Curso Equinicultura de Santarém vai terminar?
Moderador: Filipe Graciosa
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Resposta sobre o termino ou não do Curso de Equinicultura!!
Pois bem eu que sou aluno deste mesmo curso á precisamente 7 anos não vejo com bons olhos que este curso especifico de Santarem vá continuar mais anos.
Passo a explicar no ano passado o Ministério da Educação fez uns inqueritos a alunos professores e todos os que estão ligados ao curso.
As candidaturas dos cursos devem ser entregues anualmente para serem avaliadas no Ministério da Educação.
A resposta dada foi a seguinte o Ministério da Educação não financia cursos que não tenham entrado por ano cerca de 30 alunos, e o que se verificou no nosso é que entraram esses 30 mas em 3 anos, o ministério não fechou o curso só como este não é auto suficiente a unica solução foi a não abertura do mesmo.
Esperemos que esta decisão seja só para este ano mas deve ser dificil,
Os alunos que ainda o frequentam vão terminar ao abrigo do novo tratado de Bolonha e Acabar os seus cursos com o Grau de LICENCIADO.
Espero ter sido explicito se precisarem de alguma informação é só dizer.
Bjs e abrçs MEXIA
Passo a explicar no ano passado o Ministério da Educação fez uns inqueritos a alunos professores e todos os que estão ligados ao curso.
As candidaturas dos cursos devem ser entregues anualmente para serem avaliadas no Ministério da Educação.
A resposta dada foi a seguinte o Ministério da Educação não financia cursos que não tenham entrado por ano cerca de 30 alunos, e o que se verificou no nosso é que entraram esses 30 mas em 3 anos, o ministério não fechou o curso só como este não é auto suficiente a unica solução foi a não abertura do mesmo.
Esperemos que esta decisão seja só para este ano mas deve ser dificil,
Os alunos que ainda o frequentam vão terminar ao abrigo do novo tratado de Bolonha e Acabar os seus cursos com o Grau de LICENCIADO.
Espero ter sido explicito se precisarem de alguma informação é só dizer.
Bjs e abrçs MEXIA

Obrigada pelo esclarecimento.
Uma vez que é aluno do curso de Santarém, gostaria se fosse possível que désse a sua opinião sobre a opção do fecho de Santarém e da continuação do de Elvas (agora também com o nome de Equinicultura), temdo em conta o plano de estudos e as infraestruturas disponiveis em cada um dos locais.
Estive a ler o plano de curso dos dois, e o de Santarém é marcadamente mais equestre, apresentando o de Elvas menor tempo reservado a disciplinas de equitação e complementares e mais tempo para disciplinas gerais.
Uma vez que é aluno do curso de Santarém, gostaria se fosse possível que désse a sua opinião sobre a opção do fecho de Santarém e da continuação do de Elvas (agora também com o nome de Equinicultura), temdo em conta o plano de estudos e as infraestruturas disponiveis em cada um dos locais.
Estive a ler o plano de curso dos dois, e o de Santarém é marcadamente mais equestre, apresentando o de Elvas menor tempo reservado a disciplinas de equitação e complementares e mais tempo para disciplinas gerais.
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- Localização: Santarém
Sendo professor no referido curso vou tentar explicar um pouco o rumo dos acontecimentos.
Sendo o curso de equinicultura um curso muito específico e especializado gostariamos que tivesse entradas na ordem de 15 alunos por ano. Mesmo sendo um número muito reduzido não tem sido atingido nos últimos anos penso que em parte por necessitar de ingresso para o ensino superior com realização de provas específicas onde a média dos alunos não atinge o mínimo exigido (9,5 val nas específicas) porque procura e muitos interessados não parece que tem faltado. Por outro lado tinhamos também uma prova de pré-requisitos para se tentar admitir somente alunos com capacidade autónoma de montar a cavalo. Algo também que foi complicado pois era realizado muito cedo antes das candidaturas (Março, Abril) e alguns candidatos não sabiam e quando chegava a altura não tinham aprovação no pré-requisito. Ainda outro aspecto é que é necessário ter montada própria a partir do 2º ano o que encarece o curso mas lhe confere mais qualidade e credibilidade na formação de profissionais. Por estes aspectos ou por outros que desconheço as entrada não têm sido muito animadores nos últimos anos mas os que têm entrado têm vingado!
