Ciências Equinas - Universidade Lusófona

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Moderador: Filipe Graciosa

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ricardofaria
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Re: Ciências Equinas - Universidade Lusófona

#16 Mensagem por ricardofaria » domingo mai 30, 2010 2:05 pm

Na ESAE - Escola Superior Agrária de Elvas, a 4 horas de equitação por semana todas as semanas do curso, divididas por 2 dias por semana 2 horas, um dia é de Ensino o outro é de Obstáculos.

Na Lusófona não sei, mas poder ver e pedir informações por aqui http://www.ulusofona.pt/index.php/pt/en ... as-equinas.

CiênciasEquinas-ULHT
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Re: Ciências Equinas - Universidade Lusófona

#17 Mensagem por CiênciasEquinas-ULHT » segunda mai 31, 2010 3:12 pm

Boa tarde ao Fórum Cavalonet,

Tenho reparado com muito agrado que muito se tem falado ultimamente no novo Curso de Ciências Equinas da Universidade Lusófona. Ainda bem! Como Director do mesmo quero deixar aqui a confirmação de que as inscrições para o curso já estão abertas e que estou ao ao dispor dos interessados para o esclarecimento de todas as dúvidas ([email protected]).

Aproveitando também para esclarecer algumas dúvidas entretanto colocadas neste Fórum, gostava ainda realçar que esta nova licenciatura, a primeira de âmbito universitário no nosso país, certifica aqueles que a concluírem com duas formações: o grau académico de licenciado(a) em Ciências Equinas e o grau profissional de Ajudante de Monitor e Monitor de Equitação.

Refiro também que apesar de as aulas práticas serem leccionadas na Academia de Dressage, a componente prática é certificada pela Escola Nacional de Equitação e corresponde aquela leccionada para obtenção da certificação de Monitor, como tal, serão leccionadas aulas de Ensino/Dressage, Salto e CCE por especialistas de Equitação nas diversas disciplinas incluídas. A concluir, gostaria ainda de realçar que este curso é também inovador pela preocupação em formar novos cavaleiros, desportistas e professores de equitação.

anitacarvalho
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Re: Ciências Equinas - Universidade Lusófona

#18 Mensagem por anitacarvalho » terça jun 15, 2010 8:34 pm

Novo curso superior em Ciências Equinas na Univ. Lusófona
2010-06-14 3:00 am
A Dressage Portugal conversou com o director do curso, Dr. Bruno Caseirão, para que este nos clarificasse quais os objectivos do curso e como está estruturado este curso inovador no panorama do ensino superior em Portugal e muito particularmente no que respeita à actividade equestre.

Qual a motivação para criar um curso deste género no âmbito universitário?


Temos que ter em conta que Portugal, pelos: cavalo Lusitano, património e tradições equestres se consubstancia como um verdadeiro oásis equestre internacional que, como sabe, atrai ao nosso país, ano após ano, cada vez mais entusiastas, turistas e compradores. Basta visitar a Feira da Golegã, o Festival do PSL em Cascais ou a Feira de Ponte de Lima.

Como o Grupo Lusófona tem perfeita noção desta realidade, sente que através do seu lema “construir o futuro”, no qual se encerra a filosofia de tentar estar sempre na vanguarda e antecipar as futuras necessidades, deve apoiar o desenvolvimento desta realidade equestre através da formação. Porquê a formação equestre? Porque sentimos que esta, integrada no ensino superior e no espírito de Bolonha se encontra ainda numa fase muito incipiente. A própria Escola Nacional de Equitação, que tem tido um papel fundamental neste âmbito e, que é nossa parceira neste projecto, existe há somente 5 anos. No fundo, a nossa visão é de inovar com qualidade, estabelecendo para tal parcerias com os agentes do meio equestre que nos parecem melhor posicionados para o efeito, a ENE, pelas razões que enunciei anteriormente, a Academia de Dressage Daniel Pinto pelo seu capital humano de experiência técnica e por possuir as melhores infra-estruturas hípicas do País e mesmo da Europa, entre outras que, a breve prazo anunciaremos.

Poderei então perguntar quais os objectivos do curso e qual o perfil e competências com as quais querem formar os vossos alunos?

