Atitudes do Cavalo
Moderadores: Filipe Graciosa, Catarina Graciosa
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Atitudes do Cavalo
Bom dia a todos os forenses espero que tenham tido uma boas festas e que agora o novo ano vos proporcione tudo o que mais desejam.
Mas vamos ao que interessa, a minha égua de 4 anos agora não sei porquê mas começou por dar umas pequenas ferradelas e se uma pessoa a repreende (verbalmente) e ela depois nem deixa por-lhe a mão (mesmo umas horas depois)! Acho que já tinha lido algo parecido aqui no fórum mas como não encontrei gostava de saber de que se trata se será de brincadeira para chamar a atenção ou se será a alertar que qualquer dia será mesmo a sério.
Mas vamos ao que interessa, a minha égua de 4 anos agora não sei porquê mas começou por dar umas pequenas ferradelas e se uma pessoa a repreende (verbalmente) e ela depois nem deixa por-lhe a mão (mesmo umas horas depois)! Acho que já tinha lido algo parecido aqui no fórum mas como não encontrei gostava de saber de que se trata se será de brincadeira para chamar a atenção ou se será a alertar que qualquer dia será mesmo a sério.
Saudaçoes Marialvas
Rui
Rui
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- Mestre de Equitação
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c
Rui
Os Cavalos quando querem morder não avisam nem pedem licença.Ponto final.
Donde isso só pode ser para tu lhe ligares atenção mais do que tens feito.
Se não atenderes à solicittação ela npensa que tem de ser mais convincente e aplica os dentes
De qualquer modo uma palmada no focinho quando ela te belisca,é essencial.Tem de ser logo em cima do acontecimento e devagar.
Só o susto.
Os castigos nos Cavalos só valem pelo susto que causam e não pela dor como muito boa gente pensa.Isto não vem e nenhum curso,que eu saiba.
Saudações marialvas
Os Cavalos quando querem morder não avisam nem pedem licença.Ponto final.
Donde isso só pode ser para tu lhe ligares atenção mais do que tens feito.
Se não atenderes à solicittação ela npensa que tem de ser mais convincente e aplica os dentes

De qualquer modo uma palmada no focinho quando ela te belisca,é essencial.Tem de ser logo em cima do acontecimento e devagar.
Só o susto.
Os castigos nos Cavalos só valem pelo susto que causam e não pela dor como muito boa gente pensa.Isto não vem e nenhum curso,que eu saiba.
Saudações marialvas
Continuo neste Fórum, agora com a intenção de ver se aprendo alguma coisa, mas com o teclado avariado... LOL...
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- Sela 07 (estribo de prata)
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Se não tirou o curso, não sabe o que lá se aprende... parece-me óbvio.Isto não vem e nenhum curso,que eu saiba.
Voltando ao tema do tópico...
... os cavalos aumentam a tendência em "mordiscar", quando lhes dão comida à mão!!!
Essa é a primeira coisa a fazer... não dar comida à mão.
Mesmo as recompensas depois de um bom trabalho, podem-se colocar na "cama" ou na manjedoura, que o cavalo procura e adora descobri-las.
A segunda coisa a fazer, é repreender o cavalo "sem violência", normalmente um ralhete é o suficiente.
... deve ser fresca essa!
Também tenho que lidar com esse género de comportamento... mas sem a parte dos amuos. Eu entendo as mordiscadelas... como um sinal de cumprimento exagerado e curiosidade.
São tratadas com um misto de repreensao oral... quando são só ameaços, palmada... quando são mais insistentes, e festas... quando encosta só o nariz ou a cabeça... é uma tentativa que ele perceba o que etá mal e o que está bem.
até agora nunca tive nenhum problema.
Mas este tipo de manias varia imenso de cavalo para cavalo... mesmo ao lado do meu está um que mal lhe tocamos no nariz... desata a lamber as mãos... o meu.... por mais atenção que lhe dê só mostra os dentes!
é a vida!
Também tenho que lidar com esse género de comportamento... mas sem a parte dos amuos. Eu entendo as mordiscadelas... como um sinal de cumprimento exagerado e curiosidade.
São tratadas com um misto de repreensao oral... quando são só ameaços, palmada... quando são mais insistentes, e festas... quando encosta só o nariz ou a cabeça... é uma tentativa que ele perceba o que etá mal e o que está bem.
até agora nunca tive nenhum problema.
Mas este tipo de manias varia imenso de cavalo para cavalo... mesmo ao lado do meu está um que mal lhe tocamos no nariz... desata a lamber as mãos... o meu.... por mais atenção que lhe dê só mostra os dentes!

é a vida!
