Queria aprender um pouco sobre desbaste

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Moderador: Filipe Graciosa

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scutter
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Obrigada

#46 Mensagem por scutter » sexta dez 29, 2006 3:47 am

Desde já queria agradeser por terem respondido , surpresa minha visto existirem muitos forums mas na realidade poucos servem de discussão .
De momento ja tive as minha pripesias com ele o "angelus" sei sei o nome pode ser para vosses um dos nao melhores lol =) , pripesias um pouco duridas para mim mas que me deu mais garra e força e como antes dito pelo senhor joão de Deus , aprendi que realmente não é de dar carinhos como um caosinho e de o levar ao colo , e isso creio que ainda me deus mais força no sentido de vontade e gosto , como o senhor Rogers havia dito , sim irei ter em consideraçao o tempo de modo a "acalmar" a minha ansiadade e vontade que acho ser compriensivel =) , uns senhores haviam me dito que o idial era aos 3 anos completados , mas o senhor disse me 3 anos e meio e creio que seja o senhor e este forum a quem posso confiar . Posso dizer k sei montar mas tambem nao foram com aulas de equitaçao numa escola mas foi com um amigo meu que tinha uma quinta que me orientou e ajudou ate atingir esse objectivo , (ele agora de momento tambem me vai dando umas dicas) , nestes dias irei comprar o cabeção de castigo , para assim tamber ter um pouco mais de mão nele , o senhor Luis Pedro disse que ainda era muito cedo para o comesar a trabalhar , crioume agora aqui uma duvida se apenas o trabalhar no sentido de respeito a mim e criaçao do afecto necessario entre nós e o de tentar lhe ensinar certas coisas tais como o uso do cabeçao o passar lhe as guias ,se tem se isso como o "trabalhar" ou se poderei tentar iniciar esta fase apenas e nao a passando por um tempo...

mais uma vez um grande obrigada a todos (axo que escrevi demais )

João dee Deus
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#47 Mensagem por João dee Deus » sexta dez 29, 2006 4:09 am

scuuter

No desbaste o que tem uma idade recomendável é o PASSAR A PERNA,,3,5/4 anos, porque todo o trabalho do chão pode ser feito desde os 2 anos tendo apenas em conta a duração dos treinos por causa da resistencia fisica do poldro e estado dos cascos,que variam conforme o caso.

Agora do chão há tanto para fazer que se for bem feito quando passares a perna já ele sabe mais do que normalmente é costume quando se começa logo antes dessa idade.
Haja sabedoria que o que fazer não falta até passar a perna.

saudações Marialvas
Continuo neste Fórum, agora com a intenção de ver se aprendo alguma coisa, mas com o teclado avariado... LOL...

luis pedro
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#48 Mensagem por luis pedro » sexta dez 29, 2006 8:40 am

Olá Scutter,

Como diz o João, podes começar mais cedo a familiarizar com o cabeção, com o trabalho á guia, com os arreios, etc, mas tem cuidado os poldros tem muito "gás" e gostam de brincar, o trabalho á guia e a necessidade de, por vezes, controlar um pouco esse impeto proprio da juventude pode deixar "maselas" por as articulações ainda não estarem completamente formadas.

Luis Pedro

scutter
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Reinicio , com cada vez mais força de vontade

#49 Mensagem por scutter » terça jan 23, 2007 2:00 am

Uma Boa tarde a todos , desde já .
Uma vez mais venho aqui desavafar chantiando-vos , o cavalo que me havia referido antes (potro de 3 anos e de muito e forte personalidade) tive por magoa minha que o vender , visto ter compriendido que n tinha a capacidade de o desvastar como deve ser , como realmente ele o meresia , e tenho noçao que quem mais iria sofrer era ele devido ao meu desconhecimento , creio que quiz comesar a voar secalhar alto demais. Surgiume a hipotese , á uma semana atraz, de me ofreserem uma lusitana , uma égua, meiga e ja treinada , com os seus 8 anos , creio ter sido a minha melhor hipoteses para assim aprender a lidar e a conheser a forma de estar deles e seus caprichos , irei me dedicar totalmente na autoaprendisagem de montar e nos cuidados a ter com ela , e claro a nunca esquser a relaçao de dominar por um pouco que seja , (visto ja ter tido acidentes visto nao ter posto isso em pratica com o cavalo anterior), sempre tentando encontrar os melhores conselhos para assim poder lhe seder a ela o que ela realmente merese (é uma égua toda , literalmente toda branca , com um olho azul e outro castanho , fusinho longo ) vem esta semana para a minha casa e desde ja o que me disseram "Cavaleiro que seja cavaleiro é aquele que cai" . Não pesso que me ensinem equitaçao pela internet mas era se possivel se alguem me poderia aconselhar algum site que me podese orientar , orientar no modo como reagir com ela , nao sei , se me explico da melhor forma.. mas desde já um agredecimento a todos pelas respostas anterior , Muito obrigada a todos.

