Queriam nomes? Então aqui os têm!

Fórum da modalidade

Moderadores: Filipe Graciosa, APD

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João dee Deus
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dressage

#16 Mensagem por João dee Deus » terça jun 06, 2006 6:24 am

Companheiros

Acho que já chega de que diz que disse,ou fez que fazia.

O pessoal aqui do forum quer aprender alguma coisa com a vossa conversa.

Saia cá para fora uma explicação de como é feita a apreciação do juri numa prova de Dressage.,

Quanto mais promonorizada melhor porque de certeza que sabem.

vamos ser produtivos

saudações Marialvas
Continuo neste Fórum, agora com a intenção de ver se aprendo alguma coisa, mas com o teclado avariado... LOL...

CH
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#17 Mensagem por CH » terça jun 06, 2006 7:32 am

O Luis Pedro pode ter a certeza que tenho conhecimento do que falo, até lhe diga que não ha nada que digo que nao tenha a crteza... sei que ha poucos juizes bons e capazes Portugueses, mas ha muitos que podem melhorar..
Mas penso que tal como diz o senhor João de deus estas conversas nao construtivas não nos leva a lado nenhum..

Sendo assim proponho estudar-mos sobre o que se poderia fazer para que a qualidade dos juizes melhorasse...

E deixo ja aqui um ponto, penso que um juiz devia ter experiencia em competição e provas dadas, e deviam-se incentivar mais cursos de Juizes com Juizes com experiencia internacional...

Joana Abreu
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Subjectividade

#18 Mensagem por Joana Abreu » terça jun 06, 2006 7:46 am

Meus amigos... a Dressage é, e será sempre subjectiva!

A única forma de minimizar a subjectividade é aumentar o nº de juízes por prova (proponho 5), e em cada prova tira-se a melhor e a pior classificação atribuída, à semelhança de outros desportos (exemplo ginástica).

Aliás, esta ideia não é nova.


Esta é uma das razões que me leva apreciar mais a modalidade de obstáculos... é muito mais transparente!

luis pedro
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Re: Subjectividade

#19 Mensagem por luis pedro » terça jun 06, 2006 8:12 am

Joana Abreu Escreveu:Meus amigos... a Dressage é, e será sempre subjectiva!

A única forma de minimizar a subjectividade é aumentar o nº de juízes por prova (proponho 5), e em cada prova tira-se a melhor e a pior classificação atribuída, à semelhança de outros desportos (exemplo ginástica).

Aliás, esta ideia não é nova.


Esta é uma das razões que me leva apreciar mais a modalidade de obstáculos... é muito mais transparente!
Olá Joana,
É uma possibilidade mas o que se passa em Portugal é semelhante ao que se passa no resto do mundo e a FEI continua a manter o mesmo sistema apesar de nas competições internacionais haver obrigatóriamente 5 Juízes. Por cá usam-se na maioria dos casos apenas 3 por razões económicas, as organizações das provas já tem dificuldade em suportar as despesas de deslocação, alojamento e alimentação inerentes e os cavaleiros já fazem um esforço considerável com os preços tal como estão.
Em modalidades como o CCE e nos níveis mais elementares as provas de ensino são muitas vezes julgadas apenas por um Juíz.
Cumprimentos,
Luis Pedro

João77
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Sugestão

#20 Mensagem por João77 » terça jun 06, 2006 7:03 pm

Caros,

A minha vinda a este fórum tem como finalidade fazer com que a disciplina de ensino ganhe a dimensão que merece dado a qualidade dos cavaleiros e das montadas.

Contudo penso que há algo que pode ser melhorado a curto/médio prazo. Os juízes poderão ter uma indumentária específica, não deverão poder circular nas zonas do público, dos camiões e das boxes dos cavalos. Devem também colocar-se em posições mais elevadas.
Um exemplo prático é o caso do ténis, passa-se também num rectângulo e juízes não faltam.

Penso que enquanto praticantes profissionais desta disciplina devemos apresentar sugestões que possam melhorar a qualidade desta modalidade.

E como forma de ganhar mais público fica a sugestão para uma revista da especialidade ou um jornal desportivo, alguém que explique como funcionam as coisas "tim tim por tim tim". Os obstáculos têm sempre mais público porque é fácil de ver não se tem que pensar muito agora o Dressage é mais complicado.

Fica a sugestão.

