Bronze para Sara Duarte
Moderador: Filipe Graciosa
Bronze para Sara Duarte
Sara Duarte, com Rima, conquista o bronze
Sara Duarte com Rima alcançou o pódio, ao receber a medalha de bronze, no Campeonato Nacional de Equitação Adaptada (para cavaleiros com deficiências físicas), realizado no passado fim de semana na Sociedade Hípica Portuguesa, em Lisboa.
Sara Duarte tem vindo a participar nas provas de competição com uma égua Lusitana, de ferro Sociedade das Silveiras, propriedade do Centro Equestre João Cardiga, enquanto o seu cavalo, Neapolitano, de raça Lipizzan, conseguido na sequência do apelo de Simone de Oliveira, através do programa "SIC MULHER", não estiver preparado para ser apresentado em público.
Nuno Costa, com Queijo, um cavalo Lusitano, ferro Barata Freixo, o segundo conjunto do Centro Equestre João Cardiga, de Oeiras, presente nesta competição, ficou em 4º lugar.
Ambos os cavaleiros são portadores de paralisia cerebral e atletas de equitação adaptada há vários anos. A sua participação no nacional teve como principal objectivo alcançar uma qualificação para o Campeonato da Europa do próximo ano.
Os atletas contam com o apoio do Oeiras Sport Clube e da ALLIANZ Seguradora.
O que é a Equitação Adaptada??
A Equitação Adaptada insere-se na modalidade de Ensino ou Dressage. Destina-se a pessoas com deficiências físicas e consiste, basicamente, em provas de ensino adaptadas e standarizadas que fazem parte das provas dos Jogos Paralímpicos.
O campeonato é composto por provas que os atletas disputam segundo o seu grau de deficiência.
Os cavaleiros são avaliados por fisioterapeutas e de acordo com o perfil de capacidades de cada um, são colocados em diferentes graus. Existem 4 graus: Ao grau1 correspondem exercícios a passo e/ou trote, o Grau 2 exige um pouco mais de trote e algumas figuras de picadeiro um pouco mais difíceis, o Grau 3 exige exercícios nos três andamentos (passo, trote e galope) e o Grau 4 exige trabalho em duas pistas (ladeares, espáduas-a-dentro, etc.), portanto uma prova com um razoável nível de dificuldade. Este grau destina-se a pessoas com deficiências consideradas menores e a exigência em termos de equitação é muito maior.
CEJC - 214212261
Sara Duarte com Rima alcançou o pódio, ao receber a medalha de bronze, no Campeonato Nacional de Equitação Adaptada (para cavaleiros com deficiências físicas), realizado no passado fim de semana na Sociedade Hípica Portuguesa, em Lisboa.
Sara Duarte tem vindo a participar nas provas de competição com uma égua Lusitana, de ferro Sociedade das Silveiras, propriedade do Centro Equestre João Cardiga, enquanto o seu cavalo, Neapolitano, de raça Lipizzan, conseguido na sequência do apelo de Simone de Oliveira, através do programa "SIC MULHER", não estiver preparado para ser apresentado em público.
Nuno Costa, com Queijo, um cavalo Lusitano, ferro Barata Freixo, o segundo conjunto do Centro Equestre João Cardiga, de Oeiras, presente nesta competição, ficou em 4º lugar.
Ambos os cavaleiros são portadores de paralisia cerebral e atletas de equitação adaptada há vários anos. A sua participação no nacional teve como principal objectivo alcançar uma qualificação para o Campeonato da Europa do próximo ano.
Os atletas contam com o apoio do Oeiras Sport Clube e da ALLIANZ Seguradora.
O que é a Equitação Adaptada??
A Equitação Adaptada insere-se na modalidade de Ensino ou Dressage. Destina-se a pessoas com deficiências físicas e consiste, basicamente, em provas de ensino adaptadas e standarizadas que fazem parte das provas dos Jogos Paralímpicos.
O campeonato é composto por provas que os atletas disputam segundo o seu grau de deficiência.
Os cavaleiros são avaliados por fisioterapeutas e de acordo com o perfil de capacidades de cada um, são colocados em diferentes graus. Existem 4 graus: Ao grau1 correspondem exercícios a passo e/ou trote, o Grau 2 exige um pouco mais de trote e algumas figuras de picadeiro um pouco mais difíceis, o Grau 3 exige exercícios nos três andamentos (passo, trote e galope) e o Grau 4 exige trabalho em duas pistas (ladeares, espáduas-a-dentro, etc.), portanto uma prova com um razoável nível de dificuldade. Este grau destina-se a pessoas com deficiências consideradas menores e a exigência em termos de equitação é muito maior.
