Campeonato do mundo de Equitação de T(rabalho) :)
Moderador: Filipe Graciosa
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O tamanho pequeno desses cavalos franceses não deve ser alheio à atração das vacas.
Ainda não as vi,mas provas dessas em que as crenças dos animais é determinante para o resultado terão de ser muito bem preparadas para evitar essas situações tanto quanto possivel porque em pleno não será possivel.
Ainda não as vi,mas provas dessas em que as crenças dos animais é determinante para o resultado terão de ser muito bem preparadas para evitar essas situações tanto quanto possivel porque em pleno não será possivel.
Continuo neste Fórum, agora com a intenção de ver se aprendo alguma coisa, mas com o teclado avariado... LOL...
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Olá João,
Os nossos impostos também serviram para pagar estádios de futebol, reformas ao fim de 8 anos de serviço, fundação para ex-presidente e outras coisas bem pouco uteis ao País e aos Portuguêses.
O CCE, e nisto tem alguma semelhança com o TREC, nunca exigiu (para competir a nível nacional) cavalos de grande qualidade, nem era especialmente onoroso até porque as provas que existiam eram organizadas e montadas pelos militares e os civis que desejavam participar eram convidados, foi assim que o CCE conseguiu sobreviver até há bem poucos anos.
As últimas provas de equitação de trabalho a que assisti, foram disputadas sobre um piso de fazer inveja a muitos picadeiros cobertos que conheço.
A prova da vaca, está sempre muito dependente da vaca, como é obvio, e talvez seja aquela que os cavaleiros e cavalos treinam menos. Esta é apenas uma opinião de um espectador e vale como tal, o importante a realçar é que ganharam e os adversários não estavam apenas a fazer número estavam realmente a competir.
Luis Pedro
Os nossos impostos também serviram para pagar estádios de futebol, reformas ao fim de 8 anos de serviço, fundação para ex-presidente e outras coisas bem pouco uteis ao País e aos Portuguêses.
O CCE, e nisto tem alguma semelhança com o TREC, nunca exigiu (para competir a nível nacional) cavalos de grande qualidade, nem era especialmente onoroso até porque as provas que existiam eram organizadas e montadas pelos militares e os civis que desejavam participar eram convidados, foi assim que o CCE conseguiu sobreviver até há bem poucos anos.
As últimas provas de equitação de trabalho a que assisti, foram disputadas sobre um piso de fazer inveja a muitos picadeiros cobertos que conheço.
A prova da vaca, está sempre muito dependente da vaca, como é obvio, e talvez seja aquela que os cavaleiros e cavalos treinam menos. Esta é apenas uma opinião de um espectador e vale como tal, o importante a realçar é que ganharam e os adversários não estavam apenas a fazer número estavam realmente a competir.
Luis Pedro
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Para quem estiver interessado em saber mais aqui vai o site da associação dos criadores do cavalo CAMARGOOntém estive a ver a prova da vaca... e realmente o pequenos cavalos da Camarga... parecem conseguir seduzir as pequenas vacas bravas com o seu charme! LOLOLOL São muito eficazes esses pequenos cavalos!
http://www.terre-equestre.com/cheval-camargue/aecrc.php
Saudações Hipicas
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Luis
Já aqui fiz a minha homenagem ao trabalho impulsinante que os militares fizeram em prol do hipismo.Isto é um dado adquirido.
Mas para um jovem que faltava às aulas para estar no jokey dias inteiros sem almoçar a ver montar,quase a rebentar de vontade, apenas serve esta frase:"porque não eu em vez daqueles fardados que ali andam sem jeito nenhum, montando cavalos do estado pagos pelos outros que veem.?"
Só porque estão fardados.?
Nada nem ninguém,incluindo o meu Pai, me conseguiu na altura convencer, explicando o que quer que fosse.
Lá no jokey,os casacas vermelhas,que eram poucos,só olhavam opara as coisas que estavam da altura do seu nariz para cima evitando cruzarem-se com os militares
Isto junto com o problema da GNR que já sabe,quase deu comigo em doido.
São problemas já resolvidos mas que contribuíram para que quando consegui, me isolar e progredir sózinho.Mesmo dentro do jokey.
Mas isso agora não interessa nada
Quando me referi à prova da vaca foi porque a Ana disse que o animal tinha a crença natural dos curros,ou seja voltar ara junto das outras o que dificulta a prova.Ora isto tecnicamente opode ser evitado.
saudações Marialvas
Já aqui fiz a minha homenagem ao trabalho impulsinante que os militares fizeram em prol do hipismo.Isto é um dado adquirido.
Mas para um jovem que faltava às aulas para estar no jokey dias inteiros sem almoçar a ver montar,quase a rebentar de vontade, apenas serve esta frase:"porque não eu em vez daqueles fardados que ali andam sem jeito nenhum, montando cavalos do estado pagos pelos outros que veem.?"
Só porque estão fardados.?
Nada nem ninguém,incluindo o meu Pai, me conseguiu na altura convencer, explicando o que quer que fosse.
Lá no jokey,os casacas vermelhas,que eram poucos,só olhavam opara as coisas que estavam da altura do seu nariz para cima evitando cruzarem-se com os militares

