Sr. João de Deus, qual é o teu problema contra credênciados?

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Moderador: Filipe Graciosa

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Rogers
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Sr. João de Deus, qual é o teu problema contra credênciados?

#1 Mensagem por Rogers » sexta jul 14, 2006 9:31 pm

Sr. João de Deus, diga qual é o teu problema contra credênciados?
Em todos os temos você tem que dizer mal deles. PORQUÊ?
Nunca desistir, por muito dificil que seja que um dia...havemos de vencer!

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Dr.Elina
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#2 Mensagem por Dr.Elina » sexta jul 14, 2006 10:28 pm

Uma boa pergunta :)

João dee Deus
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#3 Mensagem por João dee Deus » sábado jul 15, 2006 3:21 am

Rogers

Fico contente que tenhas voltado para a nossa companhia.
És sem duvida uma lutadora e isso para mim promove-te na minha consideração.

A minha luta não é contra os credenciados em geral,pois seria estupido lutar contra pessoas muito competentes que eu conheço e que são credenciadas.
Não é nada disso.
Aprender está na minha índole e recomendo que aprendam sempre mais,mas....a competencia vem depois.Não vem no dia da entrega do diploma.
Lidar com animais tem esta vertente em comum onde quer que eles estejam.
Não se escandalizem,....mas comparando com a Arte circense,eles saem dos cursos de domadores em Moscovo,mas só começam a compreender e tirar a partido da sabedoria adquirida,muito mais tarde na idade.
Isto para consumo proprio,porque para ensinar,será ainda depois.

Esta ultima vaga de queixas dos nossos amigos daqui do forum,são o exemplo acabado,uma vez que é uma exigencia a credenciação para dar aulas.Não me venham agora dizer que esses casos não se enquadram nisto que disse,porque se não,então não é obrigatorio.
Em todas essas ultimas queixas me pronunciei,daí parecer que em todos os temas digo mal deles.Mas não é assim sempre é só quando vem a proposito.

saudações Marialvas
Continuo neste Fórum, agora com a intenção de ver se aprendo alguma coisa, mas com o teclado avariado... LOL...

Rogers
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#4 Mensagem por Rogers » sábado jul 15, 2006 4:24 am

Mas em vez de criticar e dizer mal dos outros é muito mais productivo arranjar uma resposta positiva e fazer uma critica construtiva!
Nunca desistir, por muito dificil que seja que um dia...havemos de vencer!

João dee Deus
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#5 Mensagem por João dee Deus » sábado jul 15, 2006 4:34 am

O que eu digo a respeito dos outros é o reflexo das informações que recebo,por vezes dos próprios.
Mas se assim não conseguir tenho a certeza que estarás aí para me dizer.

saudações Marialvas
Continuo neste Fórum, agora com a intenção de ver se aprendo alguma coisa, mas com o teclado avariado... LOL...

luis pedro
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#6 Mensagem por luis pedro » sábado jul 15, 2006 6:55 am

Olá,
Já aqui apareceram várias queixas dos professores de equitação mas (parece-me) nunca houve referencia a se eram ou não credenciados.
Este forum é um bom local para referenciar aqueles professores e/ou centros hipicos que prestam maus serviços, o facto de nos queixar-mos mas depois evitar que se saiba de quem é contribuir para que esses maus profissionais continuem a prestar maus serviços e permitir que outros, depois de nós, sejam também prejudicados.

Cumprimentos
Luis Pedro

cervantes
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Professores de Equitação

#7 Mensagem por cervantes » sábado jul 15, 2006 7:22 am

Amigo Luis,

Compreendo o seu "post" e não deixa de ter razão.
Contudo, penso que esse não é o caminho certo. Passo a explicar:
Há algumas semanas ouvi ou li qualquer coisa sobre um Presidente de Câmara qualquer incentivar os populares a "correrem à pedrada" os fiscais de não sei o quê.
Até compreendo o homem, por vezes é o que dá vontade de fazer. Mas...

Mas, não está certo este tipo de atitude. Qualquer dia andavamos todos "moralmente cheios de razão" à bofetada a todos aqueles que não mostrassem atitudes "moralmente correctas" ou aceitáveis.

