Construí este título sem grande certeza na vontade de leitura do seu conteúdo pelos frequentadores deste fórum. Motivo – não é polémico. A palavra fraude, por exemplo, é mais apelativa.
O que se pretende aqui é chamar a atenção para o que é fundamental para a Raça, afastando tudo o que anda à volta das tão típicas quezílias à portuguesa. Maioritariamente, fruto do "olhar o umbigo".
Vamos ELEVAR a Raça.
Bem, gostava que fosse um espaço de propostas construtivas. Propostas, no sentido lato do termo.
Vamos propor, argumentar e contra argumentar. Sem personalizar as questões. Apenas matéria de facto.
Não interessa se os intervenientes estão identificados ou não. Eu não estou. Não é importante. O que conta verdadeiramente são as propostas e a argumentação que pode e deve andar à sua volta.
Já deixei, noutros tópico, muita matéria que pode ser comentada.
Não existe a verdade, existe um campo de aproximação muito interessante.
Desde já, o meu obrigado a todos!
CV
União na Raça - propostas e contra propostas
Moderador: Filipe Graciosa
Tópicos
Alguns tópicos:
1. Objectivar os julgamentos (diminuir drasticamente a componente subjectiva)
2. aumentar o número de juízes (para diluir a responsabilidade e homogeneizar notas)
3. dar formação aos juízes com avaliação final e contínua
4. fomentar a criação de uma base de dados (muito útil na pesquisa de correlações genéticas – taras ósseas, carácter, funcionalidade, etc. - entre ascendentes e descendentes)
5. fomentar a aplicação de exames radiológicos aos nossos reprodutores (a questão da durabilidade de um animal é vital)
6. estabelecer critérios de selecção a aplicar em linhas específicas (especialização - dressage; equitação de trabalho, etc.)
7. necessidade de implementação de provas morfo-funcionais (testagem de reprodutores)
1. Objectivar os julgamentos (diminuir drasticamente a componente subjectiva)
2. aumentar o número de juízes (para diluir a responsabilidade e homogeneizar notas)
3. dar formação aos juízes com avaliação final e contínua
4. fomentar a criação de uma base de dados (muito útil na pesquisa de correlações genéticas – taras ósseas, carácter, funcionalidade, etc. - entre ascendentes e descendentes)
5. fomentar a aplicação de exames radiológicos aos nossos reprodutores (a questão da durabilidade de um animal é vital)
6. estabelecer critérios de selecção a aplicar em linhas específicas (especialização - dressage; equitação de trabalho, etc.)
7. necessidade de implementação de provas morfo-funcionais (testagem de reprodutores)
Os "fervorosos" e o melhoramento animal
Será que os criadores estão esclarecidos para a temática de melhoramento de raças??
A quem cumprirá o dever de informar??
Nos dias que correm só não está informado quem não tiver vontade.
A informação a que me refiro não é a das animadas e sempre controversas tertúlias de café, onde, de uma forma teatral e apaixonada, os intervenientes defendem os seus pontos de vista de "saber de experiência feito". Uma confusão, tão grande, de sensibilidades e paixão que muitas das vezes acaba em acesas discussões.
É complicado discutir assuntos onde impera a subjectividade, onde não existem dados objectivos para suporte de fundamentos. Pode-se dizer tudo e impera a lei do mais convincente, que de tanto repetir "verdades" acaba por constituir "escola", com fervorosos seguidores. Assim se constitui a maioria do conhecimento em Portugal - o dos pequeninos, claro está.
Voltando à questão da informação (cientificamente fundamentada), deverá ser o próprio a procurá-la, não é difícil, está espalhada pela internet. Claro está que os seus países de origem estão fora do nosso universo nacional. Isto leva os "fervorosos" a constantes criticas de estrangeirismo e de argumentos do género "da nosso raça quem sabe somos nós".
A quem cumprirá o dever de informar??
Nos dias que correm só não está informado quem não tiver vontade.
A informação a que me refiro não é a das animadas e sempre controversas tertúlias de café, onde, de uma forma teatral e apaixonada, os intervenientes defendem os seus pontos de vista de "saber de experiência feito". Uma confusão, tão grande, de sensibilidades e paixão que muitas das vezes acaba em acesas discussões.