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- Sela 04 (estribo de bronze)
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.,.,.,.,.,
muito obrigado pelas respostas, mas srª Joana (pois foi a que retatou este tema) realmente ja tinha ouvido dizer que nao se deve dar nada á mao aos cavalos, por acaso eu costumo dar, mas porque é que faz com que eles mordam?e pq nao se deve dar?
desculpe a minha ignorancia mas tenho de aprender.
Obrigado
desculpe a minha ignorancia mas tenho de aprender.
Obrigado
Saudaçoes Marialvas
Rui
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- Ajudante de Monitor de Equitação
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Joana Abreu.
Peço desculpa mas parece que a senhora é um pouco ofensiva!
Penso que deveria ter mais calma!Em outro post falou em "carapuças".Parece-me a mim que a si tambem lhe servem!
A ideia deste forum não é insultar nem discutir,mas sim ajudar e conviver!
Pense antes de escrever para não ferir as pessoas!Nos cursos não se aprende tudo!A experiencia é que sim!Pelo pouco que sei,os animais são para se levar com calma,ou então não se faz nada com eles,principalmente os cavalos e a senhora não me parece nada calma!
Peço desculpa mas parece que a senhora é um pouco ofensiva!
Penso que deveria ter mais calma!Em outro post falou em "carapuças".Parece-me a mim que a si tambem lhe servem!
A ideia deste forum não é insultar nem discutir,mas sim ajudar e conviver!
Pense antes de escrever para não ferir as pessoas!Nos cursos não se aprende tudo!A experiencia é que sim!Pelo pouco que sei,os animais são para se levar com calma,ou então não se faz nada com eles,principalmente os cavalos e a senhora não me parece nada calma!
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- Mestre de Equitação
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c
Realmente,ou talvês não,que eu saiba ninguém dá a comida á mão aos cavalos.
As recompensas têm de ser dadas em acto contínuo ao que as justificou,para o cavalo associar as duas coisas,e não depois de chegar à cama ou à mangedoura. Isto é básico.
Manter os cavalos "à distância" da frieza de um tratamento está nas entranhas de quem os teme ou não é capaz de inter agir com esse belos animais que são os Cavalos.
Estar perto mantendo saudável e amigável a relação,é o mais dificil.
Mesmo entre os Humanos.
saudações Marialvas
As recompensas têm de ser dadas em acto contínuo ao que as justificou,para o cavalo associar as duas coisas,e não depois de chegar à cama ou à mangedoura. Isto é básico.
Manter os cavalos "à distância" da frieza de um tratamento está nas entranhas de quem os teme ou não é capaz de inter agir com esse belos animais que são os Cavalos.
Estar perto mantendo saudável e amigável a relação,é o mais dificil.
Mesmo entre os Humanos.
saudações Marialvas
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- Sela 07 (estribo de prata)
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Para o Mobix:
A AnaE explicou e bem, porque não se deve dar comida à mão.
Acrescento ainda:
A proximidade deve ser construída, com festas, acarinhando e falando com os cavalos.
A proximidade não deve ser construída com chocolate dado à mão...
E a dar recompensas de comida, deve-se dar na cama ou na manjedoura, para evitar acidentes
(porque os cavalos têm dentes capazes de arrancar dedos, mesmo sem terem essa intenção)
A AnaE explicou e bem, porque não se deve dar comida à mão.
Acrescento ainda:
A proximidade deve ser construída, com festas, acarinhando e falando com os cavalos.
A proximidade não deve ser construída com chocolate dado à mão...
E a dar recompensas de comida, deve-se dar na cama ou na manjedoura, para evitar acidentes
(porque os cavalos têm dentes capazes de arrancar dedos, mesmo sem terem essa intenção)
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- Ajudante de Monitor de Equitação
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Teorias vejo duas
e nunca se está a falar em alimentar, está em recompensar.
à mão, e imediatamente a seguir ao treino, com os riscos de o cavalo memorizar que a nossa mão é a recompensadora e procurar por mais. Penso que nestes casos se deve associar a recompensa com a voz para que não hajam equívocos, e é mais simples do cavalo reconhecer que trabalhou bem. Não esquecer de deixar a palma da mão bem aberta, a visão do cavalo para baixo é quase nula, vai lá pelo tacto.
na manjedoura, mais simples, sem risco de associação de que a recompensa vem da mão, podendo o cavalo não destinguir porque foi recompensado.
Já são todos grandes, cada um escolha a sua, ou ambas consoante os animais, e vão continuando a alimentar as nossas conversas todos os dias com o que vão descobrindo..............
Abraços
MMateus
e nunca se está a falar em alimentar, está em recompensar.