Cumprimentos,

J

João dee Deus
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ensino

#21 Mensagem por João dee Deus » terça jun 06, 2006 8:38 pm

OK João


Podes começar a explicar o que sabes porque como já disse o pessoal aqui precisa saber o que for possivel explicar.

saudações Marialvas
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luis pedro
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#22 Mensagem por luis pedro » quarta jun 07, 2006 6:58 am

Olá,
É evidente que devia melhorar (todos concordam).
Quanto á indumentária não concordo, por uma questão de gosto pessoal. Proibir os juízes de andar pelo recinto do concurso é um contrasenso pois também faz parte das atribuições dos juízes verificar e até inspeccionar se tudo se desenrola de acordo com os regulamentos vigentes. Evitar ou proibir o contacto dos Juízes com cavaleiros ou acompanhantes é profundamente negativo pois é a oportunidade (á vista de todos e não ás escondidas neste ou naquele picadeiro) de tirar duvidas, saber o que se pretende ver, esclarecer se determinado exercício deve ter mais ou menos encurvação ou mais ou menos alongamento/encurtamento, etc., etc. Esta regulamentado que os juízes devem estar sobre-elevados, em relação ao terreno, cerca de 50 centímetros.
As notas são atribuidas segundo uma escala de valores de 0 a 10 como se segue:
10 - Excelente; 9 - Muito bom; 8 - Bom; 7 - Quase bom; 6 - Satisfatório;
5 - Suficiente; 4 - Insuficiente; 3 - Quase mau; 2 - Mau; 1 - Muito mau;
0 - Não executado. O primeiro erro é penalizado com 2 pontos; o segundo com mais 4 pontos e o terceiro com eliminação.
É na atribuição das notas, acima referidas, que é impossivel fugir á subjectividade pois os Juízes para além de verem o cavalo executar os exercício de posições diferentes (por ex: um alongamento de trote na diagonal visto pelo presidente do Juri em C e o mesmo alongamento visto pelo Juri colocado lateralmente em B) e assim não verem exactamente a mesma coisa ainda podem ter concepções ligeiramente diferentes sobre a execução dos vários exercícios (por ex: o grau de encurvação nos ladeares).
Cumprimentos,
Luis Pedro

João dee Deus
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ensino

#23 Mensagem por João dee Deus » quarta jun 07, 2006 7:15 am

Luis

Obrigado pela explicação.

Essas notas são aplicadas a cada exercício,certo?

De quantos exercicios se compôe uma reprise.?Há numero certo.?

Agora diga-nos o que é um erro.

Para ajudar......

Há reprises,P - perliminares....E - elementares....M - médias....C - complementares,Intermedias,São Jorge,e Grande premio.


Dentro dos primeiros 4 grupos e em cada um,há 3 niveis.Nível 1, 2 e 3

Luis,se estiver bem confirme.

saudações Marialvas
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luis pedro
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Re: ensino

#24 Mensagem por luis pedro » quarta jun 07, 2006 7:53 am

João dee Deus Escreveu:Luis

Obrigado pela explicação.

Essas notas são aplicadas a cada exercício,certo?

De quantos exercicios se compôe uma reprise.?Há numero certo.?

Agora diga-nos o que é um erro.

Para ajudar......

Há reprises,P - perliminares....E - elementares....M - médias....C - complementares,Intermedias,São Jorge,e Grande premio.


Dentro dos primeiros 4 grupos e em cada um,há 3 niveis.Nível 1, 2 e 3

Luis,se estiver bem confirme.

saudações Marialvas
Olá João,
Estas notas são atribuidas a cada figura, por vezes cada figura tem mais de um exercício.
As reprises da FEP tem 3 níveis
P-1 tem 10 figuras mais 5 notas de conjunto (0 a 10) máx. 170 pontos
C-3 tem 26 figuras mais 4 notas de conjunto( " " ) " 400 "
Seguem-se as reprises da FEI
S. George - 29 fig. mais 4 de cunjunto Máx. 400 pontos
Intermediária I
Kür Intermediária (livre com musica)
Intermediária II (1ª prova c/ piaffe, passage e passagens de mão a tempo)
Grande Prémio B
Grande Prémio Especial - 36 fig. mais 4 de conjunto máx. 500 pontos
Para além destas ainda existem (FEI) provas especificas para Juvenis, juniores, jovens cavaleiros, cavalos novos e poneys.
Existem dois tipos de erro:
Erro de percurso, em determinado local deveria voltar para a direita e voltou para a esquerda, este erro é assinalado com um toque de campainha tendo o cavaleiro que retomar a prova onde se enganou.
Erro de texto, o texto da prova determina trote levantado e o cavaleiro fez trote sentado, o presidente do Juri pode ou não assinalar com a campainha se o fizer o cavaleiro repete o exercício, caso contrário, a prova não é interrompida e o presidente do Juri comunica aos outros membros do Juri que devem considerar um erro naquela figura.
Cumprimentos,
Luis Pedro

AnaE
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#25 Mensagem por AnaE » quarta jun 07, 2006 7:59 am

Esta informação é muito interessante, sugeria que se criasse um tópico específico para não ficar aqui perdida no meio de uma "querela".