É complicado discutir assuntos onde impera a subjectividade, onde não existem dados objectivos para suporte de fundamentos. Pode-se dizer tudo e impera a lei do mais convincente, que de tanto repetir "verdades" acaba por constituir "escola", com fervorosos seguidores. Assim se constitui a maioria do conhecimento em Portugal - o dos pequeninos, claro está.
Voltando à questão da informação (cientificamente fundamentada), deverá ser o próprio a procurá-la, não é difícil, está espalhada pela internet. Claro está que os seus países de origem estão fora do nosso universo nacional. Isto leva os "fervorosos" a constantes criticas de estrangeirismo e de argumentos do género "da nosso raça quem sabe somos nós".
Selecção
Selecção
Julgo oportuno deixar para reflexão a todos os forenses, um comentário acerca da temática de selecção e seus critérios. Quais devem ser aqueles que deverão presidir e nortear quem esteja interessado num progresso sustentado e sustentável?
Em primeiro lugar há que estabelecer como objectivo primário o progresso económico da raça, pois como diz um ditado popular “casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão”, estou-me a referir ao caso concreto da associação que preside aos destinos da raça, a APSL.
Como é possível contrariar argumentos como: não há dinheiro para instituir provas morfo-funcionais para reprodutores; não há dinheiro para a construção de um centro de testagem, com as respectivas instalações; não há dinheiro para comprar reprodutores de qualidade, investindo na sua funcionalidade, como forma de elevar a raça e todos os criadores que não tem possibilidades para um investimento dessa natureza – a venda de sémen destes animais, certificados, será a forma de rentabilizar o investimento; não há dinheiro para fomentar um leilão oficial da raça – é necessário a construção de catálogos e o convite de potenciais compradores, tudo isto num ambiente de credibilidade institucional.
São intenções credíveis, mas que carregam “às costas” a cruz da falta de suporte financeiro.
Não há que contrariar todos aqueles que são contra um esquema de selecção normalizado, para esses entendo que deverá ser dada a oportunidade de vivenciar a criação segundo as suas determinações. Para tal será lógico a criação de dois livros, como li numa carta enviada por um dos sócios da APSL à Direcção. O livro A e o B, em que em ambos estão previstas a integração e intercomunicação dessas duas realidades antagónicas, com benefícios evidentes e fundamentados.
Sintetizando, defendo:
1. A promoção da viabilidade económica da raça
2. A definição de objectivos para a raça
3. A actualização do padrão da raça à realidade presente
4. A instauração de medidas que assegurem garantias quanto à durabilidade dos animais que compõem a raça (exames radiológocos, etc.)
5. O estabelecimento de um protocolo com uma das nossas universidades por forma a que se iniciem e retirem dados de provas de biomecânica e de fisiologia de exercício (fundamentais como suporte à funcionalidade)
6. A valorização económica dos exemplares testados
7. A valorização do carácter (temperamento, “inteligência” dos animais) dos animais da raça
8. A valorização da qualidade da locomoção (com o contributo das provas biomecânicas)
9. A valorização da capacidade desportiva (com o contributo das provas de fisiologia do esforço e a competição dos animais nas diferentes disciplinas)
10. A promoção da comercialização dos animais (marketing estratégico)
Proponham, critiquem e fundamentem! Esta é a atitude positiva para o exercício de uma cidadania sustentável.
Lembrem-se que é o mercado que determina a procura, e que a oferta tem de estar em consonância com este pressuposto, sob risco de descalabro económico.
Julgo oportuno deixar para reflexão a todos os forenses, um comentário acerca da temática de selecção e seus critérios. Quais devem ser aqueles que deverão presidir e nortear quem esteja interessado num progresso sustentado e sustentável?
Em primeiro lugar há que estabelecer como objectivo primário o progresso económico da raça, pois como diz um ditado popular “casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão”, estou-me a referir ao caso concreto da associação que preside aos destinos da raça, a APSL.