Para ajudar à festa e como o país está a passar por uma fase económica muito favorável!!! o minstério impós que para ocorrer financiamento dos cursos estes tinham de ter mais de 20 alunos a entrar por ano. Somente esse facto não é a desculpa para o curso não ter aberto este ano pois poderiamos e com facilidade ter direito ao regime de excepção visto ser um curso único e sem alternativas na rede de ensino superior. O principal problema a juntar a todos os referidos anteriormente é que para o ano lectivo de 2006-2007 o ministério estabeleceu ainda como regra que não poderiam abrir mais cursos num estabelecimento de ensino que os que tinham aberto no ano anterior. Como a ESAS queria abrir um curso no de Nutrição Humana e Qualidade Alimentar (que foi um sucesso preechendo a totalidade das 35 vagas) tivemos que optar por não abrir vagas para o de equinicultura este ano como está previsto no modo de funcionamento deste curso. Isto não invalida que para o ano ou daqui a 2 anos não volte a abrir. Não podemos é de momento dar essa resposta pois depende de diversos factores internos da própria escola bem como estatais. O que posso afirmar é que o curso não está fechado mas está isso sim muito condicionado, sendo por isso importante a ajuda de todos os amantes do cavalo no fomento e protecção de um curso de penso ter todas as condições de ser um sucesso (mas infelizmente não depende só de mim e dos meus bons alunos que o frequentam e de todos os que se têm esforçado para o efeito)
Sempre ao dispor para qualquer esclarecimento, apresento os melhores cumrpimentos
Sendo o curso de equinicultura um curso muito específico e especializado gostariamos que tivesse entradas na ordem de 15 alunos por ano. Mesmo sendo um número muito reduzido não tem sido atingido nos últimos anos penso que em parte por necessitar de ingresso para o ensino superior com realização de provas específicas onde a média dos alunos não atinge o mínimo exigido (9,5 val nas específicas) porque procura e muitos interessados não parece que tem faltado. Por outro lado tinhamos também uma prova de pré-requisitos para se tentar admitir somente alunos com capacidade autónoma de montar a cavalo. Algo também que foi complicado pois era realizado muito cedo antes das candidaturas (Março, Abril) e alguns candidatos não sabiam e quando chegava a altura não tinham aprovação no pré-requisito. Ainda outro aspecto é que é necessário ter montada própria a partir do 2º ano o que encarece o curso mas lhe confere mais qualidade e credibilidade na formação de profissionais. Por estes aspectos ou por outros que desconheço as entrada não têm sido muito animadores nos últimos anos mas os que têm entrado têm vingado!
Para ajudar à festa e como o país está a passar por uma fase económica muito favorável!!! o minstério impós que para ocorrer financiamento dos cursos estes tinham de ter mais de 20 alunos a entrar por ano. Somente esse facto não é a desculpa para o curso não ter aberto este ano pois poderiamos e com facilidade ter direito ao regime de excepção visto ser um curso único e sem alternativas na rede de ensino superior. O principal problema a juntar a todos os referidos anteriormente é que para o ano lectivo de 2006-2007 o ministério estabeleceu ainda como regra que não poderiam abrir mais cursos num estabelecimento de ensino que os que tinham aberto no ano anterior. Como a ESAS queria abrir um curso no de Nutrição Humana e Qualidade Alimentar (que foi um sucesso preechendo a totalidade das 35 vagas) tivemos que optar por não abrir vagas para o de equinicultura este ano como está previsto no modo de funcionamento deste curso. Isto não invalida que para o ano ou daqui a 2 anos não volte a abrir. Não podemos é de momento dar essa resposta pois depende de diversos factores internos da própria escola bem como estatais. O que posso afirmar é que o curso não está fechado mas está isso sim muito condicionado, sendo por isso importante a ajuda de todos os amantes do cavalo no fomento e protecção de um curso de penso ter todas as condições de ser um sucesso (mas infelizmente não depende só de mim e dos meus bons alunos que o frequentam e de todos os que se têm esforçado para o efeito)
Sempre ao dispor para qualquer esclarecimento, apresento os melhores cumrpimentos
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Oi!