Isto junto com o problema da GNR que já sabe,quase deu comigo em doido.
São problemas já resolvidos mas que contribuíram para que quando consegui, me isolar e progredir sózinho.Mesmo dentro do jokey.
Mas isso agora não interessa nada



Quando me referi à prova da vaca foi porque a Ana disse que o animal tinha a crença natural dos curros,ou seja voltar ara junto das outras o que dificulta a prova.Ora isto tecnicamente opode ser evitado.
saudações Marialvas
Continuo neste Fórum, agora com a intenção de ver se aprendo alguma coisa, mas com o teclado avariado... LOL...
Bom dia Sr. João. Compreendo o que sente relativamente ao militares, mas a verdade é que fazia todo o sentido que eles dominassem essa disciplina... e é uma pena que assim não seja, na minha opinião, pois à partida têm todas as infraestruturas para treinar e que a meu ver poderíam ser abertas (e de algum modo são) a civis. No limite... até pode voltar a ser necessário utilizar o cavalo para defesa, e não se devia deixar perder essa tradição militar ainda que fosse por uma questão cultural.
O Luís que me corrija, mas penso que os cavalos militares são comprados e não atribuidos pela CN, como acontece no caso da GNR, uma vez que essa actividade desportiva não é considerada uma missão.
Não conheço Mafra... mas a realidade aqui da zona de Lisboa em termos de cavalos e tropa... é um pouco triste!
Quanto à prova da vaca... neste caso a equipa portuguesa foi técnicamente impecável... a vaca era dificil, e a prova tem um tempo limite curto que agravado com as penalizações, não permitiu a sua conclusão. No verdadeiro campo... não haverá concerteza um tempo limite tão apertado e chegariam lá com a maior facilidade.
O giro desta prova... é isso... o efeito surpresa que cada animal pode conter! Senão sería uma coisa automática e sem nenhum interesse.
O Luís que me corrija, mas penso que os cavalos militares são comprados e não atribuidos pela CN, como acontece no caso da GNR, uma vez que essa actividade desportiva não é considerada uma missão.
Não conheço Mafra... mas a realidade aqui da zona de Lisboa em termos de cavalos e tropa... é um pouco triste!
Quanto à prova da vaca... neste caso a equipa portuguesa foi técnicamente impecável... a vaca era dificil, e a prova tem um tempo limite curto que agravado com as penalizações, não permitiu a sua conclusão. No verdadeiro campo... não haverá concerteza um tempo limite tão apertado e chegariam lá com a maior facilidade.
O giro desta prova... é isso... o efeito surpresa que cada animal pode conter! Senão sería uma coisa automática e sem nenhum interesse.
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AnaE
No meu tempo era a Remonta que comprava,e sem saber pormenores sobre isto,o que sei é que quem tivesse um cavalito para vender que tivesse a altura necessária, o que era raro,ia logo ofereçê-lo para a remonta poruq eera onde pagavam melhor.
Mais..mesmo entre os Marchantes,que era o nome dado aos vendedores de cavalos,era um luxo dizer que trabalhavam com a remonte porque dava "status" à função
saudações Marialvas
No meu tempo era a Remonta que comprava,e sem saber pormenores sobre isto,o que sei é que quem tivesse um cavalito para vender que tivesse a altura necessária, o que era raro,ia logo ofereçê-lo para a remonta poruq eera onde pagavam melhor.
Mais..mesmo entre os Marchantes,que era o nome dado aos vendedores de cavalos,era um luxo dizer que trabalhavam com a remonte porque dava "status" à função