Como é possível contrariar argumentos como: não há dinheiro para instituir provas morfo-funcionais para reprodutores; não há dinheiro para a construção de um centro de testagem, com as respectivas instalações; não há dinheiro para comprar reprodutores de qualidade, investindo na sua funcionalidade, como forma de elevar a raça e todos os criadores que não tem possibilidades para um investimento dessa natureza – a venda de sémen destes animais, certificados, será a forma de rentabilizar o investimento; não há dinheiro para fomentar um leilão oficial da raça – é necessário a construção de catálogos e o convite de potenciais compradores, tudo isto num ambiente de credibilidade institucional.
São intenções credíveis, mas que carregam “às costas” a cruz da falta de suporte financeiro.
Não há que contrariar todos aqueles que são contra um esquema de selecção normalizado, para esses entendo que deverá ser dada a oportunidade de vivenciar a criação segundo as suas determinações. Para tal será lógico a criação de dois livros, como li numa carta enviada por um dos sócios da APSL à Direcção. O livro A e o B, em que em ambos estão previstas a integração e intercomunicação dessas duas realidades antagónicas, com benefícios evidentes e fundamentados.
Sintetizando, defendo:
1. A promoção da viabilidade económica da raça
2. A definição de objectivos para a raça
3. A actualização do padrão da raça à realidade presente
4. A instauração de medidas que assegurem garantias quanto à durabilidade dos animais que compõem a raça (exames radiológocos, etc.)
5. O estabelecimento de um protocolo com uma das nossas universidades por forma a que se iniciem e retirem dados de provas de biomecânica e de fisiologia de exercício (fundamentais como suporte à funcionalidade)
6. A valorização económica dos exemplares testados
7. A valorização do carácter (temperamento, “inteligência” dos animais) dos animais da raça
8. A valorização da qualidade da locomoção (com o contributo das provas biomecânicas)
9. A valorização da capacidade desportiva (com o contributo das provas de fisiologia do esforço e a competição dos animais nas diferentes disciplinas)
10. A promoção da comercialização dos animais (marketing estratégico)
Proponham, critiquem e fundamentem! Esta é a atitude positiva para o exercício de uma cidadania sustentável.
Lembrem-se que é o mercado que determina a procura, e que a oferta tem de estar em consonância com este pressuposto, sob risco de descalabro económico.
?Será que a humanidade está a viver um erro?
Caro PSL,
Mais uma vez não posso deixar de comentar a questão da adaptação do padrão da raça à realidade actual.
A meu ver a realidade dos nossos dias comportam diferentes perspectivas da raça. A saber: a dressage; a equitação de trabalho; o toureio; os obstáculos; a atrelagem.
Como é possível "desenhar" um padrão abrangente e aglutinador da totalidade das vertentes atrás expostas?
Para além de ser do senso comum que a selecção “multiusos” é dispendiosa, uma vez que implica uma análise e avaliação segundo várias vertentes e múltiplos critérios, os técnicos da matéria afirmam que reduz o progresso genético.
Há que adoptar uma postura construtiva e encontrar suporte científico para as alterações que vierem a ser implementadas - no enquadramento das regras da economia de mercado.
A especialização constitui o suporte da maioria das profissões em sociedade! Será que a humanidade está a viver um ERRO?
Os meus cumprimentos,
CV
Mais uma vez não posso deixar de comentar a questão da adaptação do padrão da raça à realidade actual.
A meu ver a realidade dos nossos dias comportam diferentes perspectivas da raça. A saber: a dressage; a equitação de trabalho; o toureio; os obstáculos; a atrelagem.
Como é possível "desenhar" um padrão abrangente e aglutinador da totalidade das vertentes atrás expostas?
Para além de ser do senso comum que a selecção “multiusos” é dispendiosa, uma vez que implica uma análise e avaliação segundo várias vertentes e múltiplos critérios, os técnicos da matéria afirmam que reduz o progresso genético.
Há que adoptar uma postura construtiva e encontrar suporte científico para as alterações que vierem a ser implementadas - no enquadramento das regras da economia de mercado.
A especialização constitui o suporte da maioria das profissões em sociedade! Será que a humanidade está a viver um ERRO?
Os meus cumprimentos,
CV