Eu frequentei este curso e adorei e tem seguimento nas vias profissionais, eu pessoalmente estou onde estou graças a este curso.
Eng. Vicente, tenho uma pregunta para ti. Posso tirar para o ano a Licenciatura ou não? Não estou interressada nos instrutores visto que não tenho disponibilidade mas tenho grande interrese em tirar a licensiatura.
Por mim farei tudo para que o curso não feche, já tenho 3 alunos que o querem fazer.
Eu frequentei este curso e adorei e tem seguimento nas vias profissionais, eu pessoalmente estou onde estou graças a este curso.
Eng. Vicente, tenho uma pregunta para ti. Posso tirar para o ano a Licenciatura ou não? Não estou interressada nos instrutores visto que não tenho disponibilidade mas tenho grande interrese em tirar a licensiatura.
Por mim farei tudo para que o curso não feche, já tenho 3 alunos que o querem fazer.
Nunca desistir, por muito dificil que seja que um dia...havemos de vencer!
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licenciatura em Equinicultura
Cara ex-aluna Bacharel em Equinicultura e Monitora de Equitação Georgina Rogers
É um prazer denotar toda essa energia e dinamismo que emana.
Quanto à frequência do curso de licenciatura em equinicultura para quem já concluiu o bacharel não se sabe nada pois é mais uma decisão ministrial que das escolas em si. Como você existem muitos milhares de portugueses em igual situação que querem agora que ao seu curso de bacharelato de 3 anos seja dada a devida equivalência a uma licenciatura.
Aguardamos notícias
Cumprimentos
A Vicente
É um prazer denotar toda essa energia e dinamismo que emana.
Quanto à frequência do curso de licenciatura em equinicultura para quem já concluiu o bacharel não se sabe nada pois é mais uma decisão ministrial que das escolas em si. Como você existem muitos milhares de portugueses em igual situação que querem agora que ao seu curso de bacharelato de 3 anos seja dada a devida equivalência a uma licenciatura.
Aguardamos notícias
Cumprimentos
A Vicente
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- Registado: quinta dez 28, 2006 6:09 am
Tenho muita pena que em Portugal sempre se opte pelas saidas mais fáceis: como se paga menos do que se devia à saida de um curso destes (é um facto), a solução é acabar com o curso!!! É por isso q nunca saimos da " cepa torta"!!! Em vez de se pensar em ter mehores profissionais, com melhores bases practicas e teóricas, capazes de rivalizar com o resto do Mundo, fecha-se o curso!! Sendo o cavalo, particularmente o Lusitano, uma potencial fonte de proveitos para Portugal (digo potencial porque tem sido completamente desaproveitado)não percebo como se pode decidir acabar com o curso mais bem estruturado a nível de cavalos!!! Como ex-aluno sou suspeito, mas digo isto com isenção...
Eu vou dar aqui a minha opinião sobre o curso de Equinicultura de três pontos de vista. Como pai de uma candidata/aluna, como sócio de um projecto hípico e como cidadão empenhado.
A minha filha fez os pré-requisitos com aprovação. Infelizmente a matemática .... Depois já com um pé no ensino superior, veio a obrigatoriedade dos 95 pontos. Outro tropeção. Finalmente, à porta do Curso que sempre desejou, porque não abriu, entrou em Produção Animal, curso que a está a interessar. Apesar, como alguém escreveu sobre equinicultura, este curso não dar emprego garantido. Mas também conheci na minha vida profissional, muitos directores comerciais e gerentes de stands, que tiraram engenharia mecânica, porque gostavam muito de automóveis. E não é por isso que se acaba com este curso.
Conta-se no meio empresarial, que uma certa empresa americana, estando interessada em se estabelecer em Portugal, tendo encontrado uma equipa com grandes currículos académicos, disseram: " O que vocês são já nós sabemos, o que não sabemos é o que vocês sabem fazer" o que escandalizou a referida equipa. Vem isto a propósito da mudança do paradigma que nos tem regido ao nível do ensino. Existe na sociedade portuguesa um paradoxo. Sabemos que a um aumento do nível da qualificação dos nossos recursos humanos, aumentamos o nosso PIB. No entanto, as empresas têm alguma dificuldade em contratar pessoas mais qualificadas, porque estas implicam maiores custos. E este paradoxo tem que ser resolvido. Este e o facto de as nossas escolas superiores não incutirem o empreendorismo nos nossos jovens estudantes. Uma grande empresa japonesa não investiu em Portugal porque não tínhamos engenheiros em numero suficiente, mas estamos sempre a levantar o espantalho do desemprego de jovens licenciados, como se estes não tivessem maiores possibilidades pelo facto da sua melhor formação.