O meu amigo apela a que as pessoas publiquem afirmações que podem ser susceptiveis de uma eventual acção criminal por difamação. Dou por exemplo:
- Venha lá alguém ao Forum afirmar publicamente que eu sou um mau docente de equitação a ver se não vai ter de o provar em frente ao "Senhor de Preto".

Estou certo que o meu amigo Luis está a ver onde quero chegar.

O caminho é:

Se alguém acha que o seu professor de equitação não tem competências para o ser ou se não é certificado, então deve contactar a FEP e/ou o IDP e denuncia-lo. Estas entidades então devem averiguar e accionar o respectivo inquérito.
Se se verificar que o Centro não cumpre a Lei então... Faça-se cumprir a Lei.

Depois a FEP e/ou o IDP anunciam PUBLICAMENTE a decisão.

Tão simples como isto.

Cumprimentos TRECeiros,


Virgilio Cervantes

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#8 Mensagem por Rogers » sábado jul 15, 2006 8:19 am

Antes de recorrer ás "autoridades" a primeira coisa que se tem que fazer é falar pessoalmente ou com o professor ou com o director do centro e explicar a razão de queixa, se for menor levar um dos pais ou responsável de educação para explicar a razão de queixa e para ver se tem solução e depois se ou obter um resposta aceitavel que resolva a situação é melhor para todos se o professor ou director não aceitar a queixa e for mal-educado e não aceita a culpa aí sim deve-se fazer uma queixa á FEP, pois acho muito importate haver comunicação entre todos e os alunos têm todo o direito de se defenderem quando acham que não estão a receber aquilo que estão a pagar e o mesmo se aplica a quem tenha cavalos a penso em Picadeiros, se pagam têm direitos que têm que ser respeitados.

Jokas
Nunca desistir, por muito dificil que seja que um dia...havemos de vencer!

luis pedro
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#9 Mensagem por luis pedro » domingo jul 16, 2006 1:22 am

Olá Cervantes,
Compreendo que a minha sugestão possa ter alguns riscos, nada que se compare ao incitamento á revolta contra agentes do Estado no desempenho de funções oficiais, como no caso que referiu, como também concordo que se devem seguir os mecanismos legais para apresentar as queixas que entendemos dever fazer.

O seu oportuno aviso serve para lembrar aqueles que julgam ter razões para expôr, aqui, as suas reclamações que o devem fazer de forma consciente e certos de que este não é um local para "dizer mal".

Aproveito ainda para lembrar, como exemplo, que conheço alguns comerciantes que decidiram expôr ao público as dividas de alguns clientes e até ao momento, que se saiba, nenhum foi condenado pelo "Sr de preto".

Cumprimentos,
Luis Pedro

André Antunes
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#10 Mensagem por André Antunes » sexta jan 05, 2007 6:40 pm

A competência prova-se com resultados.

O diploma só serve para dar a segurança minima, às pessoas que entram no mundo dos cavalos pela primeira vez, e que não conhecem nada nem ninguém deste mundo, e o diploma prova que o professor que está perante eles foi avaliado por uma entidade especializada.

O curso serve para adquirir mais conhecimentos, mesmo para quem já tem muitos.
Muitas pessoas dizem estar aberta a novos conhecimentos, mas é com os actos que isso se demonstra.

André Antunes
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#11 Mensagem por André Antunes » sexta jan 05, 2007 6:45 pm

A competência prova-se com resultados.
Quando digo resultados, não são necessariamente desportivos.
Resultados podem ser boa evolução dos alunos, etc...

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#12 Mensagem por PSantos » domingo jan 07, 2007 5:39 am

Olá a todos,
Eu penso que o facto do João de Deus criticar um pouco os monitores federados que não são competentes deriva do facto de no ínico ele ter sido bastante criticado por dar aulas na quinta, e na altura nem a sela 4 tinha feito. O que João pretendia demonstrar é que não era preciso ser diplomado para saber dar aulas, e neste momento já tem a sela 7, e espero que venha mais por ai adiante.