CEJC - 214212261
o que é necessario para se entrar?
Boa noite,
Sou o Vasco, paraplégico, mas com uma lesão alta e gostaria de saber onde e como poderei entrar neste género de actividades... Antes da lesão já tinha alguma pratica de montar a cavalo, e agora gostaria de retomar essa mesma pratica e quem sabe se for possível participar em competições...
A minha duvida é como poderei entrar nesse mundo... Sou de Aveiro e tenho 33 anos...
Obrigada
Sou o Vasco, paraplégico, mas com uma lesão alta e gostaria de saber onde e como poderei entrar neste género de actividades... Antes da lesão já tinha alguma pratica de montar a cavalo, e agora gostaria de retomar essa mesma pratica e quem sabe se for possível participar em competições...
A minha duvida é como poderei entrar nesse mundo... Sou de Aveiro e tenho 33 anos...
Obrigada
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- Mestre de Equitação
- Mensagens: 2845
- Registado: terça fev 15, 2005 11:49 pm
- Localização: Covilhã./.AÇORES
Andar a Cavalo
Companheiro Vasco,
(onde é que eu já ouvi isto?)
Não percebo muito de Equitação para deficientes, embora tenha um aluno assim e com 16 Anos.
Não percebo mas não "fujo" a nada, nem com a desculpa de não ser Credenciado.
Quando vieres à Covilhã, já tens onde andar a Cavalo, terei todo o gosto em que montes um dos meus Cavalos. É só telefonares a avisar.
Já agora diz-me o que é uma deficiência alta? Não é que seja muito importante saber, porque se alguém, alguma vez, depois do acidente, te pôs a Cavalo, eu também serei capaz.
Saudações
(onde é que eu já ouvi isto?)
Não percebo muito de Equitação para deficientes, embora tenha um aluno assim e com 16 Anos.
Não percebo mas não "fujo" a nada, nem com a desculpa de não ser Credenciado.
Quando vieres à Covilhã, já tens onde andar a Cavalo, terei todo o gosto em que montes um dos meus Cavalos. É só telefonares a avisar.
Já agora diz-me o que é uma deficiência alta? Não é que seja muito importante saber, porque se alguém, alguma vez, depois do acidente, te pôs a Cavalo, eu também serei capaz.
Saudações
Continuo neste Fórum, agora com a intenção de ver se aprendo alguma coisa, mas com o teclado avariado... LOL...
- PSantos
- Sela 07 (estribo de prata)
- Mensagens: 117
- Registado: sexta nov 19, 2004 7:52 pm
- Localização: S. João da Madeira
Caro João,
Sei que existe em Ovar, Santa Maria da Feira e em Aveiro também sei que existe um senhor pois li um artigo recente sobre esse senhor aqui na minha cidade. depois escrevo-te aqui mais informações pois agora não as tenho à mão.
Penso que num centro equestre de aveiro também tinham a hipoterapia. Vou pesquisar melhor e depois digo-lhe.
Um abraço,
Pedro Santos
Sei que existe em Ovar, Santa Maria da Feira e em Aveiro também sei que existe um senhor pois li um artigo recente sobre esse senhor aqui na minha cidade. depois escrevo-te aqui mais informações pois agora não as tenho à mão.
Penso que num centro equestre de aveiro também tinham a hipoterapia. Vou pesquisar melhor e depois digo-lhe.
Um abraço,
Pedro Santos
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- Sela 07 (estribo de prata)
- Mensagens: 144
- Registado: quinta fev 05, 2004 10:15 am
- Localização: Porto, V.N.Gaia
Re: Andar a Cavalo
Não é deficiência alta, mas sim, lesão alta...João dee Deus Escreveu:
Já agora diz-me o que é uma deficiência alta?
Saudações
A paraplegia acontece qd há uma lesão ao nível da coluna vertebral, mas abaixo das vértebras cervicais...de maneira que os braços não ficam afectados...(Acima das vértebras cervicaus (C1 a C3 +/-, passa a ser paraplegia, pois n há comunicação do pescoço para baixo)
Por vezes a lesão é tão baixa que os doentes conseguem mexer a bacia, outras vezes é alta e não conseguem sequer mexer o peito, embora consegam mexer os braços. Tudo depende se a lesão acontece a nível drsal ou a nível lombar, e em que vértebras...
Penso que é a isto que o Vasco se refere...
Ana Patrícia
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- Mestre de Equitação
- Mensagens: 2845
- Registado: terça fev 15, 2005 11:49 pm
- Localização: Covilhã./.AÇORES
Lesão Alta
Obrigado pelo esclarecimento Horse Lover,
Escrevi aquele post, sem realmente saber o mínimo acerca da gravidade da lesão, mas salvaguardei essa hipótese, ao dizer que se algum dia alguém o fez, (montá-lo num Cavalo) eu também o farei.