saudações Marialvas
Continuo neste Fórum, agora com a intenção de ver se aprendo alguma coisa, mas com o teclado avariado... LOL...
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Fico muito satisfeita por Portugal ter ganho e espero que continue a ganhar durante uns anos.
Sr João eu já passei horas afio no campo e sempre preferi e senti-me muito mais segura com estribos curtos, acho que tem haver com a maneira que aprendemos a montar. E dizer que nunca teve cavalo para puder galopar durante 5 ou6 Km é uma desculpa um pouco esfarrapada, pois quase qualquer cavalo consegue fazer isto desde que seja preparado para tal. E isto não é assim tão dificil. Já o fiz muitas vezes com vários cavalos.
Acho que é muito mais dificil fazer um cross do que dar um passeio no campo num cavalo assustadiço.
Sr João eu já passei horas afio no campo e sempre preferi e senti-me muito mais segura com estribos curtos, acho que tem haver com a maneira que aprendemos a montar. E dizer que nunca teve cavalo para puder galopar durante 5 ou6 Km é uma desculpa um pouco esfarrapada, pois quase qualquer cavalo consegue fazer isto desde que seja preparado para tal. E isto não é assim tão dificil. Já o fiz muitas vezes com vários cavalos.
Acho que é muito mais dificil fazer um cross do que dar um passeio no campo num cavalo assustadiço.
Nunca desistir, por muito dificil que seja que um dia...havemos de vencer!
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Rogers
A questão não é comparar a dificuldade do cross e de um passeio no campo.
Para galopar a 600 metros por segundo durante 6 kilometros tens de ter uma pista apropriada porque em campo aberto e aqui não consegues.
Já demonstrei que não preciso de desculpas porque não pretendo insinuar-me como aquilo que não sou nem sei.Já passei esses problemas existenciais.
É natural que tenhas já feito um percurso assim,uma vez que até já fizeste CCE,segundo dizes,mas CCE de 6 kilometros em portugal nunca vi,o que não quer dizer que náo haja.
saudações Marialvas
A questão não é comparar a dificuldade do cross e de um passeio no campo.
Para galopar a 600 metros por segundo durante 6 kilometros tens de ter uma pista apropriada porque em campo aberto e aqui não consegues.
Já demonstrei que não preciso de desculpas porque não pretendo insinuar-me como aquilo que não sou nem sei.Já passei esses problemas existenciais.
É natural que tenhas já feito um percurso assim,uma vez que até já fizeste CCE,segundo dizes,mas CCE de 6 kilometros em portugal nunca vi,o que não quer dizer que náo haja.
saudações Marialvas
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Olá Ana,
Relativamente aos militares era como o João referiu, a remonta comprava cavalos, era porque há vários anos que deixaram de comprar cavalos,usam os de criação própria. A GNR também tem uma remonta que anualmente compra os cavalos para o serviço.
Olá João, os cavaleiros de completo galopam no campo a 600 m/m, por vezes mais, pode custar a acreditar para quem nunca viu ou só viu na televisão, em especial se também é cavaleiro e se costuma andar pelo campo.
Luis Pedro
Relativamente aos militares era como o João referiu, a remonta comprava cavalos, era porque há vários anos que deixaram de comprar cavalos,usam os de criação própria. A GNR também tem uma remonta que anualmente compra os cavalos para o serviço.
Olá João, os cavaleiros de completo galopam no campo a 600 m/m, por vezes mais, pode custar a acreditar para quem nunca viu ou só viu na televisão, em especial se também é cavaleiro e se costuma andar pelo campo.
Luis Pedro
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Luis
Desconhecia que os militares agora tambem eram criadores de cavalos.
Em termos de custos duvido que se esteja melhor...digo eu.
Galopar a 600 metros por minuto não e nada de especial e já o fiz como disse,mas nunca por 6 kilometros.
Calculo que no Alentejo se consiga fazê-lo mas aqui não é possivel arranjar essa distancia em condições minimas de segurança, e qunado me refiro ao campo, é este campo.
Já asisti a algumas provas de CCE ao vivo mas nenhuma a 600 m por 6 kilometros.
Acho que o maximo foi a 500 ou 550 e por 3500 metros,o que é uma grande diferença.
Tudo isto veio do facto de se estribar comprido no campo em trabalho com vacas.
Acho que já se está a falar de situações muito diferentes,mas com estas posições são de base analógica, é natural que "acordemos" longe do alvo inicial.
É normal e saudável
saudações Marialvas
Desconhecia que os militares agora tambem eram criadores de cavalos.
Em termos de custos duvido que se esteja melhor...digo eu.
Galopar a 600 metros por minuto não e nada de especial e já o fiz como disse,mas nunca por 6 kilometros.
Calculo que no Alentejo se consiga fazê-lo mas aqui não é possivel arranjar essa distancia em condições minimas de segurança, e qunado me refiro ao campo, é este campo.
Já asisti a algumas provas de CCE ao vivo mas nenhuma a 600 m por 6 kilometros.
Acho que o maximo foi a 500 ou 550 e por 3500 metros,o que é uma grande diferença.
Tudo isto veio do facto de se estribar comprido no campo em trabalho com vacas.
Acho que já se está a falar de situações muito diferentes,mas com estas posições são de base analógica, é natural que "acordemos" longe do alvo inicial.
É normal e saudável