João dee Deus
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#26 Mensagem por João dee Deus » quarta jun 07, 2006 8:12 am

Luis

Então as E e as M..?

Para fazer a sela 7,fiz uma E-3 e há provas deste nivel durante o ano.

Disse que a P-1 tem 10 figuras(a 10 cada=100) e mais 5 notas de conjunto(a 10 cada=50),o que prefaz 150 e não 170 como disse.

A mesma coisa se nota no exemplo da C-3.Seriam 300 e não 400.

O que é que não percebi.?

Acerca dos erros,está percebido.
Obrigado


saudações Marialvas
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ANA.
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#27 Mensagem por ANA. » quarta jun 07, 2006 7:12 pm

Viva,

sobre o fim de semana na Lezíria gostava de ouvir a vossa opinião sobre a ausência de público. Estive lá na tarde de sábado. Eu e meia dúzia de espectadores, não mais.

João dee Deus
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#28 Mensagem por João dee Deus » quarta jun 07, 2006 7:54 pm

ANA

Deve ter sido por se realizar o concurso internacional de saltos em Lisboa,neste mesmo fim de semana.

Como achaste a prova.?

saudações Marialvas
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João77
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Obrigado a todos.

#29 Mensagem por João77 » quarta jun 07, 2006 8:07 pm

Luís e João,

Obrigado pela explicação. É que estes assuntos não aparecem se quer nas revistas. Talvez os editores das mesmas pensem que quem as compra são uns especialistas na matéria. Fica a sugestão.

Ana,

Relativamente à tua questão da falta de público essa é uma batalha de todas as equipas organizadoras. Mas no fim de semana da CL decorria ao mesmo tempo um CSI no Campo Grande que tinha bem mais público.

Mas nós poderemos contribuir para inverter essa situação. Muito simples basta para isso usar a publicidade mais barata que existe - boca a boca. Se dissermos aos amigs que vai haver uma prova de cavalos no sítio x, talvez a mensagem passe com mais eficácia. Se uma passar a outro.
Exemplo disso é que o dressage está a crescer em termos de interessados na matéria, faltam é pessoas como o Luís Pedro e o João de Deus para explicar em pormenor esta modalidade. Caso contrário o público não vai lá fazer nada.
Mas também deve haver mais incentivo a outras actividades que poderão acontecer em paralelo às provas, nomeadamente, incentivo a marcas para exporem no recinto e proporcionarem uma interactividade com o público, como exemplo, provas de vinhos (que já acontecem) provas de azeite, lojas, entre outras coisas.
E não se esqueçam que precisamos de social nestas provas, para levarem a imprensa cor de rosa, mesmo que não percebam do assunto fala-se da prova e na seguinte de certeza que haverá mais público.

Cumprimentos a todos,

João

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#30 Mensagem por João dee Deus » quarta jun 07, 2006 8:32 pm

João


Muito lá para trás neste topico de Ensino,já disse que a Dressage precisava de ser mais acessivel ao grande publico imitando o que se faz noutras modalidades.
Na altura falei que as assistencias precisam de saber alguma coisa do assunto para poderem aderir.
O visual é o mais acessivel às multidões leigas.
No judo toda a gente sabe o valor das cores dos cintos e pelo menos isso podem discutir.
Na Dressage deveria haver uma veste Nacional propria de quem quer divulgar atraindo as pessoas,isto nos niveis mais baixos.

Reservar o traje de cangalheiro para as provas internacionais,que junto com o semblante a condizer dos concorrentes,ficaria então só para os muito entendidos.

A cavaleira do Spartacus,com o seu sorriso,desmancha o ambiente que os homens com o seu semblante de "responsabilização"escurecem o espectáculo.
Por isso digo que deveria ser proibido... :lol: pelo menos a esses.

Já não consigo transcrever o que disse há meses,mas a linha é esta.

Ainda não apareceu a Dressage que eu gostaria de ver.

saudações marialvas
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