João dee Deus
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#50 Mensagem por João dee Deus » terça jan 23, 2007 2:55 am

Scutter

Calma lá com as conclusões que vais tirando.... :wink:

Fizeste bem em deixares o poldro por reconheceres a dificuldade.

Agora com a égua que já sabe algumas coisas,e está montada,vais fazer o mesmo que terias de ter feito com o poldro....O MESMO..ou seja todos os preceitos que são precisos para desbastar um poldro vais fazê-lo com a égua.ISTO É IMPORTANTE E FUNDAMENTAL.,

Agora vais informar-te pelos apontamentos que eu tenho posto no forum em MARIALVAS no topico isto dos cavalos.

Se tiveres alguma duvida pergunta-a no mesmo topico,porque pode ser o caso de mais foristas e fica mais calaro a explicação.

Essa égua deve ser igual a uma que aqui nasceu e é Albina meia falsa porque só um olho é azul.

Felicidades e saudações marialvas
Continuo neste Fórum, agora com a intenção de ver se aprendo alguma coisa, mas com o teclado avariado... LOL...

anasabreu
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#51 Mensagem por anasabreu » terça jan 23, 2007 5:51 am

Olá Scutter,
fizeste-me lembrar de mim... a minha paixão pelos cavalos e sonho de ter um fez-me ao fim de muitos anos conseguir atingir o meu objectivo! Não foi um poldro mas foi um Sela Frances... Aqui a "je" sem experiencia ABSOLUTAMENTE NENHUMA a tratar de cavalos vai-se meter logo com um bicho destes com um temperamento daqueles...
Claro, deu asneira! Cai, parti os 2 pulsos e troquei por uma égua mais velhota e super calma... agora ela está a ensinar-me tudo o que preciso saber! E aqui o forum e estes companheiros Marialvas (em especial o João) têm-me dado uma ajuda fundamental... posso andar muito caladinha mas tenho aprendido muito! OBRIGADA A TODOS!!! :D
A Libra passa o dia no campo a comer boa ervinha na companhia da cabra Branquinha, à noite ou chuva vai para a sua box de 4x4m dormir numa caminha quentinha e tem a sua boa dose de ração para encher a pança!
É uma reformada de um centro hipico muito feliz, tenho a certeza... e apesar de eu não poder despender 350€ por mês, como muitos do mundo equestre fazem, tenho a certeza que ela tem tudo (ou mais...) o que um cavalo precisa para ser feliz!

Força com o teu sonho, e parabens pela atitude que tiveste em assumir que é preciso começar por mais baixo!
Ana Sofia Abreu

João Gravito
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Re: Queria aprender um pouco sobre desbaste

#52 Mensagem por João Gravito » segunda jul 27, 2009 12:05 am

Boa noite.

Estive a ler algumas perguntas e respostas e notei em algumas pessoas uma grande má vontade em ajudar.
Ajudar é um acto bonito e normalmente oriundo de quem sabe e tem gosto em ensinar...e de quem não tem medo que fiquem a saber mais de quem ensina. Digo isto porque a arte de ensinar não nasce com todos e por vezes quem aprende tem escondido com ele o dom de trabalhar ainda melhor a arte de desbastar do que quem lhe ensinou.
Quem lida com o desbaste não pode ser egoísta, tem que ser seguro do que faz e ser dono de um espírito livre e bom...caso contrário o cavalo irá detectar nas suas atitudes a forma de se livrar do ensino.

Quem não sabe lidar com as pessoas, muito menos sabe lidar com os animais.

No entanto à que levar em conta que a melhor forma de aprender a desbastar é ler sobre o assunto e acompanhar alguns desbastes, caso contrário será o mesmo de tirar o curso de direito através dos livros, mas na prática não conseguir defender ninguém nem tratar de caso algum.

Em baixo mando algumas pequenas ajudas para os que não sabem e também para alguns que pensam que sabem.
- Mau humor, azedume, importância, falta de domínio de si próprio tornam impassíveis todos os professores no ensino do cavalo.