Na génese do processo de criação do curso de Ciências Equinas auscultámos a opinião de uma série, aliás bastante alargada, de profissionais do meio equestre e todos eles foram mais ou menos unânimes em considerar que o que sentem é falta de profissionais que montem verdadeiramente bem a cavalo, desenvolvendo uma equitação que permita a utilização do mesmo e na qual um comprador chega e possa experimentar determinado cavalo, com a segurança de que ele não tem vícios, medos ou que os “botões” não estejam noutro sitio que não aqueles onde deveriam estar.

Outra lacuna frequentemente apontada é a da fraca qualidade de ensino ministrada aos alunos de equitação típicos dos centros hípicos. Claro que cada caso é um caso mas é frequente encontrarmos responsáveis por centros hípicos que nos dizem que é muito difícil encontrar profissionais habilitados, que queiram dar aulas pois, normalmente, só querem montar a cavalo e mesmo ai não quer dizer que tenham a experiência suficiente para o fazer correctamente.

Pensamos também que o estudo dos princípios didácticos e pedagógicos em geral e dos associados ao ensino da equitação são cruciais para os profissionais do futuro.

Queremos incutir aos nossos alunos, uma das razões da nossa parceria com a Academia de Dressage, o gosto e a necessidade de aperfeiçoar a equitação através da competição desportiva. Por último uma formação que permita que os licenciados em Ciências Equinas sintam que têm preparação e autoconfiança para desempenharem funções tão exigentes como gerir o dia a dia de um centro hípico, de uma coudelaria, etc.

Haverá tempo para tanta aprendizagem e exigência?

Inovar com qualidade é sempre algo muito exigente e estamos cientes dela mas, da mesma forma que exigimos, temos a certeza que os resultados serão não só inovadores como surpreendentes. Todas as competências que queremos desenvolver são não só transversais a todas as unidades curriculares do curso como, estão também desenvolvidas de forma específica em Unidades Curriculares. Tal como outros cursos, embora de forma mais alargada, pois aumentámos o número de unidades curriculares; o nº de horas de equitação prática; para além da componente de investigação que se exige no ensino superior; os nossos alunos terão duas formações em simultâneo, uma formação técnico-prática profissionalizante que lhes permitirá serem monitores de equitação e, uma vertente académica, que lhes confere o grau de licenciado em Ciências Equinas. Deste modo ao proporcionarmos a “co-habitação” destas duas formações complementares (profissional e académica), tornamos também possível que a experiência prévia dos alunos seja passível de ser avaliada e creditada. Por exemplo, aqueles alunos que são já monitores, instrutores e mesmo mestres, não precisarão de realizar a componente prática do curso. No outro extremo, teremos os alunos que possuem já formação superior na área e que querem apostar na componente prática.

Qual é a constituição do corpo docente deste curso e qual a sua relação com o meio equestre?

O corpo docente da componente académica é formado na sua maior parte por docentes doutorados da Universidade Lusófona, muitos deles da Faculdade de Medicina Veterinária, que se dedicam à investigação científica o que para nós é algo essencial. A componente prática é formada exclusivamente por especialistas de reconhecido mérito e experiência, aliás reforço mais uma vez que temos como parceiros privilegiados a Academia de Dressage Daniel Pinto e a Escola Nacional de Equitação com os seus docentes. Claro que, neste caso em particular, penso que todos o perceberão, especialmente tratando-se de um site sobre Dressage que, poder contar com o próprio Daniel Pinto como especialista do curso é uma mais valia para o mesmo e, simultaneamente, um fantástico cartão de visita para tantos jovens que terão agora a oportunidade de se formarem com um cavaleiro com enorme experiência, isso para não falar do facto de ter sido já duas vezes olímpico e ser uma presença assídua nas principais competições internacionais.

Os alunos participarão nos estágios que a Academia organiza regularmente com treinadores como Mariette Whitages e Kyra Kyrklund?

Claro que sim! Naturalmente terão de revelar um sólido treino e capacidades mas, seguramente serão incentivados o mais possível para isso. Se me permite, gostava também de dizer que para além de estágios há uma grande variedade de ofertas formativas/académicas, como seminários, competições, fóruns, debates, quer na Academia, quer na própria Universidade e Grupo Lusófona.