Só por uma questão de colaboração, não me quero substituir a alguém que sabe da matéria.
Saudações
Escrevi aquele post, sem realmente saber o mínimo acerca da gravidade da lesão, mas salvaguardei essa hipótese, ao dizer que se algum dia alguém o fez, (montá-lo num Cavalo) eu também o farei.
Só por uma questão de colaboração, não me quero substituir a alguém que sabe da matéria.
Saudações
Continuo neste Fórum, agora com a intenção de ver se aprendo alguma coisa, mas com o teclado avariado... LOL...
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- Sela 07 (estribo de prata)
- Mensagens: 144
- Registado: quinta fev 05, 2004 10:15 am
- Localização: Porto, V.N.Gaia
Re: Andar a Cavalo
Correcção: Acima das vértebras cervicais (C1 a C3 +/-, passa a ser tetraplegiahorse_lover Escreveu:(Acima das vértebras cervicaus (C1 a C3 +/-, passa a ser paraplegia, pois n há comunicação do pescoço para baixo)
Ana Patrícia
esclarecimento
Boas...
A minha lesão é cervical, (c6 - c7), fiquei na altura do acidente tetraplégico, mas agora encontro-me como um paraplégico, isto porque recuperei todos os movimentos superiores, e como a minha lesão foi incompleta, recuperei também a sensibilidade... Neste momento efectuei uma cirurgia recente e em experiência em Portugal, a qual estou a ter resultados bastantes positivos, dai ter surgido a ideia da hipoterapia e quem sabe ate competições, porque, em primeiro, vejo que com isto posso recuperar muito mais e mais rapidamente, e também porque adoro cavalos, e posso voltar a ter as mesmas sensações que tinha antes do acidente....
ou seja posso juntar o útil ao agradável... )
Obrigada pela vossa atenção...
A minha lesão é cervical, (c6 - c7), fiquei na altura do acidente tetraplégico, mas agora encontro-me como um paraplégico, isto porque recuperei todos os movimentos superiores, e como a minha lesão foi incompleta, recuperei também a sensibilidade... Neste momento efectuei uma cirurgia recente e em experiência em Portugal, a qual estou a ter resultados bastantes positivos, dai ter surgido a ideia da hipoterapia e quem sabe ate competições, porque, em primeiro, vejo que com isto posso recuperar muito mais e mais rapidamente, e também porque adoro cavalos, e posso voltar a ter as mesmas sensações que tinha antes do acidente....
ou seja posso juntar o útil ao agradável... )
Obrigada pela vossa atenção...
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- Mensagens: 1
- Registado: segunda out 02, 2006 3:12 am
- Localização: Mem Martins-Sintra
Caro Vasco,
O meu nome é José Guerra, sou monitor de equitação e estou a colaborar com a Associação de Paralisia Cerebral de Lisboa a dar aulas de equitação aos seus alunos com patologias menos graves.
A titulo informativo devo dizer-lhe que este tipo de aulas deve ser dado SEMPRE por técnicos especializados tanto na área de equitação como na área de fisioterapia e mesmo que o aluno tenha uma patologia menos grave as aulas devem ser sempre acompanhadas por um fisioterapeuta, pois um monitor de equitação não tem conhecimentos para este tipo de ensino, apenas pode e deve trabalhar em equipa. Portugal está apinhado de autodidactas e curiosos tanto na área da equitação como na área da hipoterapia.
Aconselhe-se com técnicos especializados no assunto, não vá estar a destruir algo que já está feito.
Espero ter colaborado e desejo-lhe as maiores felicidades
Um abraço
José Guerra
O meu nome é José Guerra, sou monitor de equitação e estou a colaborar com a Associação de Paralisia Cerebral de Lisboa a dar aulas de equitação aos seus alunos com patologias menos graves.
A titulo informativo devo dizer-lhe que este tipo de aulas deve ser dado SEMPRE por técnicos especializados tanto na área de equitação como na área de fisioterapia e mesmo que o aluno tenha uma patologia menos grave as aulas devem ser sempre acompanhadas por um fisioterapeuta, pois um monitor de equitação não tem conhecimentos para este tipo de ensino, apenas pode e deve trabalhar em equipa. Portugal está apinhado de autodidactas e curiosos tanto na área da equitação como na área da hipoterapia.
Aconselhe-se com técnicos especializados no assunto, não vá estar a destruir algo que já está feito.
Espero ter colaborado e desejo-lhe as maiores felicidades
Um abraço
José Guerra