- Os meios de que pode dispor o cavaleiro para se assenhorar das forças do cavalo são numerosos; daqui resulta que os métodos de ensino são também em grande número. Os processos próprios de cada um destes métodos de ensino variam na sua aplicação, segundo o grau de submissão que se pretende atingir e são determinados pelas exigências do serviço ao qual o cavalo se destina.

- O cavalo bem ensinado tem sempre os seus movimentos elásticos e suaves.

- "O cavalo bem alimentado desde tenra idade pode ser bem cedo submetido ao trabalho, antes mesmo de ter adquirido o seu completo desenvolvimento. Os músculos do antebraço alargam-se, a articulação do joelho desenvolve-se, o osso da canela torna-se mais denso e mais volumoso; mas é sobretudo o tendão que se alarga e se destaca em notável proporção; o boleto e quartela torna-se mais fortes e mais bem articulados. O cavalo que trabalha todos os dias acostuma-se a grandes fadigas, tem os membros mais fortes do que aquele que trabalha levemente, que está abandonado na pastagem ou fechado dentro da cavalariça. A cavalariça mata mais cavalos do que o trabalho. O repouso é a pior condição para a criação de cavalos. Exercícios e boa alimentação, eis o meio de fazer bons cavalos. Nunca um cavalo trabalha novo demais, quando o trabalho a que se submete é proporcional às suas forças, desenvolvimento físico e quando uma alimentação conveniente separa os desperdícios que experimenta." (Curso de Ciência Hípica, Prestig du Cheval)

- A antemão do cavalo está sempre subordinada ao pós-mão; o pescoço não impõe a direção, da mesma forma que o leme não a impõe a um barco parado.

"As ancas do cavalo são o foco da impulsão, ao mesmo tempo que constituem um autêntico leme, que preside as mudanças de direção, na pós-mão reside o foco de todas as resistências importantes; por isso mesmo a submissão das ancas deve ser pronta e absoluta e deve manifestar-se por uma estrita obediência às pernas do cavaleiro". (B Belair)

- As ancas do cavalo são o foco da impulsão e de todas as resistências que pode apresentar ao cavaleiro. É, pois, tão indispensável poder facilmente provocar e regular a impulsão como alcançar o fácil e completo domínio das ancas, seja qual for o fim a que o cavalo de sela se destina: passeio, caça, concursos hípicos, torneio ou escola.

- "A utilização das pernas do cavaleiro como agente de direção ou de disposição do corpo impõe-se no princípio do ensino e durante o decorrer deste; mas a substituição progressiva dos efeitos das rédeas aos efeitos das pernas, com este fim, deve ser uma preocupação constante do cavaleiro, de modo que as mãos sirvam para canalizar o esforço impulsivo e às pernas caiba apenas a manutenção ou desenvolvimento da impulsão." (Gen Decarpentry)

- O desbaste de um cavalo novo deve ser feito em bridão. Por mais suave que o freio seja, este castiga sempre muito mais a boca do poldro do que um simples bridão, que se presta muito melhor para que o animal se habitue ao contato de ferros e aos movimentos de mão do cavaleiro, para que se encoste, como se diz entre nós em linguagem eqüestre.

- É evidente que um cavalo pode ser ensinado em menos de 2 anos; mas este espaço de tempo para que o animal possa atingir o seu completo desenvolvimento e chegue progressivamente e sem taras à idade em que possa produzir um trabalho útil e apurado.

- "As encurvaturas do pescoço do cavalo São tanto mais fáceis quanto mais baixo este estiver; São muito difíceis quando o pescoço está elevado. As saliências ósseas de cada vértebra cervical vêm embater contra a vértebra seguinte e por isso impedem a incurvação." (Licart)

- "Sendo uma lei geral a reação a qualquer ação, o cavalo tem tendência natural para responder a uma tensão de rédeas por traição em sentido inverso." (Licart)

- É um disparate de marca maior supor que o emprego da gamarra pode impedir o cavalo de se empinar. Se é fixa ou está muito curta, atua de cima para baixo, o cavalo resiste à sua ação procurando levantar ainda mais a cabeça e, além disso, impede as ações da rédea de abertura, dificultando a execução das voltas; se está comprida, a única ação útil que pode exercer é limitar a elevação da cabeça a um animal que encurva ou bate na mão, e evitar que o cavaleiro receba na cara ou no peito alguma cabeçada.

- "Fazer incidir o peso do corpo sobre o lateral esquerdo, pesando sobre a nádega esquerda, favorece as saídas a galope para a direita." (Licart)

- "Todas as combinações de ajudas que retardam o jogo do lateral esquerdo aliviam o lateral direito e acentuam o seu movimento para a frente; e por isso São próprias para determinar as saídas a galope." (Licart)

- Diz um velho ditado que as palavras suaves e diretas abrandam a ira e a cólera. Foi naturalmente por esta razão que Plutarco, o célebre historiador grego, afirmou que os cavalos se governam com o freio e a ira e paixões dos homens se abrandam com as boas palavras.