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Luis
Aqui no campo,que conhece bem,toda a gente já andou à carga que é muito mais do que isso.
Mesmo com "selas de tabuas" e estribando comprido...como fazem os campinos à frente dos touros e nas corridas na feira de Santarém.
Para os saltos do conpleto claro que tem de se estribar mais curto,mas não tão curto como por exemplo para as 6 barras
Acho que agora se tornou mais explicita a minha posição com exemplos práticos que toda a gente conhece.
saudações Marialvas
Aqui no campo,que conhece bem,toda a gente já andou à carga que é muito mais do que isso.
Mesmo com "selas de tabuas" e estribando comprido...como fazem os campinos à frente dos touros e nas corridas na feira de Santarém.
Para os saltos do conpleto claro que tem de se estribar mais curto,mas não tão curto como por exemplo para as 6 barras

Acho que agora se tornou mais explicita a minha posição com exemplos práticos que toda a gente conhece.
saudações Marialvas
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Campinos
Boa tarde a todos.
Ora bem, o João falou dos campinos, e eu tenho uma palavra a dizer em relação a isso.
Sempre vivi aqui, no meio do campo e conheci campinos, convivi com eles, ouvi-lhes as "estórias", conheço-lhes os caminhos por assim dizer...
Quero com isto dizer que, um campino não faz um cross de 6 Kms nem um raid, nem uma prova de CCE, mas, mais antigamente do que agora, o dia dos campinos era montar no cavalo antes do pôr do sol e desmontar depois do mesmo, conduzindo gado, bravo ou não, pelo campo, às vezes muitas dezenas de Kms, abrindo corrimões (portões de rede) atravessando valas e rios, ao sol e à chuva. Claro que não andavam esse tempo todo a cavalo, também se apeiam para comer, entre outras coisas, (às vezes têm de urinar em cima do cavalo
). E isto tudo grande parte do tempo a galope. (a parte do urinar não era a galope, claro...
)
E, voltando ao assunto, tudo de estribo comprido, embora de "perna aberta", que é uma maneira menos usada hoje em dia, onde já se dá mais atenção às ajudas das pernas.
Isto era a equitação de trabalho de outros tempos, aquela que tinha de se fazer para se comer...
Agora esta equitação de trabalho.
ANAE,
As primeiras fotos são do André Pica da Conceição e o selim que está a usar é um "Lusitanus" da Zaldi (espanhol) que imita o nosso Relvas mas numa versão "despida" de adornos, em pele lisa e com vaso de ensino, como muito bem disse o Luís.
A bem dizer, nada tem a ver com um Relvas. É mais uma versão espanhola abastardada do que de bom se faz cá.
Cumprimentos Marialvas.
Ora bem, o João falou dos campinos, e eu tenho uma palavra a dizer em relação a isso.
Sempre vivi aqui, no meio do campo e conheci campinos, convivi com eles, ouvi-lhes as "estórias", conheço-lhes os caminhos por assim dizer...
Quero com isto dizer que, um campino não faz um cross de 6 Kms nem um raid, nem uma prova de CCE, mas, mais antigamente do que agora, o dia dos campinos era montar no cavalo antes do pôr do sol e desmontar depois do mesmo, conduzindo gado, bravo ou não, pelo campo, às vezes muitas dezenas de Kms, abrindo corrimões (portões de rede) atravessando valas e rios, ao sol e à chuva. Claro que não andavam esse tempo todo a cavalo, também se apeiam para comer, entre outras coisas, (às vezes têm de urinar em cima do cavalo