Finalmente. A aposta do país no cluster turismo, para além do sector sol/praia, implica que sejamos "bons" no que fazemos. E sermos bons, implica termos gente devidamente capacitada e preparada. Ora na vertente equestre, os nossos instrutores ou até porque não,os nossos cavaleiros, têm que estar bem preparados, quer seja na vertente académica, seja na vertente prática. Ora este curso, tem tudo e deve ter tudo para ser uma mais valia para o meio equestre, o turismo de lazer e para o país.
Se o governo, quer que as universidades abram as sua portas a pessoas que pela sua experiência precisem de se qualificarem, faz todo o sentido que a ESAS aposte em dois pontos precisos. Que defenda, que reestruture , que re-invente, o curso de equinicultura e na passada, chame a si, em estreita colaboração com a FEP, a gestão da Escola Nacional de Equitação. Porque só assim, deixamos de ter á frente da maioria dos centros equestres deste país, muitos "jeitosos".
Um amigo, foi há algum tempo galardoado com uma medalha de mérito, o que muito me alegrou, mas o seu centro teria que encerrar se tivesse que cumprir os requisitos mínimos que a lei o obriga.
É isto que tem que mudar.
A minha filha fez os pré-requisitos com aprovação. Infelizmente a matemática .... Depois já com um pé no ensino superior, veio a obrigatoriedade dos 95 pontos. Outro tropeção. Finalmente, à porta do Curso que sempre desejou, porque não abriu, entrou em Produção Animal, curso que a está a interessar. Apesar, como alguém escreveu sobre equinicultura, este curso não dar emprego garantido. Mas também conheci na minha vida profissional, muitos directores comerciais e gerentes de stands, que tiraram engenharia mecânica, porque gostavam muito de automóveis. E não é por isso que se acaba com este curso.
Conta-se no meio empresarial, que uma certa empresa americana, estando interessada em se estabelecer em Portugal, tendo encontrado uma equipa com grandes currículos académicos, disseram: " O que vocês são já nós sabemos, o que não sabemos é o que vocês sabem fazer" o que escandalizou a referida equipa. Vem isto a propósito da mudança do paradigma que nos tem regido ao nível do ensino. Existe na sociedade portuguesa um paradoxo. Sabemos que a um aumento do nível da qualificação dos nossos recursos humanos, aumentamos o nosso PIB. No entanto, as empresas têm alguma dificuldade em contratar pessoas mais qualificadas, porque estas implicam maiores custos. E este paradoxo tem que ser resolvido. Este e o facto de as nossas escolas superiores não incutirem o empreendorismo nos nossos jovens estudantes. Uma grande empresa japonesa não investiu em Portugal porque não tínhamos engenheiros em numero suficiente, mas estamos sempre a levantar o espantalho do desemprego de jovens licenciados, como se estes não tivessem maiores possibilidades pelo facto da sua melhor formação.
Finalmente. A aposta do país no cluster turismo, para além do sector sol/praia, implica que sejamos "bons" no que fazemos. E sermos bons, implica termos gente devidamente capacitada e preparada. Ora na vertente equestre, os nossos instrutores ou até porque não,os nossos cavaleiros, têm que estar bem preparados, quer seja na vertente académica, seja na vertente prática. Ora este curso, tem tudo e deve ter tudo para ser uma mais valia para o meio equestre, o turismo de lazer e para o país.
Se o governo, quer que as universidades abram as sua portas a pessoas que pela sua experiência precisem de se qualificarem, faz todo o sentido que a ESAS aposte em dois pontos precisos. Que defenda, que reestruture , que re-invente, o curso de equinicultura e na passada, chame a si, em estreita colaboração com a FEP, a gestão da Escola Nacional de Equitação. Porque só assim, deixamos de ter á frente da maioria dos centros equestres deste país, muitos "jeitosos".