- "Desde que se obtém do cavalo uma prova de obediência, testemunhar-lhe o nosso contentamento afagando-o dando-lhe um momento de repouso." (Xenofonte)

- O ensino de um animal como o cavalo, que é simultaneamente tão vigoroso como pouco inteligente, não constitui uma questão de força, pois é, sobretudo, um problema de observação de reflexão, de paciência e de método.

- "É um disparate pretender elevar a força o pescoço e a cabeça do cavalo antes de ser capaz de fazer avançar os posteriores para debaixo da massa. A elevação correta do pescoço e cabeça é a capacidade da pós-mão para suportar o peso. A antemão é aligeirada pela pós-mão, isto é, pelo avanço dos posteriores. A elevação do pescoço deve fazer-se progressivamente no decorrer do ensino, à medida que a pós-mão se torna apta para dobrar e portanto para se abaixar. Não é a elevação do pescoço, é o abaixamento das ancas que constitui o fim a atingir." (Decarpentry)

- " Não confundir dominar com brutalizar. Pode-se dominar um cavalo sem nenhum ato de brutalidade, ao passo que se pode atuar brutalmente sem por isso dominar." (Cel Joussame)

- "Não há cavalos com a boca dura, o que há é cavaleiros com a mão pesada." (Licart)

- "É sempre o absurdo da mão que provoca resistência ou defesas." (Licart)

- "Com cavalo que não conhece ainda a ação das pernas, levá-lo para diante com a chibata e a voz. Para forçar o movimento para diante em caso de hesitação, para corrigir uma falta ou uma defesa, é preferível utilizar a chibata que não provoca o efeito irritante da espora." (Baille)

- "Numa certa altura convém utilizar, no trabalho de picadeiros, quase simultaneamente as rédeas de oposição, especialmente a rédea contrária que equilibra o cavalo sobre a pós-mão e facilita a volta atirando a cabeça do cavalo do lado oposto (gesto natural do cavalo)." (Baille)

- "Preceito fundamental do ensino: pedir muitas vezes, contentar-se com pouco, recompensar muito." (Faverot de Reshello)

- "É indispensável dar ao cavalo o refluxo do movimento para a frente, isto é, a obediência imediata à ação simultânea das duas pernas. A preocupação do movimento para a frente durante todo o ensino, e particularmente no princípio, deve ser constante. Portanto, há necessidade de criar no cavalo o reflexo instantâneo que permitirá a verdadeira impulsão e eliminará o espírito de revolta." (Cel Joussame)

- "Para que o cavalo trabalhe alegremente é indispensável não o fatigar. É preferível dar duas lições por dia de 30 a 35 minutos, a dar uma só de 1 hora. Os progressos são muito mais rápidos." (Cel Joussame)

- "Se um cavalo pesa na mão, o remédio não é exercer tração sobre as rédeas. Recusar em todos os casos ao cavalo apoio exagerado que ele solicita. Efetuar rupturas de contato sucessivas." (Licart)

- "Os vícios da boca do cavalo estão sempre nas mãos de quem o monta ou de quem o montou antes." (A. Botin)

- Para que o cavalo perceba claramente as indicações ou ordens do cavaleiro e para que este possa sentir o movimento e possa atuar no momento conveniente, é indispensável que o cavalo aceite francamente a ação da mão do cavaleiro, isto é, que se encoste.

- no ensino do cavalo e indispensável haver uma sábia progressão muito graduada; para atingir sem lutas o fim que se pretende, é sempre preferível prevenir as faltas a ter de combatê-las; e quando é necessário corrigi-las, a correção deve ser aplicadas com peso, conta e medida.

- "As lições de picadeiro devem ser de curta duração, o cavalo deve entrar na cavalariça tão alegre como saiu; o trabalho exterior deve, porém, prolongar-se com vantagem para as forças do cavalo e de sua saúde." (L' Hotte)
http://www.geocities.com/colosseum/benc ... l#desbaste
A ÁGUA COMO INSTRUMENTO DE DOMA
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O banho serve para a limpeza do corpo do animal, para refrescá-lo e para o relaxamento muscular e tranqüilização, além de servir como elemento de doma, retirando as cócegas do animal ao bater-lhe a água e escorrer-lhe pela pele.

