Trabalhar um cavalo a mão
Moderadores: Filipe Graciosa, APD
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Trabalhar um cavalo a mão
Bom, acima de tudo gostaria de ter alguns conselhos e dicas sobre a melhor forma de o fazer. Eu tenho alguma experiencia, mas ja nao o faco ha uns bons anos e recentemente comecei a trabalhar a minha egua de 4 anos tambem a mao, porque acho que e uma parte importante do ensino do cavalo e da propria relacao cavalo-cavaleiro.
Tenho tido bons resultados com este trabalho, mas gostava que partilhassem experiencias, opinioes e dicas!!!!
(Peco desculpa pela falta de acentos, mas estou a escrever com um teclado ingles...)
Tenho tido bons resultados com este trabalho, mas gostava que partilhassem experiencias, opinioes e dicas!!!!
(Peco desculpa pela falta de acentos, mas estou a escrever com um teclado ingles...)
Olá Xana!
Quando o meu cavalo era trabalhado por um equitador ele muitas vezes trabalhava-o à mão antes de montar e era muito bom porque ele ficava bem mais relaxado, quando era montado a seguir.
Eu tentei poucas vezes... senti que me faltava sensibilidade nas mãos e que isso tornava-se irritante para o cavalo que não percebia o que eu estava ali a fazer ao lado dele e tentava furtar-se o mais depressa possível.
No futuro é uma área que pretendo aprender.
Quando o meu cavalo era trabalhado por um equitador ele muitas vezes trabalhava-o à mão antes de montar e era muito bom porque ele ficava bem mais relaxado, quando era montado a seguir.
Eu tentei poucas vezes... senti que me faltava sensibilidade nas mãos e que isso tornava-se irritante para o cavalo que não percebia o que eu estava ali a fazer ao lado dele e tentava furtar-se o mais depressa possível.
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Bem, foste rapida a responder!!! Eu acho que pratica faz a perfeicao, mas acho que trabalhar a mao nao e muito facil, mas definitivamente so tras bons resulatdos!
Eu nao tenho de momento ninguem a ajudar-me, mas como ja o tinha feito antes, e so relembrar umas coisas e tentar seguir uma determinada "linha", conforme eu vou vendo o que acontece. E estranho, eu sempre tive alguem para ajudar-me, tipo a olhar por cima do ombro e dar-me algumas indicacoes, mas pela primeira vez estou a fazer todo sozinha (por enquanto). Mas mais daqui uns tempos espero fazer umas"clinicas" com cavaleiros experientes e que eu gosto aqui na Inglaterra.
Eu nao tenho de momento ninguem a ajudar-me, mas como ja o tinha feito antes, e so relembrar umas coisas e tentar seguir uma determinada "linha", conforme eu vou vendo o que acontece. E estranho, eu sempre tive alguem para ajudar-me, tipo a olhar por cima do ombro e dar-me algumas indicacoes, mas pela primeira vez estou a fazer todo sozinha (por enquanto). Mas mais daqui uns tempos espero fazer umas"clinicas" com cavaleiros experientes e que eu gosto aqui na Inglaterra.
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- Mestre de Equitação
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Xana
Trabalhar um cavalo à mão é uma coisa.
Trabalhar um cavalo do chão é outra.
Complementam-se mas pode facilmente estabelecerem-se os limites, mas agora nessa tua próxima "clínica" vais perceber, é só esperar.
saudações marialvas
Trabalhar um cavalo à mão é uma coisa.
Trabalhar um cavalo do chão é outra.
Complementam-se mas pode facilmente estabelecerem-se os limites, mas agora nessa tua próxima "clínica" vais perceber, é só esperar.
saudações marialvas
Continuo neste Fórum, agora com a intenção de ver se aprendo alguma coisa, mas com o teclado avariado... LOL...
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Oi Xana!
Não posso fazer grandes comentários, pois é um assunto que técnicamente sei pouco, logo faço pouco, mas acho um parte fundamental no incino do cavalo e estou só á espera que o meu instrutor recupere para ele dar-me umas aulinhas.
Lá na Inglaterra podias fazer umas clinicas com o João Lynce ou com o Jorge Pereira. Também há um Bruno que vai lá mas não o conheço portanto n sei se é bom ou não. Também há a Mary Wanless, mas acho que ela só dá aulas de biomecanica da posição e o resto ela não ensina, apenas faz com os Lusitanos dela.
Se quiseres posso tentar saber de mais pessoas que dão essas aulas lá.
Não posso fazer grandes comentários, pois é um assunto que técnicamente sei pouco, logo faço pouco, mas acho um parte fundamental no incino do cavalo e estou só á espera que o meu instrutor recupere para ele dar-me umas aulinhas.