Um amigo, foi há algum tempo galardoado com uma medalha de mérito, o que muito me alegrou, mas o seu centro teria que encerrar se tivesse que cumprir os requisitos mínimos que a lei o obriga.
É isto que tem que mudar.
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- Mestre de Equitação
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- Registado: domingo mar 19, 2006 7:16 am
Olá Amenino,
É importante que se faça alguma coisa por forma a permitir que o "curso de Santarém" reabra as portas, não é sequer normal (digo eu) provocar a extinção de um curso, com poucos alunos, é certo, mas não deve ser metido no mesmo saco daqueles, também com poucos alunos, mas que ninguém sabe para que servem.
Não me parece boa solução a ESAS gerir a ENE, porquê a ESAS quando existem várias escolas a formar profissionais de equitação.
Penso que a ENE deve manter-se equidistante das várias escolas, aliás todas elas são "pólos" da propria ENE, para que possa manter o seu papel regulador e orientador da política de ensino dos profissionais de equitação.
Luis Pedro
É importante que se faça alguma coisa por forma a permitir que o "curso de Santarém" reabra as portas, não é sequer normal (digo eu) provocar a extinção de um curso, com poucos alunos, é certo, mas não deve ser metido no mesmo saco daqueles, também com poucos alunos, mas que ninguém sabe para que servem.
Não me parece boa solução a ESAS gerir a ENE, porquê a ESAS quando existem várias escolas a formar profissionais de equitação.
Penso que a ENE deve manter-se equidistante das várias escolas, aliás todas elas são "pólos" da propria ENE, para que possa manter o seu papel regulador e orientador da política de ensino dos profissionais de equitação.
Luis Pedro
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- Espectador
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- Registado: segunda jan 08, 2007 1:58 am
- Localização: Elvas
Boas!
Acho realmente interessante o vosso ponto de vista sobre este assunto do fecho ou não do curso em Santarém e da continuação do curso (agora equinicultura) em Elvas.
Concordo plenamente que o curso em elvas está com uma qualidade didáctica fraca relativamente a disciplinas práticas relacionadas com o cavalo. É uma batalha que esta a ser travada com a organização do curso.
No entanto deixem-me explicar o meu caso.
entrei este ano para o curso em Elvas e na minha situação estão todas as pessoas que entraram este ano (cerca de 11 alunos). Todos nós queriamos entrar no curso em santarem e no entanto, 1 dia antes das inscrições, foi-nos dado a conhecer que o curso afinal não abriria
o que me foi explicado foi que o curso não abriria pois tinham dado preferencia ao curso de nutrição!
Em suma... O que é que acham melhor? Santarem fechar e no entanto haver um outro curso que possa apoiar quem quer tirar monitor/instrutor ou pura e simplesmente, se santarem fechar, exigir tb o fecho do curso aqui em elvas só pq tem menores condicoes???
Não interessam picarias, interessa sim que as pessoas que saem de um ou de outro curso saberem respeitar-se mutuamente e juntos lutarem por um futuro melhor para a equitação.
Acho realmente interessante o vosso ponto de vista sobre este assunto do fecho ou não do curso em Santarém e da continuação do curso (agora equinicultura) em Elvas.
Concordo plenamente que o curso em elvas está com uma qualidade didáctica fraca relativamente a disciplinas práticas relacionadas com o cavalo. É uma batalha que esta a ser travada com a organização do curso.
No entanto deixem-me explicar o meu caso.
entrei este ano para o curso em Elvas e na minha situação estão todas as pessoas que entraram este ano (cerca de 11 alunos). Todos nós queriamos entrar no curso em santarem e no entanto, 1 dia antes das inscrições, foi-nos dado a conhecer que o curso afinal não abriria

Em suma... O que é que acham melhor? Santarem fechar e no entanto haver um outro curso que possa apoiar quem quer tirar monitor/instrutor ou pura e simplesmente, se santarem fechar, exigir tb o fecho do curso aqui em elvas só pq tem menores condicoes???
Não interessam picarias, interessa sim que as pessoas que saem de um ou de outro curso saberem respeitar-se mutuamente e juntos lutarem por um futuro melhor para a equitação.