Quais as saídas profissionais garantidas e quais os acordos já realizados com instituições ou empresas que possam a vir garantir os estágios?

Para além das parcerias já mencionadas estão a ser ultimados protocolos com algumas instituições importantíssimas mas, como alguns deles, estão ainda em fase de assinatura seria algo deselegante avançar apenas com alguns nomes e outros quando, para nós, são todos igualmente importantes. De qualquer forma avanço-lhe que, até superando as nossas expectativas, temos já uma série de acordos com algumas das principais coudelarias nacionais e mesmo estrangeiras, além de centros hípicos e mesmo de empresas que apostam no nosso projecto de qualidade e inovação. Além disso, como anunciaremos brevemente, há soluções e propostas de parcerias muito inovadoras e cativantes para os futuros alunos.

Quais os requisitos em termos de experiência equestre? Existe alguma pré–avaliação?

Em termos legais não mas naturalmente, tem de haver alguma experiência equestre pois, se não existir esse contacto prévio, é até pouco provável que as pessoas se interessem por este curso. Até pelos regulamentos da Escola Nacional de Equitação, aconselhamos sempre o nível de Sela 4, o que não quer dizer que quem não o tenha fique de fora. É também esse o espírito de Bolonha, propiciar as ferramentas para que o aluno possa progredir. Para nós o que importa é que o futuro aluno mostre apetência para se dedicar e aperfeiçoar a 100%. De qualquer forma, todos os alunos, independentemente do grau de equitação que possuam serão – depois de inscritos – avaliados e aconselhados individualmente. Cada caso é um caso e, é nossa política um acompanhamento personalizado e constante com cada aluno.

É preciso ter cavalo próprio para fazer a componente prática do Curso?

Essa questão é frequentemente colocada pois, em muitos casos, para a realização do curso poderá ser impeditiva. Naturalmente que é preciso ter montada mas, e estou-lhe a dar a notícia em primeira-mão, tudo estamos a fazer para que esta possa ser facultada ou facilitada através do Curso.

Como Director do Curso, que mais valias pode trazer esta licenciatura para os Profissionais Equestres?

Depois de tudo o que disse e das competências anteriormente enumeradas, penso que pouco fica por dizer a não ser experimentar. Contudo, acredito que, esta licenciatura, permite uma formação alargada, na qual, quem conclua o curso, se irá sentir com a autoconfiança necessária para enfrentar os grandes desafios anteriormente mencionados: a preparação e treino do cavalo; a competição de nível internacional, a capacidade pedagógica e de interacção com/e no meio equestre. Estou certo também que, com o patamar de qualidade e exigência em que se situa o curso, pois foi construído como resposta aos pedidos do meio equestre carente de uma forte inovação, que serão sobretudo os nossos alunos, parceiros e o próprio mercado de trabalho os primeiros a sentirem as diferenças.
Mais informações aqui: http://www.dressageportugal.pt/entrevis ... eirao.html

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Dr.Elina
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Re: Ciências Equinas - Universidade Lusófona

#19 Mensagem por Dr.Elina » domingo jun 20, 2010 10:21 am

Mais um curso para educar pessoas com "qualificações a mais" para ficarem no desemprego...

Uma coisa que não entendo é que este curso pelo nome, pelo menos, é uma cópia dos que há no estrangeiro, porque é que existe essa parte da prática de equitação?

Se este curso tivesse sido aberto nos anos 90 (e não tivesse visto como é que as coisas são no estrangeiro) teria ficado contente e interessada em entrar, mas agora? Nem pensar!

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Re: Ciências Equinas - Universidade Lusófona

#20 Mensagem por Academia Dressage » quarta jun 30, 2010 4:35 pm

ricardofaria Escreveu:Olá, bom dia...

Se a poucas pessoas que podem falar destes dois cursos como aluno dos mesmo sou e já vos explico abaixo porque, agora falarei da minha experiência com a Lusófona.

Há um ano atrás, precisamente neste mês, iniciei a minha inscrição na Lusófona no curso Ciências Equinas através do exame de +23 (provas de bioquímica+entrevista+currículo=media 14v.), encantado da vida, estava a trabalhar em Lisboa na Academia Equestre João Cardiga iria poder conciliar as 2 coisa, continuar a trabalhar onde adorava e tirar uma licenciatura numa boa universidade e a parte prática numa Academia com excelentes condições, quer materiais quer técnicas.