E, voltando ao assunto, tudo de estribo comprido, embora de "perna aberta", que é uma maneira menos usada hoje em dia, onde já se dá mais atenção às ajudas das pernas.
Isto era a equitação de trabalho de outros tempos, aquela que tinha de se fazer para se comer...
Agora esta equitação de trabalho.
ANAE,
As primeiras fotos são do André Pica da Conceição e o selim que está a usar é um "Lusitanus" da Zaldi (espanhol) que imita o nosso Relvas mas numa versão "despida" de adornos, em pele lisa e com vaso de ensino, como muito bem disse o Luís.
A bem dizer, nada tem a ver com um Relvas. É mais uma versão espanhola abastardada do que de bom se faz cá.
Cumprimentos Marialvas.
João Pedro de Almeida
Boa tarde! Agradeço as suas particiapções no forum que muito contribuem para o esclarecimento da realidade equestre!
Verifica-se no entanto que esse dito selim foi "globalmente" aceite como um arreio compatível com o traje tradicional português pois é utilizado por todo o tipo de cavaleiros, quer em competições como em demonstrações, populares e oficiais! Não sei até que ponto deveria ser aceite... mas a verdade é que o é!
Mas afinal... como é mesmo o selim relvas?... não é uma tentativa de simplificação da sela inicial de maneira a permitir maior liberdade ao cavaleiro? não será no fundo uma primeira tentativa de criar um selim mais ligeiro, versátil e confortavel... a que corresponde hoje o selim de ensino?

Pois eu sei isso... como já tentei dizer por várias vezes neste forum, principalmente porque já tive um selim igual, não passa de um arreio de ensino com um toque estético diferente... a estrutura é exactamente igual. E digo isto, porque agora tenho o arreio de ensino "New Kent", dessa mesma marca, cuja estrutura é igual ao "Lusitanus". No entanto é um arreio bonito... quem o concebeu realmente teve "ojo"!As primeiras fotos são do André Pica da Conceição e o selim que está a usar é um "Lusitanus" da Zaldi (espanhol) que imita o nosso Relvas mas numa versão "despida" de adornos, em pele lisa e com vaso de ensino, como muito bem disse o Luís.
A bem dizer, nada tem a ver com um Relvas. É mais uma versão espanhola abastardada do que de bom se faz cá.

Verifica-se no entanto que esse dito selim foi "globalmente" aceite como um arreio compatível com o traje tradicional português pois é utilizado por todo o tipo de cavaleiros, quer em competições como em demonstrações, populares e oficiais! Não sei até que ponto deveria ser aceite... mas a verdade é que o é!

Mas afinal... como é mesmo o selim relvas?... não é uma tentativa de simplificação da sela inicial de maneira a permitir maior liberdade ao cavaleiro? não será no fundo uma primeira tentativa de criar um selim mais ligeiro, versátil e confortavel... a que corresponde hoje o selim de ensino?