O banho, para animais aquecidos (trabalhados), deve ser realizado iniciando-se a molhar pelos cascos, patas, membros, parte inferior do ventre e terço inferior do costado, para, por último, molhar a parte superior do corpo (lombo, cruzes, garupa).

Cuidado ao jogar água na cabeça do cavalo , iniciando com uma esponja úmida para que o animal não pegue um trauma.
http://www.geocities.com/colosseum/benc ... .html#agua

http://www.geocities.com/colosseum/benc ... nheca.html

http://www.geocities.com/colosseum/benc ... idade.html

http://www.geocities.com/colosseum/benc ... rumos.html

http://www.geocities.com/colosseum/benc ... lagem.html

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http://www.geocities.com/colosseum/benc ... encas.html

http://www.geocities.com/colosseum/benc ... hist1.html

http://www.geocities.com/colosseum/benc ... LIMENTACAO

tucha
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desbaste

#53 Mensagem por tucha » quinta fev 04, 2010 1:33 pm

Bom dia,

Tenho um cavalo que entrou no 5 ano e teve o desbaste interrompido por durante grande parte do 4º ano ter deixado de haver quem o trabalhasse em cassa do criador. Reconhece as mudanças de andamenteos á voz mas não se pode dizer que esteja montado apesar de aceitar bem um cavaleiro no dorso. Mudou no inicio desta semana de casa e o novo local tem muitas novidades e surpresas mas está a reagir bem. Nesta fase tenho-o trabalhado á guia duas vezes por dia em periodos de meia hora sendo que no inicio de cada sessão dá pequenas cangochas quando a trote que desaparecem depois de aquecido. Pretendo após esta fase de adaptação aos novos estimulos montá-lo depois de cada sessão á guia.

Pergunto se as duas sessões por dia são suficientes ou se são demais sendo que a primeira é ao início da manhã e a segunda por volta das 14h uma vez que ao fim do dia o local é pouco iluminado e por vezes movimentado e barulhento.


Obrigada
saberes e amizades nunca são de mais.

jooomaia
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Re: Queria aprender um pouco sobre desbaste

#54 Mensagem por jooomaia » quarta fev 17, 2010 12:17 pm

Alguém desenterrou este tópico iniciado em 2005, cujas respostas não correspondem à pergunta feita inicialmente. Espero ajudar quer o autor do tópico ou qualquer outra pessoa a compreender de forma simples e sucinta as fases de desbaste do cavalo:
o desbaste compreende cerca de um ano de trabalho com poldros geralmente entre os 4 e 5 anos. o trabalho do poldro é o factor mais importante do desbaste e o desbaste é a parte da vida mais importante de um poldro.
Fases do desbaste:
recolha - perda de liberdade do cavalo
aclimatação - adaptação do poldro a um modo de vida completamente diferente, não devemos esquecer que ao ser retirado do seu meio habitual o poldro perde grande parte das suas defesas que criou até então. resumindo: permite ao poldro iniciar sem demasiados choques, isto é com o mínimo de riscos físicos e psíquicos; implica um grande contacto com o homem o que facilita a sua domesticação
domesticação - é nesta fase que o poldro aprende a imobilizar-se
trabalho não montado - se trabalha demasiado perde a alegria, é dominado pela fadiga e não se desenvolve suficientemente
trabalho á guia - permite fazer trabalhar o poldro em andamentos vivos sem o peso do cavaleiro
trabalho em liberdade no picadeiro - aperfeiçoa a educação do cavalo, quebra a monotonia do trabalho á guia
trabalho em liberdade sobre obstáculos (caso seja essa a finalidade)
trabalho montado - aperfeiçoa a compreensão pelo poldro das acções do cavaleiro; obriga o poldro andar para diante; flexibiliza o poldro e obriga o dorso a trabalhar
educação do cavalo - é o que se tem feito até agora, a voz sempre foi utilizada
pôr em condições físicas - o trabalho que é feito desde então

fonte:palavras de um sargento-mor de cavalaria

Tamão
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Re: Queria aprender um pouco sobre desbaste

#55 Mensagem por Tamão » quarta fev 17, 2010 10:49 pm

Ora viva Sr Sargento. Assim está bem: directo e objectivo, para que todos entendam. Parabéns e muit0 obrigado.

jooomaia
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Re: Queria aprender um pouco sobre desbaste

#56 Mensagem por jooomaia » quinta fev 18, 2010 9:55 pm

Se calhar dei a entender que sou sargento-mor, mas não estas são palavras do meu professor de equitação, de qualquer maneira peço desculpas por dar a entender que o era :oops:

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