Concordo com as reciclagens de monitores mas compreendo que, para alguns, seja complicado ir fazer, não porque não sabem mas porque não querem ou não têm tempo para as fazer. Neste aspecto penso no meu pai que para mim é um cozinheiro de primeira, e tem carta de terceira porque na altura não fez o curso e agora com 35 anos de experiência não tem tempo para a tirar e a vontade também não me parece que seja muita. O se quiserem ver os resultados estão todos convidados a vir almoçar ao restaurante e ver se não é um cozinheiro de primeira!!!

Saudações equestres
Pedro Santos

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DIPLOMAS

#13 Mensagem por cervantes » domingo jan 07, 2007 6:06 am

Até concordo com TODOS!

Agora... QUE DIPLOMAS????!!!!!

UM MONITOR CERTIFICADO PELA BHS?... UM MONITOR CERTIFICADO PELA FFE?... UM MONITOR CERTIFICADO PELA FEP????

A minha pergunta tem UM MOTIVO: DESMASCARAR atitudes economicistas e Mentirosas da FEP:
Enganam os profissionais obrigando-os a obter a CEDULA PROFISSIONAL para poder exercer (senão o seu nome não aparece na listagem da FEP e não lhes é permitido fazer exames!!!!!). Eu até alinhava... na cédula profissional (e é bem necessária) o problema é que a FEP NÃO É COMPETENTE PARA EMITIR CEDULAS PROFISSIONAIS - depois a mesma FEP CHAMA CEDULA PROFISSIONAL a um passaporte emitido por uma Associação Internacional (que tem o valor que tem) e cujo passaporte NADA TEM A VER COM UMA CEDULA PROFISSIONAL NEM É RECONHECIDA COMO TAL PELO PROPRIO ESTADO PORTUGUÊS!
Falo do IEGQ! http://www.igeq.org/

MAIS UMA TRETA COMO A ENE... OBRIGAM OS PROFISSIONAIS NACIONAIS A SER SOCIOS DE UMA DETERMINADA ASSOCIAÇÃO PARA SEREM RECONHECIDOS COMO TAL!

Chego á conclusão de que a FEP não sabe o que anda a fazer em termos de formação profissional!

Deixo o mote....


Cts (preocupados) cavaleiros,

Virgílio Cervantes

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ENE

#14 Mensagem por cervantes » sábado jan 13, 2007 5:44 am

Caros amigos foristas,

Tendo como objecto o meu ultimo post, recebi hoje um e-mail, que a minha boa educação me impede de aqui o publicar, mas que no fundo e de forma muito determinada me chama de "cão que não conhece o dono" por apresentar neste espaço de debate democratico os meus pensamentos sobre a Escola Nacional de Equitação, indo nomeadamente mais longe, dizendo que eu não queria o bem da equitação nacional.

O Fascista, COVARDE e mentecapto que me enviou este e-mail vai então ficar aqui, publicamente, a conhecer as razões da minha discordância com a Escola Nacional de Equitação:

QUOTE:

(...)

O Estado, através da Lei de Bases do Desporto, atribui e muito bem, às Federações Desportivas revestidas de Utilidade Publica Desportiva, as competências para o exercício, dentro do respectivo âmbito, de poderes regulamentares, disciplinares e outros de natureza publica.

O mesmo Diploma Legal, através da al. I, do Artº 20º, atribui a estas Federações Desportivas a competência para “assegurar o processo de formação dos recursos humanos no desporto e dos recursos humanos relacionados com o desporto”, sem prejuízo de poder confiar também, no todo ou em parte, a instituições publicas ou privadas de ensino ou a organismos públicos ou privados especializados em matéria de formação, vocacionados e reconhecidos para esse efeito, competências no âmbito da formação de quadros técnicos e administrativos para as diferentes formas de actividades desportivas. (nº 1, artº 38º da Lei de Bases do Desporto).