Lá na Inglaterra podias fazer umas clinicas com o João Lynce ou com o Jorge Pereira. Também há um Bruno que vai lá mas não o conheço portanto n sei se é bom ou não. Também há a Mary Wanless, mas acho que ela só dá aulas de biomecanica da posição e o resto ela não ensina, apenas faz com os Lusitanos dela.
Se quiseres posso tentar saber de mais pessoas que dão essas aulas lá.
Nunca desistir, por muito dificil que seja que um dia...havemos de vencer!
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- Mestre de Equitação
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Agora só falta convençê-los a inscreverem-se aqui no forum e explicarem à Xanatone como se faz......
saudações Marialvas
saudações Marialvas
Continuo neste Fórum, agora com a intenção de ver se aprendo alguma coisa, mas com o teclado avariado... LOL...
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- Mestre de Equitação
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Olá Xanatome,
Vou tentar escrever alguma coisa que possa ajudar-te, vou tentar pois trata-se de um tema de que gosto mas do qual não tenho a minima experiência de ensinar.
O primeiro "passo" a dar é obter a confiança do cavalo habituando-o a avançar por solicitação da vara (de preferencia junto à cilha) e da voz, em torno do equitador, deslocando-se este para trás (recuando) sobre a pista que pretende percorrer. A acção da mão deve ser "trazer" o cavalo na nossa direcção evitando "empurrar" contra a boca.
O passo seguinte será segurar a "rédea de fora", esta passa por cima do pescoço e imediatamete à frente do garrote (é necessária alguma prática para não a deixar escorregar para o meio do pescoço e simultâneamente usar a vara). Esta rédea tem uma acção fundamental pois regula a encurvação do pescoço e, mais adiante, vai ter um papel determinante no controlo da espádua exterior para permitir "chegar" à garupa (rotação inversa).
O trabalho acima referido deve ser executado inicialmente a passo e depois a trote tirando partido de um circulo pequeno e com forte encurvação favorecendo a descontracção da "linha de cima" conjugado com o pedido de transição ao trote (andando para diante e não para o lado) para um circulo maior.
Luis Pedro
Vou tentar escrever alguma coisa que possa ajudar-te, vou tentar pois trata-se de um tema de que gosto mas do qual não tenho a minima experiência de ensinar.
O primeiro "passo" a dar é obter a confiança do cavalo habituando-o a avançar por solicitação da vara (de preferencia junto à cilha) e da voz, em torno do equitador, deslocando-se este para trás (recuando) sobre a pista que pretende percorrer. A acção da mão deve ser "trazer" o cavalo na nossa direcção evitando "empurrar" contra a boca.
O passo seguinte será segurar a "rédea de fora", esta passa por cima do pescoço e imediatamete à frente do garrote (é necessária alguma prática para não a deixar escorregar para o meio do pescoço e simultâneamente usar a vara). Esta rédea tem uma acção fundamental pois regula a encurvação do pescoço e, mais adiante, vai ter um papel determinante no controlo da espádua exterior para permitir "chegar" à garupa (rotação inversa).
O trabalho acima referido deve ser executado inicialmente a passo e depois a trote tirando partido de um circulo pequeno e com forte encurvação favorecendo a descontracção da "linha de cima" conjugado com o pedido de transição ao trote (andando para diante e não para o lado) para um circulo maior.
Luis Pedro
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- Mestre de Equitação
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Olá Sentry,
Não se trata da mesma coisa, o trabalho que referi é também conhecido por "trabalho à vara". O equitador segura a rédea junto (uma mão travessa) ao bridão com a mão do lado para o qual o cavalo anda, a outra mão segura a "rédea de fora" (que passa por cima do pescoço) junto à espádua, um pouco acima e à frente do codilho.
O trabalho em "rédeas longas" requer a utilizazão de umas rédeas iguais ou semelhantes às "guias", utilizadas na atrelagem. O equitador desloca-se atrás do cavalo ou no centro do circulo (neste ultimo caso é conveniênte usar um "cilhote" ou cilhão com argolas para ajudar a manter a posição da rédea exterior).
Luis Pedro
Não se trata da mesma coisa, o trabalho que referi é também conhecido por "trabalho à vara". O equitador segura a rédea junto (uma mão travessa) ao bridão com a mão do lado para o qual o cavalo anda, a outra mão segura a "rédea de fora" (que passa por cima do pescoço) junto à espádua, um pouco acima e à frente do codilho.
O trabalho em "rédeas longas" requer a utilizazão de umas rédeas iguais ou semelhantes às "guias", utilizadas na atrelagem. O equitador desloca-se atrás do cavalo ou no centro do circulo (neste ultimo caso é conveniênte usar um "cilhote" ou cilhão com argolas para ajudar a manter a posição da rédea exterior).
Luis Pedro