à mão, e imediatamente a seguir ao treino, com os riscos de o cavalo memorizar que a nossa mão é a recompensadora e procurar por mais. Penso que nestes casos se deve associar a recompensa com a voz para que não hajam equívocos, e é mais simples do cavalo reconhecer que trabalhou bem. Não esquecer de deixar a palma da mão bem aberta, a visão do cavalo para baixo é quase nula, vai lá pelo tacto.
na manjedoura, mais simples, sem risco de associação de que a recompensa vem da mão, podendo o cavalo não destinguir porque foi recompensado.
Já são todos grandes, cada um escolha a sua, ou ambas consoante os animais, e vão continuando a alimentar as nossas conversas todos os dias com o que vão descobrindo..............
Abraços
MMateus
Infelizmente é verdade, e o meu cavalo já cortou (sem intenção) parte de um dedo a uma amiga minha que lhe estava a dar uma cenoura.porque os cavalos têm dentes capazes de arrancar dedos, mesmo sem terem essa intenção

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c
Já quase que não me lembrava por ter sido à muito tempo,mas das primeiras coisas que aprendi foi que se dava uma recompensa a um cavalo com a mão bem aberta, esticada e de frente.
´Pelos vistos,e como não foi citado,será a velha sabedoria.
Isto é sabedoria.
´Pelos vistos,e como não foi citado,será a velha sabedoria.
Isto é sabedoria.
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c
Mau grado,fiquei sem um polegar este ano,mas num acidente com a corda que prendia o cavalo.
Para estes casos a sabedoria acumulada,pouco pode fazer.
Para estes casos a sabedoria acumulada,pouco pode fazer.
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Olá a todos
Já agora gostava de meter a colher e dar um exemplo tirado do livro de Lucy Rees "The horse mind"
e da adaptação do "join-up" numa situação como a do mobix.
O caso que nos interessa é o de "FIRE" um garanhão puro-sangue árabe de 4 anos de idade.
"Embora não tendo medo nem hostilidade com o ser humano, "Fire" tinha o hábito de morder qualquer pessoa que o tentá-se manipular. No round-pen foi em primeiro lugar muito difícil obter a sua atenção, e o tratador teve que o fazer trabalhar muito, utilizando para o fazer avançar o barulho produzido pela agitação de uma caixa metálica cheia de pedras. Quando finalmente FIRE manifestou o desejo de se juntar ao tratador, foi autorizado de aproximar-se e foi recebido com prazer sendo acariciado e friccionado, mas ele mordia o tratador. Imediatamente foi caçado e entregue ao trabalho da maneira mais seca possivel. Isto produziu-se 3 vezes em 15 minutos antes que FIRE realizar que só era autorizado a utilizar os seus lábios e a sua língua para "interagir/dialogar" com o homem, mas não com os seus dentes. Finalment o seu praze de ter descoberto uma maneira aceitável de tomar contacto com os humanos tornou-se quase engracada pois agora lambe mesmo o veterinário…
A necessidade mostrada por FIRE de tomar contacto com a sua boca é típica dos garanhões. Mas, como é frequente, a repressão desta necessidade, e a certeza de receber uma punição levou FIRE a não poder exprimir-se, que de maneira violenta. Num bando, as éguas mais velhas fazem compreender de maneira similar aos potros inexperientes que podem aproximar e tocar-lhes apenas com cortesia, afastando-os severamente se eles se mostram demasiado brutais. Mas quando um cavalo esta preso pela guia no cabeção não pode fugir do homem que o corrige, e consequentemente não pode aprender."
amicalmente
Já agora gostava de meter a colher e dar um exemplo tirado do livro de Lucy Rees "The horse mind"
e da adaptação do "join-up" numa situação como a do mobix.
O caso que nos interessa é o de "FIRE" um garanhão puro-sangue árabe de 4 anos de idade.
