O caso do Estribo Prateado

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AnaE
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#61 Mensagem por AnaE » quinta jan 04, 2007 7:12 pm

Ir para o estrangeiro é sempre uma boa ideia, mas quem é que vai pagar as contas da aventura?
é uma aventura que imagino meta grande grand risco, sacrificios e compromissos... e não só na equitação mas em todas as áreas onde "a grande acção" não passa por aqui.

Mas ainda ontém estava a ver no Eurosport a prova da Corunha... temos brazileiros e australianos estabelecidos na Belgica, Espanhois na França... cavaleiros que mudam de nacionalidade para poderem entrar em campeonatos... cada um usa as armas que pode e imagino que quem tenha pais ricos e bons contactos tenha a vida facilitada... mas se os resultados não aparecerem concerteza não fica lá para sempre.

João dee Deus
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#62 Mensagem por João dee Deus » quinta jan 04, 2007 7:53 pm

Não faço ideia dos custos financeiros da função em si,mas mesmo os sociais devem ser avultados,porque o "socia"deve ser imprescindivel...digo eu.

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luis pedro
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#63 Mensagem por luis pedro » sexta jan 05, 2007 7:53 am

Olá AnaE,

É exactamente isso, existem imensos "estrangeiros" radicados na Europa, parece ser a unica maneira de acompanhar o "grande circo".

Luis Pedro

André Antunes
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#64 Mensagem por André Antunes » sexta jan 05, 2007 6:29 pm

Também temos vários cavaleiros portugueses a viver no estrangeiro e alguns deles à mais de 10 anos.

Miguel Faria Leal
Miguel Bravo
Francisco Nobre Guedes
Francisco Moura
Gonçalo Barradas
e outros...

Mas ir lá para fora não é sinónimo de sucesso.

AnaE
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#65 Mensagem por AnaE » sexta jan 05, 2007 6:39 pm

Olá André... se diz que isso também não é sinónimo se sucesso, não sei então qual é o problema que estamos a discutir:

... Ser cavaleiro em portugal não é estimulante porque os prémios são pequenos

... os prémios são pequenos logo não compensa ter bons cavalos

... msmo se os conseguirmos criar e forem bons mais vale vender para fora

... ir para o estrangeiro é complicado

... mesmo que vá não é sinónimo de sucesso

Parece-me que é assim mais ou menos com todas as actividades, e não deixa de as haver. Cada um tem que encontrar o seu "sucesso" que secalhar não passa por ser número um do ranking e aparecer nas revistas, mas que não deixará de ser válido.

André Antunes
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#66 Mensagem por André Antunes » sexta jan 05, 2007 6:54 pm

Olá André... se diz que isso também não é sinónimo se sucesso, não sei então qual é o problema que estamos a discutir:
Vou tentar clarificar...
Os cavaleiros que mencionei foram para o estrangeiro para atingir um objectivo.
Ir para o estrangeiro não deve ser entendido como um objectivo, mas como um meio utilizado para atingir um objectivo.

Presumo que objectivo deles, seja entrar na "elite" do circuito internacional, receber convites para o Olimpia, Monterrey, etc... e ter o retorno financeiro disso mesmo.

O Miguel Bravo e o Miguel Faria Leal, já conseguiram intrometer-se na elite...
... aos restantes desejo sorte.

João dee Deus
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#67 Mensagem por João dee Deus » sexta jan 05, 2007 9:41 pm

Pois....a gente não sabe bem o que eles andam lá a fazer....

A Equisport está sempre atenta a qualquer feito de portugueses lá fora e só raramente fala em alguns desses nomes,porque o de alguns eu nem sabia que lá estavam.

Presumo que lá fora há muito mais que fazer com cavalos,alem de entrar em concursos com visibilidade. :wink:

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AnaE
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#68 Mensagem por AnaE » sexta jan 05, 2007 10:03 pm

... não é positivo olhar com desconfiança para quem vai para fora.

Ir para fora num momento da vida faz sentido não só para competir como para ganhar competências, e depois voltar... ou não, conforme o projecto pessoal de cada um.

Até em termos de ténicas de gestão e maneio o universo é infinitamente maior que cá.