O tempo foi passando, todo o mês de Setembro e já tinha pago na Lusófona 3.000 € + 2 mensalidades de propinas + - 300€ (não posso agora precisar), era sempre para a semana que iam começar as aulas, que tinham muitas inscrições etc...
No dia 13 de Outubro depois de muitos telefones todas as 2ª feiras ia lá e farto de ser enganado e de ver a lata com que me mentiam na cara (mas nem elas sabiam que mentiam, o que piora as coisas), disse-lhes o seguinte:
Hoje e dia do meu aniversario, devia estar com a minha família (Guimarães) e é hora de almoço, quero (sim tinha direito de querer) saber se vai haver ou não curso, o que não acredito, quero (aqui já não tinha direito, mas responderam) quantos alunos tão inscritos, matriculado e com as propinas em dia e quero saber agora
resposta da Lusófona:
temos 3 alunos inscritos (matriculados e propinas eram só 2) e por isso o curso não vai arrancar.
Muito mau por parte de uma Universidade este comportamento (eu sei que não tendo alunos, não pode começar o curso, mas mentirem e enganarei como fizeram, não deviam, mas é o pais que temos), devolveram me todo o dinheiro que já tinha pago (perto de 4 000 €), não podia ser de outra maneira também.

MAS AINDA HOJE AGUARDO UM PEDIDO DE DESCULPA DA PARTE DESTA UNIVERSIDADE

Eu disse lhes que o erro deles, foi a não divulgação do curso como devia ser, por isso eles eram o rosto do insucesso deste 1º Ano de Ciências Equinas, que nem chegou a iniciar as aulas, isto em 2009. Este ano parece bem diferente já recebi um email, já se fala mais e em muitos sítios de Portugal, se tal acontecer, e só depois de o mesmo iniciar, tentarei pedir transferência, mesmo perdendo um ano.

(continuarei brevemente e falarei da experiência que tou ter na Escola Superior Agrária de Elvas no Curso Superior de Equinicultura, só um cheirinho, de Elvas a Lisboa e 1h30m por auto-estrada, mas continua a ser o fim do mundo)

Ricardo
Caro Ricardo

É com alguma perplexidade que vejo este seu post.
Desde já e não tendo ligações à Universidade Lusófona, apenas a parceria neste curso, devo dizer, que tal só se pode ter devido a alguma falha de comunicação que significou uma excepção aos procedimentos adoptados.
Da experiência que eu, na "pessoa" da Academia Dressage Daniel Pinto, tem tido com esta instituição, não tenho nada a apontar.
Todavia, tudo farei para que esta situação seja esclarecida de forma a que no futuro tal não se repita, pois o prestigio deste curso, os seus docentes e todos aqueles que trabalham na execução do mesmo, não permitem ocorrências destas.
Embora não sendo a Academia Dressage Daniel Pinto responsável directa por este percalço, reforço mais uma vez que iremos averiguar sobre esta situação lamentável, mas com toda a certeza isolada.
Em nome da Academia Dressage Daniel Pinto, é o que lhe posso garantir, bem como estaremos sempre de portas abertas para receber a sua visita.

Qualquer esclarecimento adicional, estarei à disposição pelo email [email protected]

Bruno Nunes dos Santos

Academia Dressage
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Re: Ciências Equinas - Universidade Lusófona

#21 Mensagem por Academia Dressage » quarta jun 30, 2010 4:42 pm

Dr.Elina Escreveu:Mais um curso para educar pessoas com "qualificações a mais" para ficarem no desemprego...

Uma coisa que não entendo é que este curso pelo nome, pelo menos, é uma cópia dos que há no estrangeiro, porque é que existe essa parte da prática de equitação?

Se este curso tivesse sido aberto nos anos 90 (e não tivesse visto como é que as coisas são no estrangeiro) teria ficado contente e interessada em entrar, mas agora? Nem pensar!
Caro Dr. Elina

Este curso não visa criar novos desempregados, aliás o rácio de empregabilidade dos alunos da Universidade Lusófona, e a qualidade dos docentes deste mesmo curso (Seleccionadores Nacionais, Cavaleiros olímpicos portugueses e estrangeiros, Juízes internacionais, investigadores credenciados...) disso é prova.