”Tomou do leão a altiva arrogância, do tigre a extrema destreza, do cervo a velocidade do vento, da gazela o olhar terno e expressivo, do cão a fidelidade...e surgiu o cavalo”
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- Mestre de Equitação
- Mensagens: 1146
- Registado: domingo mar 19, 2006 7:16 am
Olá Tânia,
Bem-vinda ao Forum.
Parece-me que a questão não é exactamente assim. Julgo que ninguém se opõem à existencia/continuação do curso em Elvas, o problema para aqueles que pretendem vir a ser Instrutores de Equitação, e dado o fraco nível equestre ministrado, é que podem terminar o curso de equinicultura com aproveitamento mas não terem condições, sequer, para serem propostos ao exame de instrutores, este exame, como saberás, é feito por um Juri que inclui membros estranhos á escola e nomeados pela FEP (ENE).
Luis Pedro
Bem-vinda ao Forum.
Parece-me que a questão não é exactamente assim. Julgo que ninguém se opõem à existencia/continuação do curso em Elvas, o problema para aqueles que pretendem vir a ser Instrutores de Equitação, e dado o fraco nível equestre ministrado, é que podem terminar o curso de equinicultura com aproveitamento mas não terem condições, sequer, para serem propostos ao exame de instrutores, este exame, como saberás, é feito por um Juri que inclui membros estranhos á escola e nomeados pela FEP (ENE).
Luis Pedro
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- Espectador
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- Registado: segunda jan 08, 2007 1:58 am
- Localização: Elvas
Hallo!
Em primeiro lugar thx plas boas vindas
Queria explicar também que o ppl que vem para Elvas não tem a mínima pretensão de sair daqui com o diploma de Instrutor visto que em 7 anos de curso ainda não houve ninguem que fosse proposto a esse cargo. O pessoal que vem para aqui, no máximo, sai como Monitor.
Eu, por exemplo, vim para este curso porque acho que as condições nos cursos ministrados pela FEP são realmente proibitivos... Aqui com o devido apoio das aulas de equitação espero poder sair como Monitora, e depois, dependendo do que o futuro me reservar, tentar tirar o curso de Instrutor por fora.
Acho realmente mal pensado o curso de Santarém acabar... É realmente bastante melhor estruturado que o daqui
Eu por mim a questão nem se punha... Se o de Santarém ainda existisse era lá que eu estava agora, mas se ele fechar, do mal o menos, e que o de Elvas continue a poder apoiar a próxima geração de homens e mulheres de cavalos.
Abraços
Tânia
Em primeiro lugar thx plas boas vindas

Queria explicar também que o ppl que vem para Elvas não tem a mínima pretensão de sair daqui com o diploma de Instrutor visto que em 7 anos de curso ainda não houve ninguem que fosse proposto a esse cargo. O pessoal que vem para aqui, no máximo, sai como Monitor.
Eu, por exemplo, vim para este curso porque acho que as condições nos cursos ministrados pela FEP são realmente proibitivos... Aqui com o devido apoio das aulas de equitação espero poder sair como Monitora, e depois, dependendo do que o futuro me reservar, tentar tirar o curso de Instrutor por fora.
Acho realmente mal pensado o curso de Santarém acabar... É realmente bastante melhor estruturado que o daqui

Eu por mim a questão nem se punha... Se o de Santarém ainda existisse era lá que eu estava agora, mas se ele fechar, do mal o menos, e que o de Elvas continue a poder apoiar a próxima geração de homens e mulheres de cavalos.
Abraços
Tânia
”Tomou do leão a altiva arrogância, do tigre a extrema destreza, do cervo a velocidade do vento, da gazela o olhar terno e expressivo, do cão a fidelidade...e surgiu o cavalo”
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- Espectador
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- Registado: segunda jan 08, 2007 1:58 am
- Localização: Elvas
Boas!
Espero que aquele " alunos(...) que ninguém sabe para que servem" não tenha sido relativamente aos alunos do curso em Elvas. Isto a não ser que tenhas experiência no curso de Elvas, da qual eu não esteja informada, e sendo esse o caso eu calo-me.
Peço desculpas mas como aluna do referido curso não posso deixar uma afirmação dessas passar em claro.