João dee Deus
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#69 Mensagem por João dee Deus » sexta jan 05, 2007 10:21 pm

O universo a que te referes é como o legitimo...só de vê do satelide... :wink:

Claro que é legitimo qualquer projecto de vida,não vamos é generalizar os projectos,pois como disseste cada um terá o seu, e pode não passar por o mediatismo das ditas provas.

Sem querer misturar as coisas,ainda agora no CNEMA,estive a observar de longe um tratador português que está radicalizado em espanha,e os metodos de trabalho dele e até a maneira como se mexe,já pouco tem a ver com o que se pratica cá.
Os nossos emigrantes transcedem-se quando lá fora,donde cada organização/entidade tem os trabalhadores que merece.
Por vezes transformando-os sem que eles se apercebam.

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#70 Mensagem por AnaE » sexta jan 05, 2007 10:54 pm

As pessoas transcendem-se porque o bom trabalho é valorizado e o mau trabalho é rapidamente substituido por outro e ainda são dadas boas condições de trabalho, enquanto aqui em portugal ninguém se contenta a ter que lidar com estrume e mais depressa se contrata quem queira ganhar o minimo do quem tenha o minimo de gosto ou experiencia.

João dee Deus
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#71 Mensagem por João dee Deus » sexta jan 05, 2007 11:15 pm

Donde...volto a repetir.....

"" cada organização/entidade tem os trabalhadores que merece.""

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#72 Mensagem por luis pedro » sábado jan 06, 2007 7:35 am

André Antunes Escreveu:
Olá André... se diz que isso também não é sinónimo se sucesso, não sei então qual é o problema que estamos a discutir:
Vou tentar clarificar...
Os cavaleiros que mencionei foram para o estrangeiro para atingir um objectivo.
Ir para o estrangeiro não deve ser entendido como um objectivo, mas como um meio utilizado para atingir um objectivo.

Presumo que objectivo deles, seja entrar na "elite" do circuito internacional, receber convites para o Olimpia, Monterrey, etc... e ter o retorno financeiro disso mesmo.

O Miguel Bravo e o Miguel Faria Leal, já conseguiram intrometer-se na elite...
... aos restantes desejo sorte.
Olá André,

Por acaso estes dois são os que realmente foram para fora como profissionais, que já eram, e estão efectivamente radicados no estrangeiro há tempo suficiente para se verem resultados e tem qualidade para isso (obvio).

Luis Pedro

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#73 Mensagem por luis pedro » sábado jan 06, 2007 7:41 am

Olá João,

Também temos alguns tratadores Portuguêses, radicados em Portugal, de excelente qualidade, ao nível dos melhores do mundo. É claro que não estou a falar daqueles (são muitos) que aprenderam por terem visto alguem limpar um cavalo (se é que viram) e ao fim de meia duzia de meses já sabem todos os segredos da arte, incluindo o trabalho dos cavalos.

Luis Pedro

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diferença significativa nas notas em ensino

#74 Mensagem por D.A. » quarta mar 07, 2007 3:14 am

BOAS

Li uns comentários mais antigos e falaram sobre a grande diferença de notas que existe entre as notas dadas pelos os juizes para a mesma prova...

pode se falar um pouco de interesses e isso, mas eu nao kero nem vou falar disso (pk onde ha dinheiro ha corrupçao)

para kem ve provas da plateia e k fala alto para tds ouvir das diferenças de percentagens, que comecem a secretariar provas, k passem pelas 5 posiçoes pelas quais os juizes estao distribuidos!

e se repararem em cada posiçao consegue se ver melhor um exercicio pior outro...por isso nao condenem os juizes principalmentes os portugueses, o facto de haver poucas provas em portugal é complicado melhorar...(knd falo em poucas provas estou a comparar com a alemanha por exemplo)

Para melhorar os juizes nacionais, na minha opiniao deveria-se organizar encontros para os juizes discutirem e especificarem melhor alguns criterios (principalmente para os juizes k começam agr) por exemplo explicar como se deve avaliar um ladear numa prova Média e um ladear numa prova de Grande Prémio...na minha opiniao iria ajudar em mto os juizes portugueses a melhorarem...

D.A.

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