Decerto que é uma inovação a nível nacional, contudo muita aprendizagem também é adquirida internacionalmente e sinceramente nisso não vejo qualquer problema. Desde que possamos aliar o melhor que temos, ao melhor do que lá por fora se faz os alunos só têm a ganhar.

Todavia para qualquer esclarecimento do mesmo esteja também à vontade para nos contactar, estamos abertos a todos os comentários e opiniões, pois só melhorando e inovando poderemos oferecer o melhor aos alunos deste curso.

Amenino
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Re: Ciências Equinas - Universidade Lusófona

#22 Mensagem por Amenino » quarta jun 30, 2010 7:58 pm

Dr.Elina Escreveu:Mais um curso para educar pessoas com "qualificações a mais" para ficarem no desemprego...
Elina, boa tarde. Conheci enquanto trabalhei em sistemas de informação no ramo automóvel, dezenas de engenheiros mecânicos, que eram, alguns responsáveis de oficina, mas na sua maioria responsáveis de vendas de automóveis nos stands. Aliás contava-se que um dia dois engenheiros japoneses que precisavam de explicar um problema que os carros tinham debaixo do chassis, de fato de macaco saltaram para dentro do fosso e os nossos engenheiros portugueses de camisinha branca e gravata, debruçavam-se esforçadamente sem conseguirem ver o que os japoneses tentavam mostrar.

Se acompanha este fórum e outros certamente reparará que é uma área extremamente complexa, mas parafraseando o filho do cavaleiro João Moura para fazer o que ele e o pai fazem, a escolaridade obrigatória chega. Realmente para montar bem a cavalo, para que é preciso um curso superior? A minha filha fez há uns anos a prova específica para entrar no Curso Superior de Equinicultura (pelo que é errado dizer que o da Lusófona é o primeiro) mas na altura esbarrou com a matemática e entretanto o curso foi suspenso/anulado. É que como aconteceu o ano passado, a procura do mesmo é muito baixa e mesmo tendo em conta que uma turma destas não pode ter mais que 10 alunos, nem esses 10 concorrem. Por estas razões que apontei, o achar que não é preciso e porque há imensos cursos para ir para o desemprego.
Mas já agora aproveito para abordar esta problemática. Tinha uma sobrinha no Instituto Pasteur em Paris e por causa da "crise" a sua equipa foi dispensada. Tem dificuldade de arranjar trabalho, porque todos lhe respondem que tem formação a mais. Se isto se passa em França, imagine-se em Portugal que ainda há poucos anos a percentagem de população com um curso superior era de 5% e que como é bom de ver, ainda não tinha terminado o curso e já tinha um emprego à espera. Depois, os que não tinham curso e precisavam de dar a volta, mesmo com escassa formação académica, criavam empresas, algumas com muito sucesso, mas a grande maioria com dificuldades para dar o salto no crescimento.
Hoje, torna-se evidente que quem obteve uma formação superior e cai no desemprego, pelo menos não tem o handicap de não ter ter formação. Logo, se passarem por criar o seu próprio emprego e porque não com outros nas mesma condições, mesmo que falhem, porque é muito difícil gerir uma empresa, pelo menos ficam com alguma bagagem quer para um emprego que arranjem quer para uma nova tentativa que façam.

Agora que é fundamental ter muito e boa formação, seja em que área for, isso é uma realidade que se vê no atraso do país quando se trata de mudar de paradigma de desenvolvimento, como nós temos que fazer.

A minha filha, acabou entretanto o Curso de Engenharia de Produção Animal, pretende frequentar este curso se ele abrir, apesar de não ficar no desemprego porque estamos a arrancar com um projecto equestre na Azambuja e ela vai ser a responsável do mesmo. Pela "norma", bastava-lhe o 9º ano e algum jeito para a tarefa...