O Legislador, faz a clara distinção entre Federações Desportivas e Federações Desportivas revestidas de Utilidade Publica Desportiva, sendo que, só a estas ultimas é atribuída a competência para o exercício, dentro do respectivo âmbito, de poderes regulamentares, disciplinares e outros de natureza publica. (Artº 22º da Lei de Bases do Desporto).
O Estado, atribui o Estatuto de Utilidade Publica Desportiva, às Federações Desportivas, em exclusivo, que se enquadrem em termos organizativos na legislação definida por Diplomas Legais próprios.

A Utilidade Publica Desportiva é atribuída a determinada Federação de forma pessoal: Á Federação “X” é atribuída a Utilidade Publica Desportiva, sendo que as respectivas competências públicas lhe são EXCLUSIVAS, logo, intransmissíveis, ou seja, não podem ser objecto, no todo ou em parte de “delegação”.

Acontece que a Federação Equestre Portuguesa, delega o processo (nomeadamente o processo normativo) de formação dos recursos humanos no desporto e relacionados com o desporto, processo este de clara natureza publica, a uma Associação denominada “Escola Nacional de Equitação”, criando assim, a nosso ver, uma grave violação ao estipulado na Lei e contrariando o pensamento do ilustre Legislador.

Desta forma, a Federação Equestre Portuguesa institui uma politica de “monopólio” na área da formação relacionada com a actividade equestre, nomeadamente obrigando as demais Associações e Profissionais do sector a se tornarem sócias desta Associação “ENE”, sob pena da futura formação, ministrada ou recebida, vir a não ser reconhecida pela Federação Equestre Portuguesa, logo, pelo IDP – Instituto do Desporto de Portugal, logo, pelo próprio Estado.

Mais, a circular Nº 32/DIR/2006 da FEP, que determina a delegação destas competências públicas por inteiro na ENE, refere no seu ponto 1º que tal delegação acontece nesta data (por inteiro) por “coincidir com o ciclo administrativo de controlo e apoio do Instituto do Desporto de Portugal – que tem a duração de 1 ano, com inicio em 1 de Dezembro”.
Prevê-se assim a intenção de ser a Associação “ENE” a receber directamente os eventuais apoios financeiros prestados pelo IDP, o que contraria o Modelo de Formação do IDP para as Federações Desportivas, já que os apoios à formação são prestados directamente à respectiva Federação, tendo em conta o seu Plano Anual de Formação apresentado ao IDP.

Estamos certos de que, pelo exposto, a acontecer esta “delegação e centralização de poderes” na Associação “ENE”, ficará seriamente comprometido o Princípio da Autonomia e relevância do Movimento Associativo, defendido pelo Artº 12º da Lei de Bases do Desporto, deixando a Federação Equestre Portuguesa de ser o elemento chave e garante da coesão desportiva e da democracia participativa, conforme pensamento e vontade do Ilustre Legislador.

Assim, apelamos à figura legal da Administração Publica Desportiva e ao Conselho Superior de Desporto para, analisarem esta situação, repondo depois, a normalidade democrática no processo de formação dos recursos humanos na área do desporto equestre.

Estamos certos da melhor atenção de V.Exa a este assunto e colocamo-nos desde já ao dispor para prestar qualquer esclarecimento ou informação adicional, que entenda por necessária.


UNQUOTE.

Esta mensagem foi enviada ao Sr. Sec. de Estado da Juventude e do Desporto e ao Instituto do Desporto de Portugal.

Foi devidamente identificada e assinada, ao contrário do e-mail supra mencionado.

Para esclarecimento, caro ANONIMO, não tenho medo de nada... nem de um poldro de 500 Kg que vá buscar ao campo para desbastar, agora ao contrario do "outro homem sem medo"... EU VEJO! :D

A BEM DA NOSSA FEDERAÇÃO EQUESTRE PORTUGUESA

E

A BEM DA EQUITAÇÃO,


Virgílio Cervantes

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#15 Mensagem por cervantes » sábado jan 13, 2007 8:00 am

Caro André Antunes,

Até pode ser coincidência... este tema esteve PARADO dias a fio, foi preciso eu vir aqui apresentar um caso de relevância maior para virmos falar do Mario Soares! Ora Bolas! e DAS GRANDES!

Se não for coincidência... gostava que me explicassem!

Cts Cavaleiros,

Virgílio Cervantes

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