Achas realmente que por aqui o curso não ter tantas horas de equitação, ou uma componente equestre tão pronunciada, que quem sai deste curso não está apto para dedicar a sua vida aos cavalos???? Parece-me um tanto injusto!
As pessoas que estão aqui a tirar o curso, cientes da falta de componente equestre, são pessoas dedicadas a uma causa- O cavalo! quase todos temos aulas extraordinárias de equitação, eu pessoalmente dou aulas a miúdos e tenho aulas de equitação, tentamos absorver tudo o que podemos dentro e fora do curso!
Segundo o que estás a dizer então visto que o curso em Santarém têm muito menos áreas de gestão, então, quem acabar em Santarém não pode ir fazer gestão de centros hípicos... Por favor
Eu quando sair daqui, tal como todos os meus colegas, sei para que é que vou servir! Para dedicar a minha vida aos cavalos, para ensinar o que puder ensinar e para aprender tudo o que puder aprender. Por ser aluna do curso de Elvas provavelmente vou ter um bom bocado a mais para aprender que os de Santarém... Mas como a aprender estamos sempre todos e nunca acredito em quem diz que "de cavalos sabe tudo"...
Saudações
Tânia
Caro Luís...É importante que se faça alguma coisa por forma a permitir que o "curso de Santarém" reabra as portas, não é sequer normal (digo eu) provocar a extinção de um curso, com poucos alunos, é certo, mas não deve ser metido no mesmo saco daqueles, também com poucos alunos, mas que ninguém sabe para que servem.

Peço desculpas mas como aluna do referido curso não posso deixar uma afirmação dessas passar em claro.
Achas realmente que por aqui o curso não ter tantas horas de equitação, ou uma componente equestre tão pronunciada, que quem sai deste curso não está apto para dedicar a sua vida aos cavalos???? Parece-me um tanto injusto!
As pessoas que estão aqui a tirar o curso, cientes da falta de componente equestre, são pessoas dedicadas a uma causa- O cavalo! quase todos temos aulas extraordinárias de equitação, eu pessoalmente dou aulas a miúdos e tenho aulas de equitação, tentamos absorver tudo o que podemos dentro e fora do curso!
Segundo o que estás a dizer então visto que o curso em Santarém têm muito menos áreas de gestão, então, quem acabar em Santarém não pode ir fazer gestão de centros hípicos... Por favor

Eu quando sair daqui, tal como todos os meus colegas, sei para que é que vou servir! Para dedicar a minha vida aos cavalos, para ensinar o que puder ensinar e para aprender tudo o que puder aprender. Por ser aluna do curso de Elvas provavelmente vou ter um bom bocado a mais para aprender que os de Santarém... Mas como a aprender estamos sempre todos e nunca acredito em quem diz que "de cavalos sabe tudo"...
Saudações
Tânia
”Tomou do leão a altiva arrogância, do tigre a extrema destreza, do cervo a velocidade do vento, da gazela o olhar terno e expressivo, do cão a fidelidade...e surgiu o cavalo”
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- Mestre de Equitação
- Mensagens: 1146
- Registado: domingo mar 19, 2006 7:16 am
Olá Tânia,
Não me estava a referir ao curso de Elvas, porque até se sabe para que serve.
Não duvido da sua paixão pelos cavalos, aliás a questão só se levantou relativamente à área da equitação e o curso é muito mais abrangente.
Espero que esteja credenciada para dar aulas a miúdos, a ESAE apesar de referir no programa do curso "o ensino da equitação" não pode credenciar os seus alunos como monitores ou instrutores (mesmo tendo como professor o Equitador Chefe da ENE), pode é propô-
-los a exame.
Luis Pedro
Não me estava a referir ao curso de Elvas, porque até se sabe para que serve.
Não duvido da sua paixão pelos cavalos, aliás a questão só se levantou relativamente à área da equitação e o curso é muito mais abrangente.
Espero que esteja credenciada para dar aulas a miúdos, a ESAE apesar de referir no programa do curso "o ensino da equitação" não pode credenciar os seus alunos como monitores ou instrutores (mesmo tendo como professor o Equitador Chefe da ENE), pode é propô-
-los a exame.
Luis Pedro