Diogo Rochato
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Re: Ciências Equinas - Universidade Lusófona

#23 Mensagem por Diogo Rochato » sexta jul 02, 2010 9:57 am

Olá todos.
Bem as minhas esperanças de ir para um curso destes, acabou aqui.
Se for preciso ter sela 4, mesmo tendo o 12º ano não vou puder entrar, isto porque eu não tenho sela 1 quanto mais a 4.
Por isso resta-me outras alternativas.
Bem haja a todos.
Cumprimentos

ZDC04
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Re: Ciências Equinas - Universidade Lusófona

#24 Mensagem por ZDC04 » sábado jul 03, 2010 3:54 pm

Caro Forense,

Eu própria possuo o sonho de frequentar este curso, sendo que estou primeiro a terminar a minha Licenciatura numa outra área. Contudo, através da minha pesquisa sobre este curso, pude verificar que o Exame de Sela 4 é recomendado, sendo que chegam mesmo a afirmar que, quem não possuir, poderá realizá-lo até ao fim de Dezembro (se não estou em erro) do ano em que faz a inscrição.

Espero conseguir reavivar as suas esperanças... :wink:
"There is something about the outside of a horse that is good for the inside of a man". | Winston Churchill |

Bárbara N.
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Re: Ciências Equinas - Universidade Lusófona

#25 Mensagem por Bárbara N. » sábado jul 03, 2010 7:34 pm

Olá!

Tenho seguido este tópico pois estou seriamente a pensar optar por esta licenciatura. Porém, há uma coisa que me faz reflectir se será uma boa opção a nível de futuro pela seguinte razão: Não nasci neste meio e, embora já praqtique equitação á algum tempo, não tenho cavalo e provavelmente não terei tão cedo até ter estabilidade financeira. Daí que a minha equitação não está muito desenvolvida para poder avaliar se "sou boa no que faço". A licenciatura dá-nos acesso ao curso de monitor, para o qual é preciso cavalo e grande habilidade. Se eu terminar a licenciatura sem ser capaz de me tornar monitora, que outra sída poderei ter no mercado de emprego?

Preciso de opiniões... Se pertencerem ao meio, melhor
Devo ou não optar por esta licenciatura?
"Eu sei que não sou nada e que talvez nunca tenha tudo. Aparte isso, eu tenho em mim todos os sonhos do mundo"

Academia Dressage
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Re: Ciências Equinas - Universidade Lusófona

#26 Mensagem por Academia Dressage » terça jul 13, 2010 11:55 am

Cara Bárbara,
Estaremos disponíveis para conversar consigo, pelo que nos poderá contactar através de email.

Aproveitamos também para informar que será necessário ter em atenção os prazos para o acesso a estudantes maiores de 23 anos. Para tal basta seguir este link: http://acesso.grupolusofona.pt/index.ph ... s-de-23#5.

A selecção consistirá numa prova escrita sobre uma aula teórica que aborda um tema generalista sobre a saúde. A 2º parte da selecção, será a componente da entrevista e da experiência profissional.

Academia Dressage
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Re: Ciências Equinas - Universidade Lusófona

#27 Mensagem por Academia Dressage » terça jul 20, 2010 10:04 am

Novas informações e novidades sobre o Curso de Ciências Equinas

A Academia Dressage Daniel Pinto e a Universidade Lusófona vêm por este meio informar que o Curso de Ciências Equinas, atendendo aos pedidos de vários interessados, para além do Curso de Ajudante de Monitor e Monitor, irá proporcionar também o Curso de Instrutor de Equitação.

Deixamos também algumas informações úteis referentes a questões colocadas frequentemente por parte de interessados no Curso de Ciências Equinas:

1. Informações gerais sobre o Curso: http://www.ulusofona.pt/index.php/facul ... as-equinas
2. Entrevista sobre o Curso de Ciências Equinas à revista online Dressage Portugal: http://www.dressageportugal.pt/entrevis ... eirao.html
3. Informação geral sobre Acesso e Candidaturas ao Curso de Ciências Equinas: http://acesso.grupolusofona.pt/
4. Acesso via 12º Ano: http://acesso.grupolusofona.pt/index.ph ... arioAcesso
5. Acesso via Maiores de 23 Anos: http://acesso.grupolusofona.pt/index.php/maiores-de-23
6. Informações sobre Bolsas de Mérito “Premiar a Excelência” http://www.ulusofona.pt/index.php/premiar-a-excelencia
7. Informações sobre Propinas:http://www.ulusofona.pt/index.php/propi ... iasEquinas

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