anexando o regulamento da formação em vigor onde se especificam os detalhes).

História recente da modalidade na área da formação (apresentar dados também respeitantes à última década, se possível):

n.º de cursos efectuados;

n.º de acções de formação contínua (actualização de conhecimentos ou de outra natureza) efectuadas;

documentação produzida;

formação de formadores efectuada.

Análise e interpretação dos dados:

A caracterização objectiva da situação em que a modalidade se encontra, especificamente ao nível da formação dos seus quadros, deverá ser devidamente analisada e interpretada relacionando os diferentes indicadores, servindo assim de justificação para a tomada de decisões e definição de objectivos e estratégias a seguir (apresentados no ponto seguinte).

Deverá incluir também uma avaliação do plano de formação anterior, utilizando uma perspectiva crítica, no sentido de detectar a existência ou não de eventuais desfasamentos entre o que foi efectivamente realizado e o que foi programado (taxas de execução). Nesta perspectiva, esta reflexão será um instrumento imprescindível para a optimização futura das acções a desenvolver, permitindo proceder a correcções no sentido de se virem a alcançar os objectivos que se pretendem atingir.

Definição de Objectivos e Estratégias de Actuação:

É importante que no plano anual de formação se apresentem quais as perspectivas de desenvolvimento, os objectivos concretos que se pretendem atingir durante o próximo ano e as estratégias a adoptar para a sua consecução.

Definição de objectivos:

Especificar os resultados que se pretendem alcançar com o plano anual de formação que se apresenta. Estas definições deverão atender a uma coerência e realismo nas iniciativas propostas, bem como a uma lógica de continuidade com o trabalho já anteriormente efectuado. Deste modo, apresentar-se-á como evidente a necessidade de uma definição de objectivos com vista a colmatar lacunas da formação objectivamente identificadas, bem como a sua diversidade em termos de abrangência dos recursos humanos que delas poderão beneficiar.

Ex.: Elevação dos níveis de formação dos treinadores;

Definição de estratégias:

Entende-se por estratégia as acções a adoptar e o caminho a seguir pela Federação/Departamento de Formação durante o ano de 1999 para a efectiva prossecução dos objectivos anteriormente definidos.

Ex.: Realização de um maior número de cursos de Nível II do que de Nível I;

Definição e Calendarização das Acções a Desenvolver(*):

Sobre estas acções dever-se-ão apresentar todos os dados que sobre elas se puder adiantar com especial relevância para a sua designação, destinatários, localização e calendarização.

Plano Orçamental para a Consecução do Projecto(*):

Sugere-se a apresentação de um mapa de despesas o mais detalhado possível.

(*) A adopção de apresentações esquemáticas é recomendada (ex.: quadros, tabelas, gráficos).

O apoio financeiro concedido às Federações Desportivas é disponibilizado mediante a apresentação de relatórios das actividades de formação que desenvolvem, tal como definido em cláusula própria nos contratos-programa celebrados entre essas instituições e o IDP.

O modelo de relatório que aqui se apresenta visa sistematizar e uniformizar a informação que é importante recolher sobre Cursos e Acções de Formação realizadas.

Pretende-se, assim, uma recolha e análise de informação semelhante para todas as Federações, de modo a ser possivel aplicar, uniformemente, os critérios de apreciação dos respectivos relatórios.

ORA, NÃO VEJO QUE TAMBÉM AQUI SE FALE DE TRANSFERÊNCIA OU DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS PUBLICAS.

A ENE TERÁ DE ARRANJAR FORMAS DE FINANCIAMENTO TRANSPARENTES, ESTA É MUITO OPACA!


Gostava de saber a vossa opinião.


Cts TRECeiros,

Virgilio Cervantes
Última edição por cervantes em sábado nov 18, 2006 5:50 am, editado 1 vez no total.

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#72 Mensagem por João dee Deus » sábado nov 18, 2006 5:46 am

Qual é a razão desta alteração..??

Qual é a vantagem para o utente desta alteração..??

Para tirar uma formação na ENE porquê tem de se ser federado quando para efectuar a aprendizagem não está implicita a pratica do desporto em si..?

Porque tem de se ser "sócio" da Escola para usufruir dela..?

Para mim o ponto de vista legal não é tão importante como o da vantagem para o utente e funcionalidade.

saudações marialvas
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luis pedro
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#73 Mensagem por luis pedro » sábado nov 18, 2006 6:10 am

Olá,

Aparentemente não parece existir qualquer vantagem ou interesse nesta nova formula, no entanto para quem se lembrar dos "graves problemas" ocorridos há uns anos e que, desde então, tem condicionado fortemente a capacidade financeira da FEP, esta poderá ser uma forma de (finalmente) contornar o problema.

Esta opinião é apenas um palpite.

Luis Pedro

cervantes
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DITADURAS... Pós 25 de Abril.

#74 Mensagem por cervantes » sábado nov 18, 2006 6:19 am

Imagem

Caro João,

A meu ver o modelo “Escola Nacional de Equitação” está correcto desde que se trate de um “Conselho Nacional Pedagógico” integrado na Federação Equestre Portuguesa e DEPENDENTE desta.
O Legislador, quando atribui às respectivas Federações as competências PUBLICAS para nomeadamente coordenar e regular a FORMAÇÂO PROFISSIONAL, acredita que a FEDERAÇÃO tem CAPACIDADE para o fazer dentro de portas.
Aqui o que está em causa é o facto da FEP delegar uma “DECLARADA” COMPETÊNCIA PÚBLICA numa Associação da qual é apenas sócia. MAIS, OBRIGANDO OS PROFISSIONAIS A SEREM SÓCIOS DESTA ASSOCIAÇÃO!!!!
As competências atribuídas pelo ESTADO às FEDERAÇÕES NÃO SÃO passíveis de qualquer negócio, delegação ou transferência. De outra maneira qual a razão lógica da atribuição do ESTATUTO DE UTILIDADE PUBLICA DESPORTIVA???

ESTAMOS PERANTE UMA CLARA SITUAÇÃO DE MONOPÓLIO… REPITO: MONOPÓLIO!

A LINHA DOS LIMITES democráticos que tem vindo a ser “calcada” pela FEP, foi agora ULTRAPASSADA. ESTAMOS NA ALTURA DO QUERO… POSSO e MANDO!

ORA BOLAS!

MAL POR MAL… PERFIRO O PROF. ANTÓNIO OLIVEIRA, pelo menos sabia quem era!

Cts INDIGNADOS e TRECeiros,

Virgílio Cervantes

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#75 Mensagem por cervantes » sábado nov 18, 2006 6:37 am

Amigo Luis Pedro,

Acredito que as finanças da FEP estejam "negras", mas não pode ser desta forma (a ir ao bolso dos praticantes e profissionais) que as vão resolver.
SE NÃO PODEM... ARREIEM! Ou então lancem uma OPV! :lol:

Primeiro... Os Centros Federados (aqui vão 180 éolicos), e tudo ESTÁ NA MESMA - NÃO EXISTE FISCALIZAÇÃO, APOIO... NEM NADA!

Depois... a Carteira Profissional (um passaporte emitido por uma associação estrangeira, mais 150 éolicos), do qual tenho a PROVA DE SER UMA TRETA! (mas isto fica para outra altura).

Depois... muitos "...".

E quando se diz que isto ou aquilo vai mal na Equitação (coisas sérias e graves), a FEP não sabe nem QUER SABER!

Mais uma vez:

ORA BOLAS!

O melhor é assumir a atitude "Fedorenta"... então vou é para lá que ao menos...

Cts TRECeiros,

Virgílio Cervantes

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