"Embora não tendo medo nem hostilidade com o ser humano, "Fire" tinha o hábito de morder qualquer pessoa que o tentá-se manipular. No round-pen foi em primeiro lugar muito difícil obter a sua atenção, e o tratador teve que o fazer trabalhar muito, utilizando para o fazer avançar o barulho produzido pela agitação de uma caixa metálica cheia de pedras. Quando finalmente FIRE manifestou o desejo de se juntar ao tratador, foi autorizado de aproximar-se e foi recebido com prazer sendo acariciado e friccionado, mas ele mordia o tratador. Imediatamente foi caçado e entregue ao trabalho da maneira mais seca possivel. Isto produziu-se 3 vezes em 15 minutos antes que FIRE realizar que só era autorizado a utilizar os seus lábios e a sua língua para "interagir/dialogar" com o homem, mas não com os seus dentes. Finalment o seu praze de ter descoberto uma maneira aceitável de tomar contacto com os humanos tornou-se quase engracada pois agora lambe mesmo o veterinário…
A necessidade mostrada por FIRE de tomar contacto com a sua boca é típica dos garanhões. Mas, como é frequente, a repressão desta necessidade, e a certeza de receber uma punição levou FIRE a não poder exprimir-se, que de maneira violenta. Num bando, as éguas mais velhas fazem compreender de maneira similar aos potros inexperientes que podem aproximar e tocar-lhes apenas com cortesia, afastando-os severamente se eles se mostram demasiado brutais. Mas quando um cavalo esta preso pela guia no cabeção não pode fugir do homem que o corrige, e consequentemente não pode aprender."
amicalmente
Calma aí meus amigos
Não devemos dar alimentos à mão aos cavalos, a um pastor alemão a um pitbull etc ...
Mas estamos a esquecermo-nos de que cada caso é um caso , tenho uma égua que posso alimentar á mão cada vez que vou ao “padock” ela pede-me sempre que lhe dê um pouco de ração na mão (como é obvio na palma da mão) que carinhosamente apanha com os lábios e língua, faço isto à anos é uma doçura – quando a comprei era uma maluca endiabrada 1/2 sangue Inglês. Vou continuar-lhe a fazer-lhe festas a dar-lhe beijos a dar-lhe ração na mão sem que ela precise de ser recompensada porque é “ELA”. Assisto ao nascimento das crias, está completamente á vontade comigo. É obvio que para fazer isto não é com um cavalo qualquer.
Não resisto a contar-vos um episódio que passei com esta égua, um dia fomos passear no campo como fazemos muitas vezes e andamos por montes e vales até que cheguei a um sitio que era preciso atravessar um ribeiro fazendo-o por um “túnel” de arvores aí com uns 15 a 20 metros de comprimento estreito e baixo ao nível do garrote. Desmontei e estivemos uma boa ½ hora, eu com uma santa paciência a tentar faze-la passar pelas arvores e atravessar o rio, cansei-me e para a não castigar larguei as rédeas deixei-a a olhar e decidi continuar o caminho a pé. Atravessei o arvoredo passei para a outra margem e continuei a caminhar a olhar pelo canto do olho, já ia a uns bons 100 metros, ouço-a relinchar e a meter-se a galope pela passagem dentro atravessou tudo e veio ter comigo, foi giro só o que não teve graça foi o selim quase novo ficar desfeito por ter prendido num galho. É claro que não se deve largar um cavalo e seguir o caminho a pé, mas há cavalos e cavalos pé
loucos e loucos .................
Bem Hajam
Não devemos dar alimentos à mão aos cavalos, a um pastor alemão a um pitbull etc ...
Mas estamos a esquecermo-nos de que cada caso é um caso , tenho uma égua que posso alimentar á mão cada vez que vou ao “padock” ela pede-me sempre que lhe dê um pouco de ração na mão (como é obvio na palma da mão) que carinhosamente apanha com os lábios e língua, faço isto à anos é uma doçura – quando a comprei era uma maluca endiabrada 1/2 sangue Inglês. Vou continuar-lhe a fazer-lhe festas a dar-lhe beijos a dar-lhe ração na mão sem que ela precise de ser recompensada porque é “ELA”. Assisto ao nascimento das crias, está completamente á vontade comigo. É obvio que para fazer isto não é com um cavalo qualquer.
Não resisto a contar-vos um episódio que passei com esta égua, um dia fomos passear no campo como fazemos muitas vezes e andamos por montes e vales até que cheguei a um sitio que era preciso atravessar um ribeiro fazendo-o por um “túnel” de arvores aí com uns 15 a 20 metros de comprimento estreito e baixo ao nível do garrote. Desmontei e estivemos uma boa ½ hora, eu com uma santa paciência a tentar faze-la passar pelas arvores e atravessar o rio, cansei-me e para a não castigar larguei as rédeas deixei-a a olhar e decidi continuar o caminho a pé. Atravessei o arvoredo passei para a outra margem e continuei a caminhar a olhar pelo canto do olho, já ia a uns bons 100 metros, ouço-a relinchar e a meter-se a galope pela passagem dentro atravessou tudo e veio ter comigo, foi giro só o que não teve graça foi o selim quase novo ficar desfeito por ter prendido num galho. É claro que não se deve largar um cavalo e seguir o caminho a pé, mas há cavalos e cavalos pé
loucos e loucos .................
Bem Hajam